Para MERCADANTE, o mundo NÃO QUER mais o LIVRE MERCADO

Todos nós já podemos perceber a esta altura do campeonato que Lula não veio para melhorar a economia, e sim para falir o Brasil. Diante deste panorama, Mercadante afirma que o mundo não quer mais o livre mercado, mas será mesmo?

Para contextualização das políticas econômicas adotadas no Brasil, desde a década de 30 que nossos governantes têm seguido uma linha de protecionismo econômico e nacional-desenvolvimentismo, expandidas e fortalecidas no Brasil por Getúlio Vargas. Os livros do MEC também ensinam que o Brasil não se industrializou até essa época, e foi graças ao governo do gordinho suicida que nós tivemos a chance de ter o tão sonhado setor industrial. Seria então o fascista tupiniquim que fez tudo que eles consideram como bom.

Porém, para os que analisam a história sem viés político, fica bem mais claro que a industrialização no Brasil começou bem antes, iniciada no Império de forma lenta e tendo figuras importantes como o famoso Barão de Mauá. Mais tarde, indo para a República Velha, mesmo com a política de incentivo ao setor agrícola feito pelo estado através do Convênio de Taubaté, surgiram grandes industriais, como Francesco Matarazzo que, diga-se de passagem, foi um dos homens mais ricos do mundo à sua época.

Agora, fica muito mais claro o motivo da ocultação de todos esses fatos. Ao controlar o sistema educacional, o estado cria uma narrativa de que, sem sua atuação, a economia não estaria boa. Eles ensinam de forma simplista que os países desenvolvidos - considerados exploradores - exportam produtos industrializados, e os subdesenvolvidos exportam matéria-prima aos desenvolvidos, mas sem explicar o que está por trás disso. Cria-se uma narrativa que visa justificar políticas protecionistas e que vão contra o livre mercado, ignorando completamente a realidade factível.

O que propostas protecionistas, como a de Aloizio Mercadante, fazem é justamente impedir a existência de um ambiente de livre concorrência e adaptação às demandas do mercado. Esse fechamento econômico faz com que até mesmo empresas ineficientes consigam competir contra produtos internacionais de alta qualidade, criando, em alguns casos, um monopólio artificial. Como não há competição, a tendência é essa empresa ficar cada vez mais ineficiente. Isso foi evidenciado nos anos 90 quando a economia brasileira começou o processo de reabertura que, apesar de ter levado empresas à falência, foi necessário para mostrar que tais políticas são desastrosas no longo prazo.

Agora fica muito mais fácil entender o motivo de Mercadante ter afirmado tais propostas. Ele não apenas está preso às antigas narrativas de que a economia só avança quando o estado intervém, como quer, também, beneficiar as classes de corporativistas brasileiros prejudicados com a abertura econômica sob as gestões Temer e Bolsonaro. Nada na política é feito por acaso, e pessoas como Mercadante têm interesses claros ao argumentar contra políticas de livre mercado, que tiraram bilhões de pessoas da miséria e nos trazem um padrão de vida que nossos antepassados nunca sonharam em ter.

Charlatões como Mercadante e companhia só fazem parte do governo Lula por alguns motivos: acreditam em ideias socialistas ultrapassadas de que há opressores e oprimidos; acreditam que o estado é capaz de criar riqueza ou estão apenas interessados em cargos e altos salários. Eles enxergam os opressores sendo os países de primeiro mundo, e os oprimidos seriam os países em desenvolvimento que exportam matéria-prima. Sequer buscam compreender por que o Brasil nunca sai dessa pecha de país subdesenvolvido, mesmo tendo um estado predatório que onera o setor privado de forma asfixiante.

Agora, faremos reflexão: se Mercadante está realmente certo, por que apenas países com mentalidade e histórico socialista sempre falharam em adotar as medidas protecionistas? A narrativa a ser defendida agora é de que o mundo percebeu que o livre mercado é um erro e, portanto, devemos seguir o mesmo rumo dos governos socialistas. Porém, este argumento entra em contradição ao analisarmos a realidade econômica. O estado nunca gerou riqueza para a sociedade ao tentar regular e controlar a economia, e não é agora que irá fazê-lo - afinal, exemplos do fracasso do intervencionismo não faltam. O único setor capaz de produzir riqueza real é o mercado, enquanto o estado destrói a riqueza ao tentar roubar e gastar em ações ineficientes, que beneficiam apenas uma elite. Os políticos e burocratas sequer têm incentivos para usar corretamente os recursos de milhões de brasileiros, e quem discorda disso está afirmando que não sabe usar o próprio dinheiro. Se os políticos não são punidos por seus erros, por que eles pensariam em agir de forma correta para maximizar os benefícios de suas ações entre a população?

Pessoas como Mercadante ou o cachaceiro de nove dedos nunca se importaram com a verdade factível, apenas em aumentar seu próprio poder utilizando narrativas enviesadas e falaciosas. Vivem culpando os outros e apresentam propostas para problemas que eles mesmos criam, e não é agora que vão se importar. Para eles, tudo o que importa é o poder político, e vão fazer isso sem se importar com o que é certo ou errado, pois, como eles mesmos dizem: 'os fins justificam os meios.' Foi assim que Hugo Chaves instaurou uma ditadura socialista na Venezuela, que agora é comandada com mãos de ferro pelo seu pupilo Nicolás Maduro.

