Muito em breve, ao que tudo indica, a Bolívia dará uma guinada para o capitalismo nas próximas eleições.
A Bolívia, país oficialmente denominado de Estado Plurinacional da Bolívia, possui aproximadamente o tamanho do estado do Mato Grosso. Está localizada no centro-oeste da América do Sul, fazendo fronteira com o Brasil, o Paraguai, a Argentina, o Chile e o Peru. Com população multiétnica estimada em cerca de 12 milhões de habitantes, algo próximo a população do estado do Paraná, possui como principais línguas faladas o espanhol, o quíchua e o aimará.
A história da Bolívia é bastante conturbada. Para exemplificar tal afirmação, basta dizer que, em determinado momento, quando o país ainda fazia parte do departamento espanhol do Alto Peru, chegou a solicitar formalmente que fosse anexado pelo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, pedido que não foi atendido por Dom Pedro I.
Fato é que, desde o início da existência da Bolívia como nação independente, o país sempre esteve num estado permanente de revoluções e guerras civis. Além disso, desde o século XX, o país não apenas passou por um golpe militar, como também, no chamado período de “Redemocratização”, a esquerda alcançou o poder por meio de partidos como o Movimento Nacionalista Revolucionário Boliviano, Unidade Democrática Popular, Movimento Revolucionário de Esquerda, Partido Comunista da Bolívia, entre outros.
Com um histórico desses, não é por acaso que a Bolívia se consolidou como sinônimo de país pobre e atrasado no continente. Mas, ao que tudo indica, parece que o povo boliviano acordou e, muito em breve, poderemos estar diante do que pode vir a ser um fato histórico, uma guinada do país para o capitalismo, devido a mudança de mentalidade dos habitantes da Bolívia, de um pensamento esquerdista para uma mentalidade mais capitalista.
(PAUSA)
A notícia da eleição de alguém mais à direita na Bolívia é, deveras, animadora para todos aqueles que acreditam na liberdade e, talvez, desesperadora para todos aqueles que apoiam ou simpatizam com o projeto de poder totalitário do Foro de São Paulo. Sendo assim, é preciso cautela. Não se pode comemorar o resultado antes da hora, pois, sabendo do que o Foro de São Paulo é capaz para se manter no poder, não é difícil imaginar que tudo ainda pode acontecer antes, durante e depois dessas eleições.
Não obstante, além de animadora, a notícia de que a direita tem chances de levar as eleições na Bolívia é, no mínimo, surpreendente. Vale ressaltar que até algum tempo atrás, seria difícil cogitar a hipótese de que a Bolívia estaria próxima de se livrar da praga comunista.
Há não muito tempo, a esquerda estava voltado ao poder prendendo a oposição, como ocorreu com Jeanine Añes, e propondo alterações constitucionais para mascarar o golpe de Evo Morales, uma das figuras mais nefastas, demoníacas e abjetas que já pisaram nesse planeta, tal qual Lula da Silva – o Aiatolá de Garanhuns – Hugo Chaves, Nicolás Maduro, et caterva do famigerado Foro de São Paulo. Que todos eles queimem no mármore do inferno!
(PAUSA)
Evo Morales e Luis Arce seguiram à risca a cartilha esquerdista. Ambos, figuras execráveis: sendo o primeiro, conhecido pelas estatizações que sacramentaram o socialismo naquele país; e o segundo por acelerar a tragédia implementada pelo primeiro, jogando o país na completa bancarrota, num dueto infernal à imagem e semelhança de Chaves e Maduro ou de Lula e Dilma.
Em síntese, como sempre ocorre nos países socialistas, ao final dos mandatos, após prometerem o céu, a única coisa que a esquerda entregou foi o inferno na terra. A consequência do socialismo na Bolívia foi fazer com que o país que era conhecido por ser um exportador de gás natural e que tinha uma expectativa de futuro promissor, pois contava com recursos naturais abundantes, além de uma demografia positiva e crescente, atualmente, segue a mesma senda de países como Cuba e Venezuela: isolamento internacional, moedas destruídas, controle de preços, desemprego, economia estatizada e estagnada, inflação fora de controle devido a impressão desenfreada de papel colorido, filas por toda a parte.
Ao que tudo indica, depois de décadas de esquerdismo, parece que finalmente os bolivianos aprenderam com a dor e perceberam o óbvio: o comunismo, o socialismo, o anticapitalismo, o coletivismo, ou como é que queiram chamar esse terraplanismo econômico anticientífico, não funciona.
De forma inesperada, até mesmo para os mais otimista dos defensores da liberdade, a expectativa é que os bolivianos elejam um candidato a presidente de direita nas próximas eleições, que serão realizadas dia 17/08/2025 – fato que não ocorria há, pelo menos, 20 anos.
