A realidade veio à tona: as medidas ESG não fazem o menor sentido

A farsa ESG não durou nem uma década, antes que seus fracassados resultados demonstrassem que essas pautas progressistas não são nada além de uma estratégia estatal para diminuir as nossas liberdades.

O termo ESG tem estado cada vez mais em evidência nos últimos anos. Essa pequena sigla, que contém as iniciais do termo: “Environmental, social, and corporate governance” - ou governança ambiental, social e corporativa -, tem sido aplicada como uma verdadeira regra quase inevitável, tanto em empresas, quanto nos governos. Nós já tratamos desse tema com mais detalhes no vídeo: “Entenda as 3 LETRAS que vão te custar muito CARO” - link na descrição. Hoje, contudo, iremos tratar apenas das consequências dessa brincadeira, decorridos alguns anos do início da implantação das medidas ESG por países e empresas.

O fato é que essa história se tornou uma verdadeira coqueluche. A pauta ESG foi um mantra repetido à exaustão na COP21, realizada em 2015, em Paris. Naquela ocasião, 196 países assumiram o compromisso de adotar tais pautas para combater as “mudanças climáticas” e outros problemas sociais. A partir daí, o termo ESG esteve presente em praticamente todos os setores da sociedade, da política e da economia.

Essas pautas progressistas passaram a ter um grande espaço na mídia tradicional, bem como na ONU e em outros organismos globalistas. Os atores de Hollywood adotaram esse discurso com vigor. As grandes empresas também embarcaram nisso - afinal de contas, a estratégia ESG virou um grande diferencial competitivo. Foram criados, inclusive, fundos de investimentos voltados para empresas que assumiram compromissos de governança social e ambiental. Até mesmo o governo Lula tem usado esse tipo de estratégia como pretexto para fundamentar os seus fracassados programas de governo.

Como a sigla original sugere, o compromisso ESG não se refere apenas às questões ambientais – que são mais evidentes –, mas também às chamadas questões de “justiça social”. Este último ponto se tornou ainda mais evidente após o fatídico caso de George Floyd, nos Estados Unidos. Na sequência da repercussão desse triste caso, grandes empresas, como Apple, Meta e Pfizer, se comprometeram a investir um montante de US$ 340 bilhões nas causas sociais. Até aí, as pautas ESG pareciam estar funcionando muito bem, obrigado - tanto para melhorar o mundo, quanto para criar um diferencial competitivo para as empresas que abraçaram a lacração.

Porém, decorridos 8 anos do início da adoção dessas estratégias, a coisa subiu no telhado - e por uma série de fatores. Muito rapidamente, as pessoas perceberam que essa história de ESG não passava de puro marketing lacrador. Havia muita propaganda envolvida, mas pouco resultado prático observado. Está aí mais um fenômeno da informação descentralizada e distribuída: pautas lacradoras não conseguem se manter por muito tempo, sem serem imediatamente questionadas pelas pessoas. Aliás, essas medidas passaram a ser cada vez mais tratadas como uma simples manifestação de tendências “woke”.

Só que a desconfiança em relação aos interesses por trás das medidas ESG não parou por aí. O questionamento também se dirigiu à questão do chamado “greenwashing”. Esse termo se refere ao ato de empresas se utilizarem de investimentos sociais e ambientais para limpar suas cagadas e melhorar sua imagem perante o público. Para muitas empresas poluidoras ou que exploram mão de obra mal remunerada mundo afora, realizar investimentos ESG acabou se mostrando um grande negócio. E é por isso, inclusive, que muita gente já está abandonando esse rótulo: ele já ficou muito queimado perante o grande público. Mesmo as empresas que ainda possuem programas sociais e ambientais estão se desvinculando desse adjetivo.

Porém, os problemas com o ESG não param por aí: a coisa vai muito mais além. O fato é que todas essas medidas podem, inclusive, ser contraditórias entre si. Pense, por exemplo, que a redução nas emissões de carbono - essa que é uma pauta tipicamente ambiental -, vai, invariavelmente, piorar a vida das pessoas mais pobres, prejudicando o lado das pautas sociais. Existem ainda outros exemplos gritantes. Veja que os carros elétricos são glorificados como importantes agentes em favor das pautas ambientais. Contudo, a mineração do lítio, necessário para a produção das baterias desses carros, traz consigo sérios problemas sociais e para o meio ambiente. Veja que os carros elétricos, portanto, são uma grande falcatrua ESG.

