População QUEIMA ASSASSINO VIVO mostrando falência da JUSTIÇA

Quando o Estado falha, o povo age: moradores queimam assassino vivo no interior do Amazonas.

Tonantins, no coração do Amazonas, viveu dias atrás uma cena de horror que expõe até o osso a falência da segurança pública no Brasil. Um homem de 38 anos, acusado de esfaquear até a morte uma mulher de 44 e deixar sua filha de 21 à beira da morte com golpes na cabeça, foi queimado vivo por moradores logo após ser preso. O caso, que ocorreu no último dia 31, é o retrato cru de como pessoas comuns, esgotadas com a impunidade e a incompetência do estado, decidiram fazer justiça com as próprias mãos.

Os detalhes cortam a alma: a mulher foi achada em casa com marcas de faca e sinais de sufocamento. A filha, milagrosamente viva, chegou ao hospital com o crânio dilacerado. Quando a polícia conseguiu encontrar o suspeito que estava embrenhado no meio do mato, levando-o para delegacia, a notícia voou pela cidade. Gente foi chegando, cercou o lugar, e mesmo com os policiais tentando segurar a fúria, arrancaram o homem dali. Espancaram o bandido e atearam fogo nele. Não foi só selvageria, foi o grito de uma comunidade que perdeu qualquer esperança na justiça estatal. Pelo que se lê nas redes, a frase que repete é “acabou a fé na justiça”. O povo está dizendo que se a lei não funciona, resta a lei do olho por olho. É o Brasil real jogando a toalha no sistema e partindo para solução bruta.

Tonantins não é um caso isolado. É o retrato estraçalhado de um sistema de segurança que virou piada de mau gosto. Quando pessoas comuns queimam um suspeito vivo, não estão só enlouquecidas de ódio. Estão cuspindo na cara de um governo que cobra impostos altíssimos para manter uma máquina que não protege ninguém. A tragédia expõe a podridão do sistema: promete justiça, mas só entrega impunidade. Criminosos sabem que nada lhes acontece. O Brasil tem menos de 30% de homicídios resolvidos e mais de 70% de bandidos que voltam a matar. Enquanto o sonegador paga caro, assassino ganha passe livre. E a mulher assassinada em Tonantins? Você sabia que feminicida quase sempre escapa. E sua filha sobrevivente? Vai carregar a certeza de que o governo falhou com elas duas vezes, levando consigo as cicatrizes da falha da justiça.

(Sugestão de Pausa)

Além disso, o estado só piora o problema. Em vez de assumir a culpa pela ineficiência, manda o Batalhão de Choque para prender quem reagiu. É como tapar o sol com peneira: trata a revolta popular como se fosse o problema, não o sintoma. Quando a casa está pegando fogo, eles brigam com o alarme de incêndio. Concomitante a isso, o fato de que só o estado pode fazer justiça, é uma piada de mau gosto. As autoridades condenam o “barbarismo” de Tonantins, mas onde está a justiça deles? O sistema oficial é lento, corrupto e inútil. Querem que a população aceite passivamente que assassinos voltem para a rua? Isso não é civilização, é cumplicidade com o crime. Isso sem contar com a hipocrisia. Chamar o povo de bárbaro? Barbárie é a mulher esfaqueada em casa enquanto o governo recolhe impostos. Barbárie é assassino solto por “bom comportamento”. Barbárie é processo que arrasta anos enquanto famílias apodrecem no desespero. O fogo em Tonantins foi um grito contra isso tudo.

Não obstante, todo mundo paga, só o bandido e o sistema ganham. Seu imposto sustenta juízes, promotores, delegacias. Um esquema que beneficia mais os funcionários do sistema que as vítimas. É como pagar um seguro caríssimo que nunca cobre nada. Enquanto isso, criminosos riem da justiça com recursos infinitos e penas de mentira. Sem contar que o Estado deixa o povo amordaçado e com as mãos amarradas. Proíbe armas, proíbe milícias comunitárias, criminaliza a autodefesa. Mas e a proteção que oferece? Uma piada. A população de Tonantins foi encurralada. Ou deixava o assassino escapar de novo, ou fazia o que o estado nunca fez, justiça, por mais barbara que fosse. Quando tiram todas as saídas civilizadas, sobram só os atos desesperados. O que aconteceu lá, é o Brasil real não aguentando mais a impunidade. Gente comum cansada de ser refém duas vezes: dos bandidos e do estado que não cumpre seu único trabalho, essencial demais para ser monopolizado, proteger vidas inocentes.

