Maneiras Absurdas de como KAMALA HARRIS pode se tornar PRESIDENTE dos EUA

Dentro da demogracinha estadunidense, existem várias formas de Kamala Harris se tornar a nova "presidenta" dos Eua!

Sim, eu sei que o resultado das eleições, a esse ponto, parece apontar para uma vitória do ex-presidente Donald Trump e uma derrota do Partido Democrata, cujo presidente, Joe Biden, recentemente desistiu da candidatura à reeleição. Biden deixou sua vice como candidata à presidência pelos democratas que se encontram em desordem e sem grande apoio popular, precisando apelar totalmente ao "antitrumpismo" para conseguir mais votos.

Porém, tecnicamente falando, existem várias regras e brechas dentro do próprio sistema eleitoral americano que possibilitariam Kamala Harris se tornar a pessoa no comando dos Estados Unidos sem precisar, necessariamente, da maioria dos votos. E não, não estamos falando sobre o sistema de colégios eleitorais por estado que fez com que Trump ganhasse em 2017; é algo bem mais obscuro do que isso.

Pelo sistema americano, as pessoas não votam diretamente no presidente. As eleições são feitas por estados, em que se mede um número para cada estado com base em sua população. O candidato que obtiver a maioria dos votos em um estado acaba levando todos os votos daquele estado. Independente de você achar justo ou não, o fato é que, pelo voto não ser obrigatório, uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas poderiam votar em cada um dos 12 estados com a maior população e obter 270 pontos para o candidato escolhido, alcançando a maioria mesmo que todos os outros estados votem contra ele, ganhando a eleição com somente 0,00001065% dos votos.

Sim, é impossível apenas uma única pessoa votar em todos os estados mais populosos dos Estados Unidos, mas estamos justamente explorando quais brechas existem no sistema eleitoral deles. E, nesse caso, com somente 12 dos 50 estados dos EUA, qualquer um poderia se tornar o presidente eleito. Mas e se você não precisasse nem desses 0,00001065% dos votos? E se alguém pudesse se eleger sem nenhum voto popular?

Isso mesmo que você ouviu, pois, no sistema que citamos anteriormente, existe um grupo de pessoas que agem como intermediadoras dos votos daquele estado para o candidato, com cada partido tendo seu próprio grupo. Porém, esse mesmo eleitor intermediário pode acabar sendo uma carta coringa e não votar no candidato com a maioria dos votos. Embora alguns estados considerem esses votos como inválidos, muitos outros estados não têm consequência alguma para isso, o que poderia, em teoria, até virar o resultado da eleição para qualquer candidato, incluindo a própria Kamala Harris, em caso de um acordo secreto entre esses eleitores e o Partido Democrata.

Muitos podem depois ver isso tudo como ilegítimo ou um golpe contra a democracia, mas vocês estão totalmente errados! Já se esqueceram que só é golpe quando a direita entra no poder? E que, quando é a esquerda fazendo a mesma coisa, se torna uma "proteção à democracia"? O ditador ou presidente pode ter puxado o saco do Lula a vida inteira, mas é só ele dar um golpe ou fazer algo mal visto que toda a imprensa sai correndo para relacioná-lo com Bolsonaro, tal como foi o Pedro Castillo no Peru e tal como está sendo agora com o Maduro na Venezuela, sendo chamado de direitista pelos "especialistas" da mídia.

Os democratas nos Estados Unidos estão caminhando para uma derrota total nas eleições americanas, em que têm pouca chance de vencer e mais nenhum potencial de crescimento para aumentar essa chance. Podemos observar isso com a própria indicação para o vice na chapa de Kamala, sendo o ex-governador de Minnesota Tim Walz, que é um nome já sujo e que não atrai votos pelo seu período caótico como governador, durante o qual houve protestos violentos no estado, com cenas que pareciam zonas de guerra árabe.

