Moedas nos espelhos d'água do Planalto e do Alvorada vão ser recolhidas para o caixa do governo

O governo Lula é tão voraz e espoliador que agora quer pegar as moedas jogadas nos espelhos d'água de residências oficiais da presidência da República. Alguém duvida agora do projeto de venezuelização do Brasil?

Em meio a uma crise econômica agravada agora com a nova cotação do dólar, o governo anuncia que irá recolher as moedas no espelho d’água das residências oficiais da Presidência da República. Estamos passando por uma crise de confiança fiscal - sem mencionar a insegurança jurídica e a escalada autoritária -, e o governo petista gasta mais do que arrecada, além de evitar fazer as devidas reformas para cortar os gastos inúteis e seus 37 ministérios. 
O orçamento da União gira em torno de R$ 5,5 trilhões, dos quais mais de R$ 2 trilhões são destinados à amortização da dívida pública e outros R$ 400 bilhões ao pagamento dos juros dessa dívida. Ou seja, quase metade do orçamento é destinada ao pagamento de dívidas do governo. Além disso, devido à falta de cuidado do governo com o equilíbrio fiscal, o Banco Central é compelido a aumentar a taxa Selic, que é a taxa básica de juros.
Levando em consideração a Lei orçamentária anual, percebemos que o orçamento com a assistência social é maior que o orçamento com os serviços de saúde e a educação. Isso no país em que se premia quem não produz e não gera renda, distorcendo totalmente os incentivos para ser produtivo. Infelizmente, o grande incentivo no Brasil é não procurar emprego e depender de assistencialismo estatal, ou até entrar no mundo do crime, já que se você fizer algo errado, logo o judiciário te solta. Esse cenário esconde a verdadeira taxa de desemprego, afinal, pela conta atual do IBGE, o maquiador oficial do governo federal, o desemprego é apenas quem está ativamente procurando emprego.
Podemos juntar tudo isso com o fato de hoje empresas estatais estarem tendo prejuízos bilionários. O maior exemplo são os Correios. Recentemente, por meio de uma canetada, o presidente da estatal cortou décimo terceiro dos funcionários para este ano, em troca disso vai dar um vale "peru" a todos os funcionários. Vivemos numa verdadeira Matrix de escravidão onde o "arquiteto" nos aprisiona e suas ordens e leis que só recaem no povo. Um presidente de uma estatal teve a proeza de conseguir, em menos de 2 anos, sair de um lucro de R$ 3,7 bilhões para um prejuízo de R$ 1,7 bilhões.
Com todo esse contexto, vamos à história: o Planalto resolveu recolher as moedas que foram jogadas nos espelhos d’água e depositá-las no Tesouro Nacional. Vivemos em um país muito rico em recursos, mas estamos juntando moedas como mendigos. Parece uma piada de mau gosto, mas se chama Brasil. Um governo que não consegue cumprir o arcabouço que ele mesmo projetou, agora recolhe moedas. Vale lembrar que, há pouco tempo, foi a vez do dinheiro esquecido, ou que estava parado nas contas de milhões de brasileiros. Fico imaginando qual será a próxima grande ideia para aumentar a arrecadação. Não se assuste se, ao chegar no mercado, o caixa lhe perguntar: "Quer arredondar sua conta para ajudar a pagar o déficit do governo?" Afinal, estamos recolhendo moedas em um espelho d’água!
Parece cômico, mas é trágico. A curva de juros está apontando para uma taxa Selic de mais de 12%, não demora vermos os 15%, e o governo continua recolhendo moedas. O Tesouro Nacional teve suas negociações paralisadas por vários dias, e no Tesouro Prefixado, o título que vence em 2027 paga hoje 15,58% de juros anuais, e o papel para 2031 vai a 14,94%.
Infelizmente, toda década parece ser uma década perdida no Brasil, e estamos voltando à época da "presidenta" que "estocava vento". Na curva de juros, o mercado já precifica uma taxa Selic de 17,50% ao fim do ciclo de aperto monetário do Banco Central, em dezembro de 2025.
Imagine receber 15% ao ano apenas por deixar seu dinheiro parado nas mãos do governo, financiando seus gastos. Esse incentivo faz com que as pessoas tirem dinheiro da bolsa, que representa as empresas que produzem, para investir em títulos públicos do governo. Porém, a crise é tão grande que nem essas altas taxas estão conseguindo atrair recursos para o Brasil, como constatado pela alta do dólar.
Os investidores já perceberam que o governo não cumprirá as metas de gastos e de inflação. O tão esperado "rali de Natal" da bolsa já foi cancelado. Sem compromisso e ações concretas por parte do governo, a tendência é que a bolsa continue buscando novos suportes e caia cada vez mais.
Precisamos urgentemente de uma saída! O dólar está disparando, as taxas de juros estão subindo, e a crise está se agravando e não vemos solução nenhuma vinda do governo federal. Estamos vendo os ingredientes para um 2025 com alta inflação e um brutal aumento no custo de vida do brasileiro médio! Parabéns a todos os que fizeram o L. Nesse cenário, comprar uma picanha se tornará um sonho de uma noite de verão — se é que já não se tornou.
Estamos em um momento em que ainda podemos sair dessa situação apesar de ser difícil evitar os prejuízos, porém a janela é pequena. O governo deveria sinalizar que vai cortar na carne os gastos, diminuir ministérios, congelar certas despesas - talvez isso volte a gerar alguma confiança nos investidores. Vale lembrar que, para essas medidas, ele não precisa do Congresso; são ações que cabem ao Executivo.
