Num universo televisivo onde o Teleton e o Criança Esperança projetam solidariedade, a verdade oculta revela-se: a descentralização emerge como farol da autonomia.
Os eventos televisivos, como o Teleton e o Criança Esperança, são frequentemente usados pela mídia como cortina de fumaça para encobrir as atrocidades que ela mesma perpetua na sociedade. Embora a caridade seja uma maneira legítima de direcionar recursos, quando vinda da grande mídia, a desconfiança é prudente, dada a recorrência de escândalos, como tráfico de pessoas e abuso de menores.
Em uma sociedade libertária, a abordagem seria descentralizada, eliminando a necessidade de intermediários e direcionando os recursos diretamente para quem precisa. Atualmente, muitas ações se concentram em sinalizar virtude em vez de gerar impacto positivo. O Teleton e o Criança Esperança, entre outros, não resolvem efetivamente a questão da ajuda às pessoas necessitadas; em vez disso, eles incentivam doações através de intermediários, muitos dos quais têm históricos questionáveis.
A confiança na grande mídia é comprometida, dada sua participação em atividades questionáveis no passado. Em uma sociedade libertária, onde o capital é aberto e a criptomoeda como o Bitcoin é prevalente, não haveria dependência dessas mídias, muitas das quais são sustentadas pelo Estado.
A internet, uma maravilha que reduz as barreiras entre quem precisa de ajuda e quem pode contribuir, é uma ferramenta poderosa. Quanto maior a liberdade na internet, menor o poder das grandes mídias. As gerações mais jovens estão se distanciando das notícias tendenciosas e manipuladoras das emissoras de televisão.
A mesma mídia que orquestra campanhas como Criança Esperança e Teleton, revela sua ambivalência ao resistir à liberdade na internet, como evidenciado na massiva promoção da Lei PL 2630. Em nossa exploração da descentralização, percebemos a ironia: embora promova eventos altruístas, essa mídia reluta em conceder autonomia na era digital. O contraste entre a benevolência televisiva e a resistência online destaca a necessidade de repensar o papel das grandes mídias. A descentralização não apenas desvenda a cortina da benevolência, mas também questiona a relutância em permitir a liberdade na esfera virtual. Um paradoxo intrigante a ser considerado.
A tentativa das grandes emissoras de monopolizar os meios está se tornando obsoleta à medida que mais pessoas abandonam essas plataformas antigas em favor de fontes mais descentralizadas. A descentralização desmascara campanhas como o Criança Esperança e o Teleton, revelando a sujeira escondida por trás da cortina da benevolência.
A sociedade está se afastando cada vez mais desse emaranhado chamado grande mídia. Antes, todos queriam fazer parte disso, mas a descentralização está expondo a sujeira debaixo do tapete. Um dia, a televisão como a conhecemos pode chegar ao seu fim. O importante não é se isso vai acontecer, mas quando.
Eis aqui alguns exemplos de como a descentralização é retratada de forma positiva em diversas mídias:
Na busca por respostas sobre a confiabilidade da televisão, podemos lembrar das palavras de Neil Postman, autor de "Amusing Ourselves to Death", que argumentou que a televisão, como meio de comunicação, está mais preocupada em entreter do que informar. A descentralização proposta em uma sociedade libertária encontraria eco nas críticas de Postman sobre a superficialidade da televisão.
Refletindo sobre o poder da grande mídia, é difícil não lembrar da distopia apresentada por George Orwell em "1984", onde o controle da informação era uma ferramenta poderosa para manipular a sociedade. Assim como na obra, a descentralização proposta seria uma maneira de escapar desse controle, onde a liberdade da internet desafia a narrativa imposta pelas grandes emissoras.
Falando em descentralização e liberdade, as ideias de Ludwig von Mises, especialmente em "Ação Humana", ressoam. Em uma sociedade onde o capital é livre e as transações ocorrem diretamente, sem intermediários centralizados, as propostas misesianas de livre mercado e autonomia individual se tornam mais tangíveis.