A visão libertária sobre Tonantins é cristalina: o linchamento foi uma reação extrema, porém previsível ao fracasso absoluto do monopólio estatal na segurança. Antes de condenar os moradores por “justiça com as próprias mãos”, questionemos por que um sistema bancado por impostos exorbitantes é tão ineficaz, que leva cidadãos ao desespero e a ações bárbaras como essas. A solução não está em mais repressão ou sermões sobre civilidade, mas na ruptura completa desse monopólio, permitindo que comunidades criem sistemas próprios de proteção, sendo eles eficientes e humanos. Segurança é fundamental demais para ficar sob controle de um estado ineficiente e corrupto.

Numa sociedade livre, comunidades teriam o direito inalienável de se auto-organizar, sem depender de burocracias distantes, sem incentivos reais para protegê-las. Acabar com o monopólio estatal permitiria múltiplas formas de proteção: empresas privadas, milícias voluntárias, arbitragem comunitária e ostracismo social, todos mais eficazes que o modelo atual. Num livre mercado de segurança, empresas que falhassem perderiam clientes para concorrentes melhores. O feedback direto do consumidor garante mais eficiência que qualquer prestação de contas política: comunidades trocariam de fornecedor, forçando o setor a competir por resultados reais, não promessas vazias.

(Sugestão de Pausa)

A privatização resolveria também a responsabilização. Hoje, quando a polícia falha, ninguém responde. Policiais incompetentes seguem recebendo salários, delegados inúteis são promovidos. Num sistema privado, empresas que fracassassem enfrentariam processos, perda de contratos e falência, criando incentivos poderosos para competência. O “devido processo legal” seria revolucionado: em vez de um judiciário estatal lento, comunidades estabeleceriam arbitragens baseadas em contratos voluntários e reputação. Criminosos sofreriam ostracismo social e exclusão de serviços, consequências rápidas e consistentes, não décadas de papelada.

A questão das armas se resolveria naturalmente: em vez de desarmar cidadãos enquanto bandidos seguem armados, cada pessoa escolheria seu nível de proteção. Comunidades pacíficas optariam por segurança não-letal; áreas violentas adotariam medidas robustas. A diversidade estimularia inovação em soluções eficazes. A descentralização total ainda impediria a tirania: é impossível haver ditadura quando o poder coercitivo está distribuído entre milhares de entidades competitivas. O monopólio estatal atual, ao contrário, alimenta abuso de poder e corrupção, já que políticos sabem não haver alternativas reais.

O financiamento seria transformado: em vez de impostos compulsórios que sustentam burocracia, pagamentos seriam feitos diretamente pelos serviços escolhidos. Isso criaria relação direta custo-benefício, obrigando fornecedores a oferecer valor real. Quem vivesse em áreas seguras pagaria menos; quem optasse por zonas de risco pagaria mais, incentivando a responsabilidade. A inovação tecnológica aceleraria: empresas privadas desenvolveriam drones, IA e redes de comunicação avançadas, não tecnologias obsoletas de burocracias estatais.

A prevenção de crimes seria drasticamente mais eficaz: em vez de reagir após os fatos, empresas privadas teriam incentivos para identificar e neutralizar ameaças precocemente. Sistemas de reputação e monitoramento comportamental superariam o modelo atual, que só age depois do dano. Tonantins prova que o monopólio estatal não só falha em proteger, como gera explosões de violência quando a impunidade satura. A solução não é mais governo, mas liberar o mercado de segurança para comunidades se protegerem de forma eficaz e humana. Só com alternativas reais ao sistema falido teremos segurança e justiça de verdade. Portanto, antes de julgar a reação dos moradores de Tonantis, vamos primeiro analisar o verdadeiro culpado: O Estado.


Referências:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/08/03/acusado-de-matar-mulher-e-ferir-filha-e-queimado-vivo-no-interior-do-am.htm

https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/

https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/justica-em-numeros/

https://forumseguranca.org.br/publicacoes/anuario-brasileiro-de-seguranca-publica/

https://www.gov.br/senappen/pt-br/pt-br/servicos/sisdepen