Caí no Golpe do Pix e agora?

Se você caiu em um golpe envolvendo o Pix, o seu banco vai dizer que não há nada a fazer. Mas eles estão mentindo e tenho como provar!

Se você não foi vítima de um golpe de Pix, provavelmente conhece alguém que foi. As vítimas, assim que identificam o golpe, recorrem aos seus bancos informando o ocorrido e têm as figuras de seus gerentes ou assessores informando-lhes que não há nada a fazer.

Mas eu lhe conto uma coisa, isso é uma mentira e uma mentira muito grande. Não só há solução, como a solução é usar o monstro contra ele mesmo.

Ou seja, usar todo o aparato governamental contra as instituições abastecidas por ele.

Você sabe o que é MED? O MED é um mecanismo exclusivo do Pix criado pelo Banco Central para facilitar as devoluções em caso de fraudes, aumentando as possibilidades da vítima reaver os recursos.

Para que isso aconteça você deve registrar o pedido de devolução na sua instituição em até 80 dias da data em que fez o Pix, quando for vítima de fraude, golpe ou crime.

Funciona assim:

Você reclama na sua instituição; ela avalia o caso e, se entender que faz parte do MED, o recebedor do seu Pix terá os recursos bloqueados da conta; o caso é analisado em até 7 dias. Se concluírem que não houve fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas você receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente).

O MED também pode ser utilizado quando existir falha operacional no ambiente Pix da sua instituição, por exemplo, quando ela efetuar uma transação em duplicidade. Nesse caso, ela avalia se houve a falha e, em caso positivo, em até 24 horas o dinheiro é devolvido.

Mas apenas pedir ao seu banco, para que analise não é suficiente nesse país liderado por um ex-habitante de prédio com saída restrita. Portanto, farei um passo a passo para garantir que, seu pedido não apenas seja analisado, mas também seja devolvido seu dinheiro.

Reforço, faça isso apenas em casos evidentes de golpes. A sequência de ações deve ser a seguinte:

1- Imediatamente informar seu banco do golpe e pedir que seja aplicado o MED no seu caso;
2- Entrar na delegacia online da sua cidade e fazer um boletim de ocorrência online;
3- Acessar o site do banco/instituição responsável e abrir um protocolo de reclamação anexando o BO feito (não importa que seja provisório);
4- Com esse mesmo protocolo de reclamação, vá até o site do banco e instituição e procure pelo canal de ouvidoria, é importante que seja feito pelo site e gere um número de protocolo da ouvidoria;
5- Depois de registrado no banco, é necessário ir ao Banco Central do Brasil e registrar uma denúncia com todos os documentos e protocolos. Quanto mais informações tiver, melhor.
6- Após o registro de denúncia no Bacen, acessar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados no portal gov.br e fazer uma comunicação de Incidentes de Segurança contra o banco e a instituição.
7- Caso seus valores estejam em alguma aplicação, então reporte também à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em todos esses 7 passos, é importante colocar o máximo de informações, prints de telas, etc. Não importa se foi dada a confirmação para a realização do resgate ou pagamento do Pix, o banco tem obrigação de cumprir o MED.

Um dos motivos para escrever este artigo é porque tive acesso a dois casos muito parecidos em que as vítimas eram senhoras acima de 60 anos e que seus respectivos gerentes e assessores, juntamente com protocolos do banco, diziam que não havia nada a ser feito. A resposta é NÃO, tem sim, e por "Lei", como eles gostam de se amparar, eles são obrigados a devolver.

Em ambos os casos mencionados das senhoras, fizemos este passo a passo e em menos de 3 dias úteis elas tiveram os valores restituídos. Mas você pode pensar, são apenas dois casos. Sim, seria se o nome do golpista não fosse o mesmo. E foi isso que me motivou a escrever este artigo, para que cada vez mais pessoas saibam como agir contra essa máquina de roubar pessoas de bem, chamada Brasil.