No entanto, parte do Executivo é tão inconsequente — para não usar outra palavra — já que cria um pacote de medidas cujo objetivo político é afirmar que o Legislativo não quer ajudar na política fiscal. Todos sabemos que isso é uma função clara de entidades ligadas ao Executivo: criar atrito com os parlamentares do congresso e tirar a culpa dessa crise econômica dos ombros de Lula. O presidente petista e seus lacaios não querem melhorar nada, não querem adotar medidas responsáveis, pois a crise e o caos será herdado pelo próximo presidente, e independente disso, o PT sobrevive com o aumento da pobreza generelizada.
A falta de compromisso com a economia fica evidente: em meio a essa crise, o ministro da Fazenda, um marxista radical que nunca estudou economia, resolveu tirar férias. Sinceramente, o Fernando Haddad está se lixando para o povo e só pensa nos seus interesses pessoais. Hoje em dia, nem para fingir que se importam com os pobres e trabalhadores, os petistas querem mais. Mesmo assim sabemos que o Haddad não passa de um poste do Lula e faz tudo o que o ex-presidiário quer: o projeto é a completa venezuelização do Brasil. Enquanto isso, o presidente continua dando entrevistas e afirmando que o único problema do Brasil "são os juros altos", e que ele não tem culpa por isso. É um governo que vive de guerras de narrativas, sem compreender que, no mundo atual, as pessoas podem acessar informações de qualquer hora e lugar. Ninguém mais cai no papo de "nós contra eles" e nas mentiras frequentes do larápio que visa dividir a sociedade para nos controlar - truque velho de ditadores megalomaníacos.
Isso fica claro nas mais recentes pesquisas, que mostram a rejeição ao governo alcançando seu ápice, mesmo com ajuda da imprensa e dos jornalistas da Rede Globo. Estamos, a cada dia, mais próximos do fim do espectro político à esquerda; essa esquerda populista, mentirosa, gastadora e marxista que só piora nossa vida e vê os empreendedores como se fossem bandidos, enquanto defendem os verdadeiros bandidos. Hoje, as pessoas não estão tão focadas nas palavras dos políticos, mas sim em suas atitudes e nas consequências dessas ações - querem ver suas vidas melhorando e acessar tudo o que o capitalismo pode oferecer, muito além da picanha e da cervejinha.
As pessoas aprenderam que o governo não gera riqueza real e, muitas vezes, só atrapalha suas vidas, entendendo que o caminho para o enriquecimento está no empreendedorismo.
Diante disso, é evidente a pressa para regulamentar as redes sociais - eles sabem que enquanto houver liberdade de expressão nas redes, a esquerda não terá popularidade e não conseguirá enganar o povo. Esse movimento de censura é uma ação de todo um velho e poderoso establishment político para se manter no poder e impedir mudanças reais e positivas na política. Não sei se já perceberam, mas, agora, tudo é culpa dos "memes" — inclusive o dólar.
Em uma sociedade livre e capitalista, é óbvio que não dependeríamos de arrecadação em espelhos d’água, pois, no mundo libertário, as pessoas entendem que a riqueza vem das relações de mercado entre indivíduos, do comércio. O que gera riqueza são as movimentações voluntárias de produtos ou serviços entre as pessoas da sociedade. Quanto mais trocas voluntárias e mais concorrência entre empresas dos mais variadores nichos e setores, maior a riqueza gerada entre aquele grupo de pessoas. E para haver isso é necessário o respeito à propriedade privada, aos contratos e segurança jurídica para se investir e empreender - coisas que o Brasil não tem.
Gosto de pensar na economia como uma grande engrenagem, movida por milhões de outras pequenas engrenagens, cada uma com sua importância e peso na engrenagem maior. A crise atual do país poderia ser resolvida com ações libertárias: a diminuição do tamanho do leviatã estatal — afinal, todo imposto é roubo por violar do direito natural à propriedade privada. Com menos impostos na máquina pública, haveria mais dinheiro para trocas voluntárias e mais riqueza nas mãos das pessoas.
Além disso, precisamos rapidamente de privatizar todas as empresas estatais, cortando os cabides de emprego e removendo os monopólios que impedem a livre concorrência. Isso iria avançar demais nossa economia, trazendo serviços melhores e a preços mais baratos. O Brasil tem, facilmente, um potencial para ser uma grande Dubai, um lugar extremamente rico que atrai investidores de todas as regiões do mundo.
Contudo, temos a certeza de que este governo não tem, e não terá, nenhuma preocupação com a saúde financeira do país. Afinal, a inflação atinge principalmente o final da ponta, ou seja, o povo mais pobre e sofrido. Já quem usa o dinheiro primeiro, quem emite a moeda e aqueles que estão conectados com o governo, não sente os efeitos da inflação de imediato. E quem tem o controle da máquina e as informações sobre os rumos da economia pode, inclusive, utilizar-se disso para se capitalizar.
Espero que nossa esperança não esteja nos pedidos feitos no espelho d’água, pois as moedas, como contrapartida a esses pedidos, serão retiradas. Como sempre acontece no Brasil, a quebra de contrato vem por parte do governo. E se não quiser correr o risco de perder sua riqueza e até ter sua grana confiscada, lembre-se de comprar Bitcoin e tirar do estado brasileiro o controle da sua riqueza.


Referências:

https://www.camara.leg.br/noticias/1028308-orcamento-de-2024-preve-despesas-de-r-55-trilhoes-a-m%20aior-parte-para-refinanciar-a-divida-publica/
https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/12/19/alvo-de-polemica-no-governo-bolsonaro-moedinhas-jogadas-nos-espelhos-dagua-da-presidencia-vao-reforcar-caixa-do-governo.ghtml