Em reportagem da AFP denominada “Sem Pão, Sem Gasolina e Sem Dólares: A Crise na Bolívia Antes das Eleições”, um dos entrevistados - um trabalhador autônomo de La Paz, que não declarou em quem votaria - disse a seguinte frase, logo no início da reportagem: “Estamos esperando com muita ansiedade a chegada das eleições para mudar esse modelo que nos empobreceu bastante”.
Repararam? Observe que o entrevistado falou em “mudar esse modelo que nos empobreceu bastante”, e não, meramente, em trocar de candidato porque ele é ruim ou corrupto; ou, em reformar ou consertar o modelo atual porque é bom mas não está sendo aplicado corretamente.
Sem querer parecer ufanista ou querer fazer extrapolações partindo de uma parte para o todo: Tal frase pode ser um indício de uma mudança de mentalidade dos indivíduos daquele país: As pessoas, num dos países mais esquerdistas do continente, perceberam que há uma relação necessária e inafastável, uma relação de causa e consequência, entre a aplicação de políticas socialistas e o surgimento, manutenção e aumento da pobreza, no local onde a referida política se aplica. Isso é um bom sinal!
Talvez seja um indício de que toda a mentalidade estatista e socialista que se mantém de pé de maneira forçada, está sucumbindo com o peso da mentalidade de liberdade, que se sustenta de maneira espontânea. Não importa o quanto o estado tente mentir ou esconder a relação entre o afastamento das liberdades e a miséria, o povo sempre acaba percebendo que onde o estado cresce, a qualidade de vida diminui.
(PAUSA)
As eleições estão acirradas, mas, pelo menos, os dois candidatos que lideram as intenções de voto têm inclinações bem mais capitalistas que os antecessores deles. Vamos conhecê-los.
O Melhor colocado é Samuel Dória Medina, com 21,5% das intenções de voto. Ele é um empresário boliviano que disputa a Presidência da República pela quarta vez. A fortuna dele é proveniente de uma empresa familiar de cimento, que foi vendida a um grupo estrangeiro por 300 milhões de dólares. Atualmente, ele é o dono de franquias da Burguer King na Bolívia e também investe no setor hoteleiro do país. Ele é do Partido Unidade Nacional, classificado como de centro-direita, que tem como base eleitoral a classe média urbana e, caso vença, afirmou que pretende acabar com os subsídios, romper com o estatismo e alcançar uma economia capitalista competitiva e aberta ao mundo.
Depois dele vem Jorge Quiroga, com 19% das intenções de voto. Ele foi ex-Presidente da Bolívia nos anos 2000, por 1 ano. Estudou nos Estados Unidos e se autodenomina um liberal que quer enxugar o estado e privatizar todas as empresas públicas deficitárias.
Embora seja considerado um candidato de direita pela grande imprensa, uma análise mais detalhada mostra que Quiroga concorre ao pleito presidencial boliviano pela Aliança Livre, que é formada pela coligação do Partido Frente Revolucionária de Esquerda, que é marxista, com o Partido Movimento Democrata Social, que alega ser liberal econômico e conservador.
É preciso estar atento a Quiroga caso ele seja eleito, pois existe a chance de marcar a chegada de um pretenso novo caudilho sul-americano ao poder.
Se por um lado, a aliança dele com um partido de esquerda possa ser meramente estratégica, no sentido de ganhar os votos da esquerda, supostamente não alinhada nem a Evo Morales e nem a Luis Arce, por outro lado, a plataforma dele defende uma reforma constitucional e a agressão, a prisão e a expropriação de pessoas corruptas – o que pode mascarar mais um projeto de implantação de regime totalitário no continente, uma vez que as reformas constitucionais podem ser usadas para consolidar o esquerdismo, enquanto a suposta perseguição a corruptos pode ser, na verdade, usada para perseguir qualquer oposição política.
O Candidato de Evo Morales, Andrônico Rodrigues, é cientista político e líder sindical dos “cocaleiros”, pretenso representante da terceira via com popularidade em queda, sendo também o atual Presidente do Senado. Ele conta com 6,1% dos votos.
Eduardo Del Castillo, o poste de Luis Arce, tem 2,1% dos votos, sendo o 7° colocado nas pesquisas.
Votos brancos e nulos somados formam 22% do eleitorado. Indecisos estão em 12%, quantidade insuficiente para eleger qualquer um dos esquerdopatas.
Conforme se observa, nem o candidato de Evo Morales e nem o Candidato de Luis Arce têm chances de ganhar, o que significa dizer que quem tem chances de melhorar é a Bolívia, abraçando o capitalismo e se libertando desses dois filhotes do Foro de São Paulo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia
https://youtu.be/ma8E_O2Ol2A?si=ont6pITePG5D98Wj
https://youtu.be/YUR8-6qi6GA?si=h86wp7bQLwQhK5Fk
https://www.youtube.com/watch?v=QNJ2NbVnrYI
https://en.wikipedia.org/wiki/Samuel_Doria_Medina
https://en.wikipedia.org/wiki/National_Unity_Front