Pode não parecer fazer sentido os democratas simplesmente desistirem nesse ponto, já que forçaram até mesmo o próprio Biden a desistir da corrida presidencial. Se fosse para só perder, então que fosse logo com o que já está, não é? Pois bem, com a chapa formada entre a Kamala e o Tim Walz, se torna uma corrida eleitoral da direita conservadora de Trump contra uma ala esquerdista mais radical dentro do Partido Democrata, que, com a derrota, se tornará um argumento mais fácil para os democratas indicarem alguém de centro-esquerda em 2028.

Algo do tipo: "Uma chapa de extrema-esquerda não ganha a eleição. Nós tentamos isso em 2024 e perdemos a eleição; logo, precisamos de uma chapa mais moderada de centro-esquerda para vencer o próximo candidato da direita". Mas, além disso, também podemos pegar nosso chapéu de alumínio na estante mais próxima e ir para o lado mais conspiratório da coisa.

Em 2018, a esquerda, sem saber, acabou pegando um cenário extremamente favorável com a derrota de Haddad, no qual, embora a esquerda tenha derretido momentaneamente, com a vinda da pandemia e a mídia e o judiciário ativamente agindo contra Bolsonaro e a direita de modo geral, se tornou mais fácil para a esquerda usar suas últimas forças e colocar nosso atual pinguço de volta na presidência.

Até o MBL entrou na brincadeira da "coalizão de oposição" ao Bolsonaro, tentando emplacar uma manifestação pelo seu impeachment junto do PSOL e Ciro Gomes, o que se tornou um fracasso completo e derreteu o MBL dentro da própria direita. Mas o ponto aqui é que até o próprio Lula reconheceu abertamente durante a pandemia que foi justamente por esse desastre que eles voltaram ao poder, tuitando que "Ainda bem que a natureza criou esse monstro chamado coronavírus, agora as pessoas veem a necessidade do Estado".

A economia americana parece estar desacelerando, e a criação de novas vagas de emprego está se tornando menor do que o esperado, junto com a China, cuja economia também caminha para a quebra de alguns setores por causa de bolhas criadas pelo governo, como a quebra de imobiliárias por lá. Além de tudo isso, também tivemos, recentemente, o Japão cobrando seus empréstimos com investidores a juro zero, que tiveram que vender suas ações para pagar a dívida, o que fez com que elas caíssem momentaneamente.

Pode ser que eles saibam de coisas por dentro do governo americano sobre uma possível crise e queiram deixar isso no colo de Trump, para poder acusá-lo de arruinar a maior economia do mundo e, então, voltarem ao cenário eleitoral dizendo que querem "cuidar dos mais pobres abandonados pela direita".

No fim de tudo, conseguimos ver o enorme problema que temos com a democracia de modo geral, pois não é apenas o modelo de votação que torna a democracia boa ou ineficiente. Depender de um coletivo mal informado e doutrinado pelo Estado para tomar uma decisão importante para a vida até daqueles que não concordam com a decisão é simplesmente algo insano.

Vivemos em um mundo em que a maior parte dos países é democrática ou livre em algum ponto, com poucas ditaduras que vivem isoladas do resto das nações. No entanto, principalmente os países da América Latina, da África e da Ásia se enganam ao achar que o que causou o sucesso americano foi a democracia e deixam de replicar o fator chave que foi o federalismo e o governo mais descentralizado. Com cada estado dentro do país tendo autonomia para decidir suas leis, você pode simplesmente "votar com os pés" e se mudar para locais que mais lhe agradam, sem precisar fugir para outro país, permitindo também testar diferentes propostas de leis e convivência de um jeito muito mais fácil.

Não precisamos de uma democracia eficiente para o Brasil dar certo; precisamos de mais liberdade social e de comércio, para que o povo possa enriquecer sem ter tudo destruído por algum corrupto aleatório que chegue ao poder. A descentralização é a chave do sucesso...e do sucesso...

Referências:

https://www.youtube.com/watch?v=Ulqcr1Yr_20&list=WL&index=330