JACK DANIEL'S desiste de SER LACRADORA após BOICOTE promovido por CLIENTES CONSERVADORES

Mais uma grande empresa norte-americana não aguentou a pressão e abandonou a agenda woke de uma vez por todas.

Go woke, go broke. A mais nova empresa a abandonar a agenda lacradora, nos Estados Unidos, foi a célebre fabricante de bebidas destiladas Jack Daniel’s. Bem, na verdade, quem tomou essa decisão foi a empresa dona desse rótulo - a gigante do ramo de bebidas Brown-Forman. O anúncio da descontinuação das políticas progressistas da empresa veio na sequência da divulgação de resultados financeiros mais do que decepcionantes. As ações da empresa despencaram, por conta das constantes quedas nas vendas de seu famoso uísque, o carro-chefe da companhia - algo próximo dos 10%, no intervalo de apenas 1 ano.
Ainda é possível encontrar, no site da empresa, seu “código de conduta” lacrador, onde se pode ler pérolas como: “Nós acreditamos que a diversidade e a inclusão criam times melhores, mais fortes e mais bem-sucedidos”. A verdade, contudo, é que o fim das políticas woke na companhia parece ser uma decisão irreversível. Inclusive, a página dedicada a essas pautas, no site da Brown-Forman, já foi retirada do ar.
Mas onde foi que essa história começou? Não faz tanto tempo assim: a onda woke na empresa detentora das bebidas Jack Daniel’s foi instituída em 2020, na sequência dos protestos do Black Lives Matter. Só por aí já dava para perceber que não vinha coisa boa pela frente. Nessa época, a empresa decidiu lançar seu programa de “diversidade, equidade e inclusão”. Dentre outras medidas, as políticas a serem adotadas facilitariam o acesso de mulheres e minorias a vagas de emprego, em detrimento de homens bancos heterossexuais.
No ano seguinte, a Jack Daniel's lançou uma campanha lacradora, composta por uma minissérie de 3 episódios, contando com a presença de 3 drag queens norte-americanas. Obviamente, a repercussão entre o público-alvo dessas bebidas não foi nada positiva. Em resposta às críticas, uma das estrelas dessa campanha, a drag queen Manila Luzon, reagiu, afirmando publicamente que todos os que reclamavam dessas políticas de lacração não passavam de bebês chorões. Como era de se esperar, a paciência dos consumidores, que nunca é muito grande, acabou ainda mais rápido.
Em abril do ano passado, Pauly Michaelis, um morador de Nova Jersey que afirmava ser “o maior apoiador e defensor do uísque Jack Daniel's” publicou, em suas redes sociais, um vídeo literalmente queimando vários itens relacionados à empresa - como óculos e uma placa de madeira. O combustível, obviamente, foi o próprio uísque - extraído de garrafas consideravelmente caras. Nas suas palavras: “Por mais de 150 anos, desde 1866, esta bebida sempre foi associada a cowboys, guerreiros, motociclistas, bandas de rock selvagens e todos os americanos durões. Agora, a empresa se tornou WOKE.”
Pois bem: agora, que os resultados financeiros negativos chamaram a atenção, a Brown-Forman parece realmente ter abandonado a agenda lacradora. A porta-voz da empresa afirmou que a companhia irá desativar suas atividades da agenda progressista, a fim de “evoluir a sua estratégia de diversidade e inclusão” - e sabe-se lá o que isso significa. Na prática, trata-se de uma mera desculpa formal para descontinuar um programa fracassado de negócios.
Só que a coisa não para por aí: a dona da Jack Daniel's também encerrou um bônus que era concedido a seus executivos, por conta de resultados alcançados em suas políticas de diversidade e inclusão. Sim, isso realmente existia - que incentivo maravilhoso, não é mesmo? É fácil imaginar como os executivos da empresa começaram a privilegiar a diversidade em suas equipes, em detrimento dos resultados - apenas para engordar suas remunerações. Excelente ideia, parabéns aos envolvidos!
A verdade, contudo, é que a real causa do abandono da agenda woke por parte da Brown-Forman foi a realização de uma onda de boicote ao uísque Jack Daniel’s. Um dos grandes promotores desse boicote foi o produtor de conteúdo e conservador Robby Starbuck, que regularmente incentiva seus mais de 500 mil seguidores nas redes sociais a não consumirem produtos de determinadas marcas ligadas à agenda progressista. Seu objetivo alegado é "trazer a sanidade de volta aos negócios norte-americanos". Starbuck, inclusive, repercutiu a decisão da Brown-Forman em suas redes, afirmando que mais uma “missão” havia sido cumprida. 
Obviamente, esse caso não é único - isso tem se tornado cada vez mais frequente nos últimos tempos. Poucos dias atrás, foi a vez da Harley-Davidson cair fora da agenda woke. Sim: essa icônica empresa parecia ter se esquecido de que “nasceu para ser selvagem”, preferindo ser apenas lacradora. Para você ter uma ideia do tamanho do buraco: o CEO da companhia, Jochen Zeitz, um defensor da sustentabilidade - pois é - chegou a se comparar ao Talibã, recentemente. Na verdade, ele seria um “Talibã sustentável” - segundo suas próprias palavras.
