Os ERROS das AFIRMAÇÕES de LULA na COP28

Lula não cansa de passar vergonha. Fica claro o tamanho da cegueira intelectual do atual presidente quando o assunto não faz parte de sua ideologia atrasada.

Mais uma vez o molusco de nove dedos do PT falou besteira. Dessa vez foi na COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A fala em questão ocorreu na sexta-feira, dia primeiro de dezembro quando o presidente afirmou: “Somente no ano passado, o mundo gastou mais de US$ 2,24 trilhões em armas. Quantia que poderia ser investida no combate à fome e no enfrentamento da mudança climática”.

Existem muitos pontos para comentar sobre essa fala do Lula. Começando com o gasto com armas, Lula deu a entender que gastar com armas não é algo necessário. Porém, de modo geral, armas são necessárias para manter a segurança e as pessoas têm o direito natural de possuir e até mesmo de portar uma arma de fogo. Indo além do direito natural, até mesmo do ponto de vista da praxeologia, ou seja, o estudo dos incentivos humanos, argumenta-se que indivíduos armados têm maior capacidade de se proteger, dissuadindo potenciais agressores e contribuindo para a diminuição dos índices de crimes contra a pessoa. Entretanto, é essencial frisar que essa abordagem não preconiza um ambiente sem controle ou uma "anarquia" no conceito geral das pessoas, uma terra sem leis; muito pelo contrário: sugere uma mudança nas entidades que têm um interesse direto em manter um ambiente seguro. Em um mercado verdadeiramente livre, a reputação e o lucro andariam de mãos dadas com a segurança, diferente dos incentivos dos governos, os quais consideram uma sociedade armada um perigo para os que estão no poder. E esse é o caso do governo brasileiro. Vale lembrar que o estatuto do desarmamento entrou em vigor no primeiro governo Lula, em 2003. Sobre esse assunto, recomendamos o vídeo aqui do canal: "A importância da cultura armamentista", link na descrição.

Outro ponto importante, é que Lula poderia também estar se referindo ao gasto dos governos com armas para defesa nacional. Porém, no momento atual, com tantos conflitos surgindo no mundo, até mesmo aqui na América do Sul com a Venezuela buscando anexar o território da Guiana, nota-se que esse gasto também é importante nesse momento. Veja bem, este canal é libertário, não somos a favor de governos, muitos de governos se armarem para entrar em guerras. No entanto, reconhecemos a necessidade de defesa no caso de invasões e não podemos negar a realidade: não vivemos no ancapistão, então, é necessário que existam maneiras de parar agressores, mesmo com o uso do estado nesse caso. Dois exemplos recentes disso é o caso da Ucrânia que foi invadida pela Rússia e o caso de Israel que foi atacado pelo Hamas. É curioso pensar como Lula agiria se o Brasil fosse invadido por algum outro país. De acordo com as suas declarações recentes sobre o caso de outros países em guerra, como a Ucrânia e Israel, ele não parece favorável a defesa no caso de invasão.

Agora, avançando para o tópico da pobreza, Lula acredita que o combate à fome se dá por meio do governo, algo como "tirar dos ricos e doar aos pobres" que a esquerda muitas vezes prega. Diferentemente do que Lula sugere, uma sociedade armada é mais segura e proporciona melhores chances de uma vida melhor para os mais pobres, podendo até mesmo diminuir a fome de maneira indireta. Isso tudo contrasta com a ideia do assistencialismo, pois diferente das medidas criadas nos governos de Lula, que muitas vezes cria uma dependência contínua, a abordagem libertária promove a autonomia. As pessoas se tornam menos pobres à medida que têm a liberdade de empreender, inovar e prosperar por seus próprios méritos, evitando assim o ciclo de dependência política. Quanto mais as empresas se tornam ricas e prosperas, maiores são as chances dos funcionários prosperarem também. A economia não é um jogo de soma zero, no qual para um ser rico outro tem que ser pobre. Todos podem melhorar de vida graças ao capitalismo. Na verdade, quem promove um jogo de soma zero é o estado, já que o governo não é capaz de produzir nada, apenas de roubar as pessoas por meio de impostos. Ou seja, para que o governo tenha algum dinheiro, é necessário que toda a sociedade perca, pagando impostos. Isso sim é um jogo de soma zero.

Os pilares da liberdade fornecem o terreno fértil para o florescimento da riqueza e oportunidades, criando uma base sólida para o desenvolvimento econômico e social. A remoção de barreiras burocráticas e a promoção da livre iniciativa permitem que empreendedores desenvolvam negócios de maneira eficiente. Isso não apenas gera empregos, mas também catalisa a inovação, criando setores mais dinâmicos e adaptáveis. Além disso, a clareza nas leis e a garantia de direitos de propriedade são prioridades, proporcionando um ambiente favorável para investidores, tanto locais quanto estrangeiros. O Brasil é um péssimo exemplo disso, já que ocorrem muitas mudanças repentinas e retroativas, como estamos vendo principalmente com as últimas decisões do STF. Esse tipo de posicionamento afugenta o capital de investimentos e novas empresas, os quais gerariam riqueza e novos empregos.