De forma geral, não são as palavras vazias que se configuram como o grande problema por trás das pautas ESG. O grande problema mesmo é o ambientalismo woke, unido ao pensamento de esquerda, disfarçado de progressismo social. Muita gente já está percebendo esse fato - tanto os consumidores quanto os empreendedores. Toda essa história de ESG nada mais é do que uma desculpa para implementar, em nível global, as pautas dessa gente de esquerda, tudo isso às custas do desenvolvimento humano e do bem-estar de bilhões de pessoas.

Só que como qualquer outra pauta tipicamente de esquerda, as medidas ESG não estão apenas incomodando o grande público: elas estão se mostrando um verdadeiro fiasco econômico. Como sempre acontece quando algum grau de socialismo é implantado, a realidade já bateu à porta. Diversos governos de esquerda, inclusive, estão abandonando suas políticas ESG, por conta dos aspectos econômicos.

A Alemanha, por exemplo, vai cortar os subsídios para os carros elétricos - medida que durou alguns anos por lá, até se tornar um mero fardo fiscal. Antes dos alemães, foram os franceses que acabaram abandonando os subsídios para esses veículos. Já os famosos fundos de investimentos em empresas ESG estão dando prejuízo para os seus investidores. A verdade é que não entregar lucros para os acionistas e criar déficits públicos não parece mesmo ser uma boa ideia.

O resumo dessa história, portanto, é que todos esses aspectos – envolvendo causas ambientais e sociais, agrupadas sob o bonito título de “ESG” – não passam de pura politicagem globalista. O esforço conjunto de quase 200 países e de grandes empresas e fundos de investimentos, que tipicamente estão ligados aos políticos, não passa de mais uma estratégia para aumentar o poder estatal, controlar a população e ganhar ainda mais dinheiro. Não há qualquer interesse altruísta nessa história. Trata-se, mais uma vez, de marketing globalista visando aumentar o poder do estado, através de profecias apocalípticas sobre o inevitável fim do mundo.

Como sempre acontece, nesses casos não há qualquer tipo de progresso econômico e social quando essas medidas são levadas a cabo. Veja, por exemplo, que as estratégias de investimentos em carros elétricos – e em empresas ditas “verdes” – não levaram a lugar algum. Na maior parte dos casos, quem colocou dinheiro nessa brincadeira acabou perdendo sua grana, porque esses negócios simplesmente são inviáveis do ponto de vista econômico. Porém, infelizmente, é bem provável que todos os políticos tenham ficado mais poderosos ao longo desse percurso de alguns poucos anos.

Preocupações com o meio ambiente, com a sociedade e com as pessoas são legítimas e isso faz parte da natureza humana. É por isso que iniciativas privadas direcionadas a essa área não são apenas louváveis: elas são inevitáveis. As pessoas gostam das pautas de preservação do meio ambiente, de cuidado com outras pessoas; por isso esse tipo de agenda acaba se configurando, realmente, num diferencial competitivo entre as empresas. Programas de cunho social e ambiental surgem espontaneamente a todo momento, e empresas direcionam grandes quantidades de recursos para essas áreas, a fim de valorizar a sua própria marca.

Contudo, quando essas iniciativas partem do estado, os resultados são sempre os piores que se possa esperar. E a coisa se torna ainda mais deletéria quando não temos apenas um governo envolvido, mas quase todos os governos mundiais, atuando em conjunto para fundamentar essas pautas. Quando esse tipo de situação acontece, podemos ter certeza de que não há aí nenhum genuíno interesse, nem para com o meio ambiente, nem para com as pessoas. É pura politicagem globalista mesmo.

Ao que tudo indica, as pautas ESG estão subindo no telhado - e é muito bom que seja assim. Além do fato de essas 3 letrinhas em conjunto não significarem absolutamente nada, tudo o que foi feito nesse aspecto se refere apenas ao aumento do poder do estado em detrimento da liberdade das pessoas. Mas você pode ficar tranquilo quanto a isso: a iniciativa privada vai continuar perseguindo a melhoria da vida dos indivíduos e a preservação do meio ambiente, porque isso é uma tendência natural do ser humano. E, portanto, essas iniciativas têm muito valor no mercado. E você também pode ficar tranquilo quanto às intenções do estado. Em breve, algum outro novo termo vai surgir, para ser empurrado goela abaixo, para toda a sociedade, por meio dos políticos, da mídia e, é claro, das grandes corporações - os amigos do rei.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Governan%C3%A7a_ambiental,_social_e_corporativa

https://www.youtube.com/watch?v=_J-dwVQ9r9s