Ao considerar a mídia como uma influência na formação da opinião pública, somos lembrados da obra "Manufacturing Consent", de Noam Chomsky e Edward S. Herman. A descentralização proposta seria uma forma de escapar do controle dessas megaempresas midiáticas, evitando que moldem e manipulem a percepção pública.
Quanto às referências cinematográficas, é interessante lembrar de "Network: Rede de Intrigas", filme que critica a manipulação da opinião pública pela mídia. Em um cenário de descentralização, o público teria mais controle sobre o que consome, escapando dos jogos de interesses por trás das grandes campanhas televisivas, como o Teleton e o Criança Esperança.
Na jornada por uma sociedade libertária, é crucial entender a dinâmica cultural que molda nossas percepções. Aqui, o clássico "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury entra em cena, alertando sobre os perigos de uma sociedade onde a informação é suprimida. A descentralização proposta proporcionaria um contraponto a essa visão distópica, garantindo a preservação do conhecimento e a autonomia intelectual.
A relação entre a mídia e o Estado, tão criticada por teóricos como Noam Chomsky, encontra eco na trama de "V de Vingança", onde um regime totalitário manipula a informação para controlar a população. A descentralização proposta seria uma revolta contra esse controle, permitindo que as pessoas escolham suas fontes de informação sem a influência de uma autoridade central.
Considerando a influência da televisão na formação de opinião, é difícil não lembrar da série "Black Mirror", que explora distopias tecnológicas. A proposta de descentralização traria uma luz de esperança, sugerindo que as escolhas individuais e a autonomia poderiam prevalecer sobre os perigos apresentados por esses futuros sombrios.
Ao contemplar o papel das grandes emissoras na sociedade, a crítica de Aldous Huxley em "Admirável Mundo Novo" ressoa. A proposta de uma sociedade libertária seria uma tentativa de escapar do condicionamento massivo, permitindo que as pessoas busquem conhecimento e significado fora das narrativas impostas pela mídia convencional.
Em um paralelo entre a realidade e a ficção, "Wag the Dog" destaca como a mídia pode ser usada para manipular a percepção pública e distrair a atenção de questões críticas. A descentralização proposta seria uma resposta a essa manipulação, colocando o poder de informação de volta nas mãos das pessoas e afastando-se das artimanhas da "fabricação do consenso".
Concluindo, a proposta de uma sociedade libertária, inspirada nas ideias de pensadores como Ludwig von Mises e críticos da mídia como Neil Postman, Noam Chomsky, e obras ficcionais como as de George Orwell, Ray Bradbury, Aldous Huxley, além de produções como "V de Vingança", "Black Mirror" e "Wag the Dog", emerge como uma alternativa promissora. Essa visão defende a descentralização como uma forma de escapar do controle e manipulação da informação pelas grandes emissoras, como exemplificado por eventos televisivos como o Teleton e o Criança Esperança. A autonomia individual, a liberdade de informação e a capacidade de escolher fontes sem a influência de autoridades centrais são fundamentais nessa proposta. À medida que a sociedade se afasta das tradicionais plataformas de mídia em direção a fontes mais descentralizadas, pode-se vislumbrar um futuro onde a autonomia intelectual e a busca pelo conhecimento prevaleçam sobre as narrativas impostas pela mídia convencional.
https://www.amazon.com.br/Amusing-Ourselves-Death-Discourse-Business/dp/014303653X
https://www.amazon.com.br/1984-George-Orwell/dp/8535914846
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2023/08/08/marcius-melhem-vira-reu-por-assedio-sexual-contra-tres-mulheres.ghtml
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/09/15/ator-jose-dumont-e-preso-por-armazenar-pornografia-infantil.ghtml
https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/ex-diretora-da-globo-revela-assedios-sexuais-se-transar-comigo-ganha-o-que-quer
https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2256735