Por fim, sobre a questão ambiental citada por Lula... Bem, ele não está no melhor momento para apontar soluções, visto que, neste primeiro ano do governo dele, o Brasil bateu recordes de queimadas em biomas como a amazônia e o pantanal. Nesse contexto, o libertarianismo oferece uma abordagem única para lidar com questões ambientais, centrando-se no princípio da propriedade privada e responsabilidade individual. Ao contrário das abordagens centralizadas do estado, que historicamente resultaram em desastres ambientais, o libertarianismo busca soluções descentralizadas e baseadas no mercado.

A propriedade privada serve como incentivo à preservação, pois essa propriedade é vista como um motivador intrínseco para a preservação ambiental. Quando indivíduos possuem terras e recursos, têm um interesse direto em mantê-los saudáveis e produtivos a longo prazo. A má gestão ambiental pode prejudicar o valor da propriedade e, portanto, há um incentivo financeiro para a conservação responsável.

Também há a responsabilidade individual. Isso significa que, em um sistema baseado na liberdade individual, as ações que prejudicam o meio ambiente podem ser tratadas como violações dos direitos de propriedade. Aqueles que causam danos ambientais podem ser responsabilizados e obrigados a reparar os danos, criando um sistema de responsabilidade direta.

Não podemos esquecer de todos os desastres ambientais causados pelo estado, como o acidente de Chernobyl na antiga União Soviética, o incidente do Césio-137 no Brasil e também o caso da cidade de Maceió que estamos acompanhando o desfecho nos últimos dias. Temos um vídeo recente sobre esse caso intitulado: "MACEIÓ sofre risco de COLAPSO do SOLO em vários bairros", o link está aqui na descrição. Esses são exemplos de como a falta de responsabilidade individual e a gestão centralizada podem levar a resultados desastrosos. O estado é aquele que mais prejudica o meio ambiente com propriedades publicas, como explicado na Tragédia dos Comuns.

Essa tal "Tragédia dos Comuns" é um conceito que destaca a degradação de recursos compartilhados quando ninguém é responsável por sua manutenção. Se uma propriedade é de todos, então, na verdade, ela não é de ninguém e o incentivo que se cria é que os recursos sejam explorados ao máximo sem se preocupar com os danos. A propriedade privada oferece uma solução, pois os proprietários têm um interesse direto em preservar e utilizar seus recursos de maneira sustentável, diferentemente do estado em que propriedades publicas, em última análise, embora "pertençam a todos", ninguém se responsabiliza pelos cuidados necessários.

Nós libertários confiamos em soluções de mercado e inovação para enfrentar desafios ambientais. A concorrência entre empresas em um mercado livre pode incentivar práticas mais sustentáveis, uma vez que os consumidores valorizam a responsabilidade ambiental. Podem haver empresas especializadas em regulamentação ambiental para, por exemplo, verificar se empresa X respeita regras ambientais Y e assim poder receber um selo de preservação ambiental. Além disso, é interessante para a empresa reguladora que seu selo seja valioso, por isso há o incentivo para dar o selo para quem realmente obedece as regras, não cedendo à propinas, pois caso isso ocorra, certamente será excluída do mercado por esse selo não ser confiável. Para saber mais sobre isso recomendamos o vídeo do Ancapsu Classic "A produção de lixo vai acabar com o planeta Terra?", link na descrição.

Então, se Lula quiser preservar o meio ambiente e combater a pobreza, deve deixar isso para a iniciativa privada e parar de cobrar impostos que só atrapalham o desenvolvimento econômico do Brasil. Sabemos que esse não será o caminho de Lula. Estamos encerrando o ano de 2023 com um aumento massivo de impostos, uma piora na segurança pública, mais restrição do acesso à armas e uma retração na economia. Mesmo com todo o aumento de gastos do governo, o PIB brasileiro cresceu menos de 1%. E isso é apenas o começo, temos mais 3 anos pela frente. Só resta fazer o L e tentar proteger a carteira de todo o roubo que está por vir.

Referências:

MACEIÓ sofre risco de COLAPSO do SOLO em vários bairros
"https://youtu.be/5Kybu3cMz78"

Ancapsu Classic "A produção de lixo vai acabar com o planeta Terra?"
https://www.youtube.com/watch?v=BgaFYMemWGM&t=1s

Visão Libertária "A importância da cultura armamentista"
https://www.youtube.com/watch?v=PGF_YxGe9uY

MACEIÓ sofre risco de COLAPSO do SOLO em vários bairros
"https://youtu.be/5Kybu3cMz78"