O que eles não entendem é que, ao distorcer a alocação de recursos e impedir o livre fluxo do mercado, eles apenas criam distorções econômicas que, apesar de não serem sentidas no primeiro momento, são fatais no médio e longo prazo. Por natureza, o estado é ineficiente devido ao problema do cálculo econômico, e antiético devido à coerção através do roubo de impostos, censura e outras políticas abusivas e imorais contra a população. Essas medidas de controle econômico defendia por Lula e Mercadante apenas condenaram o Brasil a décadas de estagnação econômica, tendo pequenos voos de galinha durante o período. Não podemos esquecer a tragédia econômica do governo Dilma mesmo sem lockdown ou guerras, quando nosso dinheiro era destinado a ditaduras como Cuba e Venezuela. Criou-se por aqui uma economia pouco produtiva que espanta investidores estrangeiros - não saímos do lugar, nossa economia não cresce e o trabalhador brasileiro continua mal remunerado e pouco produtivo.

Porém, a mentira não vai longe se não tiver um sistema apoiando-a, como a imprensa e os intelectuais. Portanto, todo esforço possível é feito para criar uma narrativa tendenciosa com o objetivo de abolir a verdade; esse é o papel do Ministério da Educação e de suas universidades. Alguns processos de controle da informação, como a censura, são menos intensos em democracias, mas recentemente ela foi instaurada por aqui. Sabemos que esse método é mais perceptível em países totalitários, como em Cuba, e como era na União Soviética ou na Alemanha do bigodudo austríaco.

A narrativa do senhor Mercadante não faz sentido para nós que entendemos o mundo de forma racional, mas é recebida de braços abertos pela elite socialista e pelos que possuem falta de conhecimento. Por muito tempo, o estado dominou o mundo e subjugou-nos a seu domínio, isso ainda é uma realidade, infelizmente. Porém, graças à internet, podemos ter acesso a conhecimento e informações em um nível que nossos antepassados nunca imaginavam. Essa divulgação da informação verdadeira é mortal ao estado, mas é benéfico a qualquer sociedade que almeja a liberdade e o desenvolvimento. Temos hoje o vislumbre de uma era na qual os direitos individuais possam ser respeitados e as pessoas farão a autocustódia do seu dinheiro graças ao Bitcoin.
Sobre isso, deixamos como recomendação o vídeo lançado recentemente aqui no canal: ‘Renato Trezoitão e Bitcoin Red Pill: PROTEJA seu PATRIMÔNIO antes que seja TARDE’. O link está na descrição.


Nós, do Visão Libertária, entendemos o atual conflito entre a verdade e as narrativas mentirosas, mas entendemos que, por prezarmos pela razão acima de paixões e ideologias utópicas, a verdade só pode ser encontrada por meio da argumentação. A grande verdade é que você, caro telespectador, foi enganado a vida toda para acreditar em mentiras inventadas por pessoas manipuladoras que não tem o mínimo de interesse real no seu bem-estar. Eles só querem te roubar e te manter em uma situação de ignorância e pobreza para dar poder a eles mesmos. A maior parte do que o governo brasileiro suga da sociedade nem sequer retorna para a população nesses serviços públicos precários. Se esperar algo do estado, apenas colherá o pior.

Se viver em sociedade significa algo, é viver de forma harmônica com seus semelhantes. A violência destrói isso e, portanto, o estado deturpa e destrói as relações sociais e a cooperação, e isso é o que pessoas como o Mercadante não querem que você perceba. O estado não existe desde que o mundo é mundo, mas foi criado por pessoas que querem destruir a sua liberdade e não desejam produzir nada de útil no mercado. A ética libertária possui uma lógica muito simples: o princípio da não-agressão. Se quiser saber mais sobre essa filosofia política e seu sistema ético, deixamos como recomendação a obra 'O manifesto Libertário' de Murray Rothbard, o pai do libertarianismo moderno.

Enfim, ao proibir qualquer agressão que não seja para a autodefesa, elimina-se qualquer possibilidade de agressões injustas por parte de terceiros contra você ou sua propriedade - seria o fim do domínio estatal como conhecemos. O estado não te quer livre, mas a tecnologia está tornando as operações governamentais cada vez mais obsoletas, e isso está ficando cada vez mais claro a todos. Como a tendência do ser humano é abandonar coisas ineficientes em favor do que é mais benéfico para si ou para a sociedade, a tendência do estado é desaparecer e a liberdade irá triunfar nessa era tecnológica. Por isso, estude, se aprimore e esteja pronto para seguir as demandas do mercado para conseguir ter sucesso financeiro, afinal, como pregamos aqui no canal: do governo não se pode esperar nada.

Referências:

Referência à economia do Império do Brasil no tocante à industrialização:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Imp%C3%A9rio_do_Brasil#:~:text=A%20economia%20do%20Imp%C3%A9rio%20do,transformado%20da%20gram%C3%ADnea%20da%20cana).

Referência à Matarazzo, o gigante da indústria Brasileira:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francesco_Matarazzo

Teoria da divisão internacional do trabalho:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_internacional_do_trabalho

Capitalismo reduz SIM a pobreza:
https://mises.org.br/article/2788/para-erradicar-a-pobreza-mais-capitalismo
https://studentsforliberty.org/brazil/blog/o-capitalismo-nao-gera-pobreza/
https://www.infomoney.com.br/colunistas/um-brasil/pobreza-pode-ser-combatida-com-mais-capitalismo-diz-yaron-brook/

Caso das duas Coreias, perfeita comparação de por que o socialismo é um fracasso:
https://en.wikipedia.org/wiki/Economy_of_North_Korea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Coreia_do_Norte
https://oxfordre.com/asianhistory/display/10.1093/acrefore/9780190277727.001.0001/acrefore-9780190277727-e-271