Se você foi ou conhece alguém que foi vítima desse tipo de golpe, envie esse vídeo para essa pessoa.

Não existem garantias de que as vítimas serão ressarcidas, porém este é um movimento contra os golpistas que contam com a complacência do Presidente da nação que não vê problema em roubar para tomar uma cervejinha.

Sim, é muito provável que os ataques e golpes virtuais com o Pix aumentem nos próximos anos. Isso é indicado pela crescente sofisticação dos malwares e trojans bancários, bem como pelo uso de técnicas de engenharia social por parte dos criminosos. E o foco maior são pessoas acima de 65 anos que acreditam na inocência do sistema e na veracidade da Rede Globo.

A conveniência das transações instantâneas e em tempo real oferecidas pelo Pix torna-o um alvo atraente para os fraudadores.

Além disso, a perspectiva de mais países implementarem suas próprias ferramentas de transferência de fundos digitais, impulsionadas pelo avanço tecnológico, pode contribuir para um aumento nos ataques cibernéticos relacionados ao Pix.

Apesar dos investimentos significativos em segurança cibernética feitos pelos bancos, os riscos persistem.

A Febraban alerta especificamente para a recorrência de golpes envolvendo o Pix, especialmente através de técnicas de engenharia social. Portanto, os usuários devem permanecer vigilantes e adotar medidas de segurança ao realizar transações com o Pix, como verificar cuidadosamente os detalhes da transação e garantir que estão utilizando ambientes seguros ao fazer pagamentos online.

Isso significa que é perigoso usar os aplicativos de bancos e fazer transferências via Pix?

É importante ficar claro que relatórios que apontam o panorama da cibersegurança são comumente usados para que as empresas e bancos possam se preparar e se antecipar aos riscos, investindo em tecnologia e segurança. Os bancos investem cerca de R$ 3,5 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança - valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI - para "garantir a tranquilidade de seus clientes em suas transações financeiras cotidianas", afirma a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

O que realmente importa é que já passou da hora de todos usarmos o Bitcoin como moeda de troca. Passou da hora das pessoas entenderem e utilizarem realmente o Bitcoin no seu dia a dia, mas para que isso aconteça, é necessário pessoas que empreendam com o Bitcoin, desenvolvam negócios, formas de pagamento, etc., que sejam acessíveis e de fácil compreensão, desde uma criança de 6 anos até um idoso de 85 anos.

Realmente, desejamos que este artigo desperte o empreendedor que existe em você e que saiba que o mundo clama pelo Bitcoin peer to peer mas, para que isso aconteça, precisam existir soluções e invenções que facilitem o uso.

Em resumo, fica claro que a questão dos golpes e fraudes envolvendo o Pix é um problema real e que afeta muitas pessoas. No entanto, é crucial entender que há medidas que podem ser tomadas para lidar com essas situações e recuperar os recursos perdidos. O mecanismo de devolução especial do Pix, conhecido como MED, oferece uma via para que as vítimas possam buscar restituição de forma eficaz.

Portanto, este é um apelo para a ação e para a colaboração de todos os envolvidos - desde as vítimas até as instituições financeiras e as autoridades reguladoras - na construção de um ambiente mais seguro e confiável para as transações financeiras digitais. Com esforços conjuntos e com uso do Bitcoin podemos minimizar os riscos e garantir uma experiência financeira mais protegida e transparente para todos, e saibam que isso, mais cedo mais tarde, irá acontecer. Esperamos que seja mais cedo e que esses dois velhos autores possam aproveitar esse novo mundo.

Referências:

https://www.gov.br/anpd/pt-br/canais_atendimento/agente-de-tratamento/comunicado-de-incidente-de-seguranca-cis
https://falabr.cgu.gov.br/web/home
https://www.bcb.gov.br/meubc/rankingreclamacoes
https://www.bcb.gov.br/meubc/registrar_reclamacao
https://www.gov.br/pt-br/servicos/registrar-reclamacao-contra-instituicao-supervisionada-pelo-banco-central