ONU aprova RESOLUÇÃO que pede o FIM do EMBARGO CUBANO

Depois de outras 30 tentativas anteriores, a ONU finalmente aprovou um pedido para que o embargo cubano chegue ao fim. Mas será que essa é a solução para os problemas que afligem a ilha caribenha?

Em uma reunião recente, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo o fim do embargo norte-americano a Cuba. No total, 187 países votaram favoravelmente a essa resolução, que recebeu o pomposo nome de: “Necessidade de pôr fim ao embargo econômico, comercial e financeiro, imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”. Apenas os próprios Estados Unidos e Israel votaram contra a aprovação do texto.

A resolução aprovada reforça os princípios de “igualdade dos Estados, da não intervenção e da não ingerência em assuntos internos e a liberdade de comércio e navegação internacional”. No texto, a ONU também reitera sua preocupação em relação a leis norte-americanas que promovem embargos contra pessoas e empresas que fazem negócios em Cuba.

É importante frisar que a ONU, de forma geral, é um grande fracasso, em seus alegados objetivos iniciais - notadamente, o de buscar a paz ao redor do mundo. Os exemplos mais recentes nos dão conta de que esse órgão globalista é completamente incapaz de evitar guerras, desde aquelas regionais, até os conflitos com o potencial de escalar para um envolvimento mundial. O que sobra, então, é muita politicagem esquerdista. A recente decisão envolvendo Cuba, portanto, parece ser mais um exemplo desse padrão da ONU.

Embora essa resolução não seja uma decisão vinculante, ou seja, que obriga os países a agirem conforme o que foi aprovado pela Assembleia Geral, o fato é que a resolução representa, sim, uma “vitória moral” para Cuba. A ilha caribenha tem apresentado todos os anos, desde 1992, resoluções semelhantes a essa na Assembleia Geral da ONU, pedindo o fim do famigerado embargo norte-americano, que já dura 6 décadas. Agora, o governo comunista da ilha-prisão finalmente conseguiu o que tanto queria.

Criado nos tempos do presidente John Kennedy, o embargo surgiu como uma medida de retaliação à tomada violenta de poder em Cuba, por Fidel Castro e seus partidários. A ideia era asfixiar o governo ditatorial da ilha, para evitar que a praga comunista se estabelecesse por lá. Infelizmente, o apoio valioso da União Soviética salvou o governo ditatorial de Fidel da bancarrota. Ainda assim, os burocratas comunistas de hoje afirmam que o embargo traz grandes prejuízos para o país. De acordo com dados apurados pelo governo cubano, ou seja, que não possuem muita credibilidade, os embargos já custaram US$ 159 bilhões ao país caribenho. Ainda de acordo com esses números questionáveis, a economia do país teria crescido 9% ao ano, se não houvesse nenhum embargo contra a sua economia.

A verdade, contudo, é que, como bem sabemos, os embargos contra Cuba não são a causa da miséria que assola a ilha-prisão. Nós, inclusive, já fizemos uma série de vídeos aqui no canal sobre o tema, que se inicia com o vídeo: “As verdades não contadas sobre o embargo cubano - Parte 1” - link na descrição.

O fato é que, embora o embargo realmente exista e tenha os seus impactos econômicos sobre Cuba, essa não é a causa real dos problemas desse país. Essa é apenas a desculpa esfarrapada, usada há décadas pelos comunistas que controlam a ilha com mãos de ferro, para justificar o fracasso de seus planos econômicos. A miséria que castiga o povo cubano não se deve aos embargos estrangeiros, mas sim às décadas de comunismo que assolam a ilha caribenha. Lembre-se que este é um lugar tão miserável que as pessoas se aventuram a fugir de lá nadando em um mar cheio de tubarões, para alcançar o pedaço de Terra capitalista mais próximo. Além disso, para não nos esquecermos, qual outro exemplo de país que seguiu a cartilha marxista que se desenvolveu e enriqueceu? Nenhum! Tanto a União Soviética e a China de Mao Tse Tung, dois grandes exemplos, se tornaram extremamente pobres. E hoje, podemos ver como tanto a Venezuela, como a pequena Coreia do Norte, estão na mesma situação de miséria que constatamos na ilha-prisão de Cuba, portanto, não há desculpas.

Nos últimos meses, principalmente após a recente crise sanitária, a situação no país degringolou de vez. O que já era ruim após o fim da União Soviética se tornou uma grande calamidade. Nós, inclusive, tratamos desse tema recentemente, no vídeo: “CUBA passa por GRAVE ESCASSEZ de COMBUSTÍVEIS, e precisa recorrer à RÚSSIA” - link na descrição. O próprio Brasil precisou ajudar Cuba enviando remédios para o país caribenho - onde, atualmente, falta de tudo.