Nos últimos anos, a famosa fabricante de motocicletas adotou uma série de medidas que incluíam, até mesmo, a preferência por fornecedores que adotassem políticas woke. Pois é: nada de escolher insumos pela melhor qualidade: o que interessa é o fornecedor ter um logotipo de arco-íris. Também nesse caso, a queda nos lucros e no valor de mercado da empresa parece ter influenciado na decisão de abandonar a agenda progressista.
Porém, o caso mais marcante parece ser mesmo o da cerveja Bud Light - marca que pertence à Anheuser-Busch InBev. Em abril do ano passado, a marca lançou uma campanha publicitária protagonizada pela influenciadora trans Dylan Mulvaney que, obviamente, foi muito mal-recebida. Nos meses que se seguiram, as vendas dessa cerveja - que já chegou a ser a mais vendida dos Estados Unidos - caíram brutalmente. Por conta disso, a AB Inbev amargou prejuízos na ordem de US$ 400 milhões. Realmente, custa muito caro ser woke.
Mas, afinal de contas, o que explica esse fenômeno? Seria preconceito por parte do povo norte-americano? Mente fechada dos consumidores? Falta de espírito de aceitação pelo diferente? Na verdade, não - a coisa é muito mais racional do que uma análise superficial pode levar a crer. Estamos falando, basicamente, de uma reação econômica natural, seguindo as mais básicas leis de mercado. E isso é fácil de entender.
Qualquer iniciativa tomada por um agente econômico demanda esforço e recursos (que podem ser humanos e/ou materiais). Com a agenda woke, a coisa não seria diferente. Incontáveis empresas, mundo afora, têm despejado verdadeira fortunas em suas políticas progressistas de inclusão e diversidade. Campanhas publicitárias, promoção de estudos, formação de equipes - tudo isso demanda muita grana. Só que, até o momento, nada disso tem gerado valor real para a sociedade. Ou, pelo menos, é isso que o mercado indica.
E, como nos ensinam as mais corretas teorias econômicas de que dispomos, sempre que uma empresa desperdiça recursos com algo que o mercado não valoriza, ela tem prejuízo. Na verdade, a relação entre lucro e prejuízo nada mais é do que o resultado financeiro da capacidade de o agente econômico satisfazer as ilimitadas necessidades humanas, usando recursos limitados. Quem é capaz de satisfazer mais o consumidor, gastando menos, tem lucro. E, dentro dessa lógica econômica, a agenda woke é um completo fracasso: ela demanda muitos recursos, mas não produz nada que os consumidores valorizem de verdade. O resultado, portanto, é evidente: prejuízo na certa.
Agora, as empresas estão caindo na real: a lacração não traz retorno financeiro algum, nem muda a sociedade para a melhor. É claro que existe sim uma mentalidade de inclusão e de aceitação que permeia a sociedade humana, e que acompanha a evolução da mentalidade da população, em geral. Mas esse fenômeno é orgânico, é natural - e, portanto, tende a ser mais duradouro, por ser facilmente aceito pelas pessoas.
Contudo, o que os progressistas têm feito é desconsiderar o caráter natural da aceitação, para impor, à força e à exaustão, uma pauta lacradora que não é demandada pela sociedade. Só que como essas pessoas representam uma fatia muito pequena dos consumidores, essas pautas não se transformam em lucro. Pelo contrário: por serem impositivas, as ideias lacradoras são prontamente rejeitadas pelos consumidores. Resultado: prejuízo na certa!
Novamente: não se trata de certo ou errado, de aceitar o diferente ou de ser preconceituoso. Em matéria de economia e mercado, isso é irrelevante. O que está em discussão é, apenas, o fato de que a agenda woke, longe de ser lucrativa ou de representar uma valorização para as marcas que a adotam, causa apenas transtornos e prejuízos para as empresas. E a causa disso é muito simples: ninguém pediu por essa agenda, ninguém sente falta dela - e, especialmente, aqueles grupos que supostamente são defendidos pela turma da lacração, na verdade, não se veem representados nessas políticas. Em resumo: muito barulho, muito auê, muita grana investida, mas pouco resultado.
A queda nas vendas do uísque Jack Daniel's não faliu a Brown-Forman, e provavelmente isso não vai acontecer - mas isso, sem dúvidas, foi suficiente para acender um alerta na cabeça dos executivos. Hoje em dia, depois de tantos exemplos fracassados, ninguém mais quer pagar para ver até onde a agenda woke pode ir. Como diversos casos já demonstraram, séculos de história e de consolidação de uma marca podem ser sepultados por meses de lacração. No fim das contas, não há CEO lacrador que resista a um resultado financeiro negativo. Esse é o peso da agenda woke: ela nada produz, nada protege, nada inclui, mas tudo destrói.

Referências:

https://www.investopedia.com/brown-forman-stock-falls-as-jack-daniels-whiskey-sales-slump-and-revenue-drops-8658519

https://revistaoeste.com/mundo/campanha-de-cerveja-com-trans-da-prejuizo-de-r-195-bilhao/

https://www.brown-forman.com/sites/default/files/team_resources/2022-08/Brown-Forman%20Code%20of%20Conduct_2.pdf

https://www.prnewswire.com/news-releases/jack-daniels-tennessee-fire-and-rupauls-drag-race-alums-celebrate-pride-301314390.html

https://nypost.com/2023/04/12/nj-man-torches-jack-daniels-merch-in-protest-of-woke-company/

https://oantagonista.com.br/mundo/harley-davidson-volta-atras-em-politicas-woke-apos-revolta-de-clientes/