De qualquer forma, o embargo norte-americano pode sim, ser encarado como uma violência estatal a determinados indivíduos, pois essa é uma atitude tomada por um ente estatal. Pela ética libertária, portanto, trata-se de uma ação antiética, cometida contra indivíduos, pelo estado. Isso, contudo, não muda o fato de que, na ilha-prisão cubana, o governo se apropria de tudo o que pertence ao povo, de uma forma ou de outra. Ou seja, o objetivo final do embargo imposto a Cuba não é atacar os indivíduos daquela ilha, mas sim asfixiar o governo ditatorial que governa o país com mão de ferro há décadas.

Porém, o embargo americano contra Cuba não deve ser considerado grande responsável pela miséria que assola a ilha há tanto tempo. A culpa dessa situação recai integralmente sobre o regime político que governa o país há décadas: o comunismo. Esse sistema maléfico é conhecido por sua capacidade de destruir riqueza e prosperidade em uma escala industrial. Onde quer que ele seja instaurado, o comunismo termina por arruinar a economia do país, lançar a população na miséria e instaurar um reino de terror e perseguição a todos os adversários do governo.

Durante algum tempo, por conta do apoio dado pela União Soviética, Cuba conseguiu ainda resistir. Porém, após a queda do bloco comunista, no começo dos anos 1990, o destino de Cuba já estava selado. A partir dessa época, a fome e a miséria se tornaram constantes entre o povo cubano, e a situação apenas piorou, ano após ano. Por outro lado, os governos socialistas latino-americanos, como o Brasil sob o governo Lula, e a Venezuela, continuaram a financiar o regime cubano, ajudando os comunistas a se manter no poder, dando um fôlego maior à ditadura. Mas conforme anteriormente citado, a crise sanitária pela qual o mundo inteiro passou, recentemente, serviu para potencializar os inúmeros problemas cubanos. Agora que a última parceira comercial que restou para Cuba, a Venezuela, também está definhando, e nosso Brasil governado pelo PT está em crise econômica, faltam até combustíveis na ilha caribenha.

Portanto, não será o fim do embargo norte-americano contra Cuba que vai trazer prosperidade para os cubanos. Apenas o fim do comunismo na ilha-prisão é que trará a solução para os problemas que há décadas castigam aquele povo tão sofrido. Infelizmente, estamos longe de ver esse cenário realmente se tornando realidade. Enquanto a ditadura Cubana perdurar, veremos ainda mais miséria, sofrimento e perseguição contra adversários políticos do regime vigente. Em resumo, continuaremos observando os frutos maléficos do comunismo sendo impostos, à força, aos cidadãos daquele país, e o número de refugiados só tende a aumentar.

Era de se esperar que a ONU buscasse, com mais afinco, resolver o problema real de Cuba, ao invés de praticar politicagem progressista através da sua Comissão de Direitos Humanos. Esse tipo de expectativa, porém, soa quase como uma utopia, dado histórico dessa organização globalista que, como citamos anteriormente, é incapaz de fazer o mínimo a que se propõem - ou seja, garantir a paz no mundo. A última resolução aprovada pela ONU, portanto, não vai trazer qualquer efeito sobre a atual situação cubana. Este papel rabiscado serve, apenas, como propaganda progressista para todos os que se envolveram nesse teatro globalista, e fingirem que se importam com o sofrimento alheio.

Os motivos que levaram à instituição do embargo contra Cuba na década de 1960 ainda estão aí. Porém, a ONU não se preocupa com esse tipo de violação dos direitos humanos. Lembre-se que, em 2021, mais de 1000 pessoas foram detidas e outras tantas se exilaram do país caribenho, por conta das fortes repressões do governo ditatorial contra os seus cidadãos. Jornalistas continuam a serem presos e perseguidos, e nenhum tipo de crítica ao regime é permitida. Ainda assim, para os globalistas da ONU, porém, o que importa mesmo é mover sanções contra Israel. Afinal de contas - acredite ou não, - existe um ponto específico na agenda da Comissão de Direitos Humanos da ONU que trata do tema “Israel”. Isso num conselho que possui membros que são conhecidos por violar cotidianamente os direitos de seus cidadãos!

Estampa-se assim, a hipocrisia dos globalistas da ONU, e também dos políticos comunistas da ilha caribenha. Cinicamente, as autoridades cubanas apontam para o embargo norte-americano como sendo a grande causa da pobreza e da miséria da ilha. Na verdade, eles próprios são os culpados da situação calamitosa em que o povo cubano se encontra, porque o próprio regime impede o empreendedorismo na ilha, e não provê segurança jurídica aos negócios. Enfim, a verdade é que as mãos dos comunistas cubanos estão manchadas de sangue. O sangue de todos aqueles que morreram tentando deixar a ilha prisão. O sangue de todos aqueles que morrem por conta do péssimo estado em que a saúde do país se encontra. O sangue de todos aqueles que sucumbiram diante da violência e da insanidade de um governo que, há décadas, destrói o seu próprio país.

Referências:

https://www.youtube.com/watch?v=jwfqtd6iDY8

https://www.youtube.com/watch?v=qpaMJmaZ9oE