Por que a esquerda ama o Islã, mesmo eles os odiando?

Por incrível que pareça, a grande mídia está tentando manipular as pessoas para que elas se solidarizem não com as verdadeiras vítimas da guerra e do terrorismo, mas com o Hamas!

Depois de mais de uma década de culto e esforços da esquerda em desconstruir o Ocidente através do politicamente correto e justiça social, parece que estamos vendo um declínio nessas ideias. O Black Liver Matter está em declínio; as universidades infestadas de Guerreiros Sociais de Sofá estão sofrendo com a diminuição de matrículas; Hollywood está percebendo que não tem como manter os prejuízos abraçando essas causas progressistas; e a agenda trans está sendo combatida em todos os meios. A esquerda estava órfã de pautas para lutar que tenha qualquer tipo de apelo da sociedade.


Então, surge um novo conflito. A guerra de Israel contra o Hamas, que automaticamente vira um embate entre os judeus e o islã. Com os personagens definidos, surge agora a pergunta macabra, feita pela escritora Natalia Timerman: para quem torcer nesta guerra? Bem, os conservadores escolheram Israel, já que dentre as duas opções, é aquela que mais se parece com a sua cultura. Afinal, o islamismo e as regras da Sharia são totalmente incompatíveis com os valores ocidentais tradicionais, culminando, inclusive, na destruição da cultura cristã, em casos mais extremos. Podemos ver o que a imigração islamita sem controle pode fazer com uma sociedade, observando o que está acontecendo na Europa com o aumento de roubos, crimes violentos, gangues de estupradores e ataques terroristas.


Essa ideia de infiltrar pessoas em uma determinada sociedade para tentar mudá-la internamente é o que atrai tanto a esquerda política para apoiar o islã. Nas últimas semanas, vimos milhares de manifestações a favor da Palestina na Europa, Estados Unidos, inclusive aqui no Brasil. E se você perceber, muitos dos manifestantes não são muçulmanos! Inclusive, é possível ver bandeira LGBT ao lado da bandeira da Palestina. Isso mostra que a esquerda que estava órfã, agora decidiu ser pró-islã. São as mesmas pessoas que eram a favor do Black Lives Matter, da agenda trans, da lacração de Hollywood, da doutrinação de gênero nas escolas infantis. Ou seja, o Guerreiro da Justiça Social de Sofá. Eles são o que dão volume na maior parte dos protestos aqui no Ocidente.


De bate e pronto, já vem a pergunta: por que essas pessoas são a favor deles, já que este grupo despreza as ideias progressistas? Ora, se um esquerdista promovesse qualquer uma de suas crenças em uma nação controlada pelo Islã, seria preso ou condenado à morte, no melhor dos casos. Caso eles tentassem ensinar sexualidade fluída para as crianças em uma escola islamita, com toda a certeza, depois de alguns dias, eles seriam jogados de prédios, ou espancados e apedrejados nas vias públicas. Não existe sequer uma intersecção entre o que essa galera de esquerda defende com o que o islã e seus cidadãos defendem. Então, porque eles estão juntos? Existem vários motivos para isso, além da burrice e ignorância, é claro.


Os objetivos da esquerda política e dos globalistas são muito parecidos. O caminho trilhado pelos adeptos da agenda globalista é quase o mesmo trilhado pela esquerda. No fundo, esses revoltados do sofá, nada mais são que idiotas úteis com aspirações de poder que se alimenta das sobras que são jogadas pelos globalistas. O engraçado, é que muitos desses grupos pensam estar lutando contra o grande poder mundial, sendo que não percebem que estão sendo manipulados justamente por eles. Assim como eles abraçam alegremente as elites financeiras e corporativas que afirmam categoricamente lutar contra, a esquerda possui o hábito de chamar de seu, grupos étnicos e religiosos hostis a sua própria cultura progressista hedonista. O motivo disso acontecer é devido a uma coisa chamada de “exploração mútua”.


Os islamitas olham a esquerda como o meio pelo qual eles podem abrir as portas para o Ocidente. Basicamente, eles são o grupo no qual chancelará que qualquer pessoa desta religião e cultura que queira entrar no país e forçá-lo a mudar, terá o direito de fazer isso. Caso seja contra essa ação, será taxado de preconceituoso e racista. Certo, mas e a esquerda? O que ela ganha se aliando a um grupo que quer os ver mortos? Simples, eles se aliam ao islã, justamente porque eles são o verdadeiro oposto que o mundo ocidental representa.


Pra conseguir compreender minimamente isso, precisamos entender os fundamentos e conceitos principais do Marxismo Cultural. Esse sistema visa sabotar as culturas e civilizações criando um caos em seu meio. A briga interna é a cortina de fumaça que eles precisam para introduzir controle da sociedade como uma “solução” para o problema. Isso pode acontecer misturando duas culturas totalmente diferentes, incitando pessoas de espectro políticos opostos a se enfrentarem, ou até mesmo fazendo todo mundo ficar dentro de casa para não terem contato com um micróbio chinês. No Marxismo Original, a estratégia é tomar o poder através da força pegando em armas. Já no Marxismo Cultural, tenta instigar a agitação civil entre os “marginalizados” e a classe “dominante”, concentrando-se menos na economia e mais nas diferenças sociais e étnicas. Ou seja, raça, religião, sexualidade e cultura, são o motor da discórdia.
Tanto os esquerdistas quanto os globalistas enxergam os grupos minoritários como bucha de canhão, para serem usadas contra a sociedade a fim de fazê-la ruir. Perceba que a média das pessoas a favor deste espectro político são fracas, tanto mental quanto fisicamente. Apesar de serem fanáticas, elas nunca iriam se envolver numa guerra civil contra os conservadores, patriotas e defensores da liberdade. Até porque, eles não conseguem aguentar um décimo do que o outro lado estaria disposto a aceitar para manter sua família, vida, propriedade e liberdade intactas. Essa geração de jovens prepotentes e mimados que só ficam militando em rede social são incapazes de conduzir uma guerra ou revolução como aconteceu no século passado. Portanto, eles precisam encontrar pessoas que lutem por eles, enquanto xingam muito no Twitter, quer dizer, no X.


Ao ver os extremistas do islã, a esquerda quase tem um orgasmo, pois vê neles um valioso grupo de cachorros para ser solto no Ocidente a fim de desestabilizá-lo. Um grupo de pessoas que está disposta a matar indiscriminadamente, além de não ter medo de morrer. Como os conservadores, patriotas, libertários e demais defensores da liberdade não terceirizam a sua batalha e guerra para outros, ou seja, acreditam que suas batalhas devem ser travadas por eles, não possuem essa visão mercenária e desumana que a esquerda tem.


Mas como os militantes de esquerda não percebem que são incompatíveis com eles? Como não veem que seus ideais não são os mesmos?


E a palavra chave é: descolonização. Perceba que esse é o trunfo da esquerda. Ao jogar a carta da descolonização, automaticamente eles chancelam qualquer ação, por mais violenta e abominável que seja, indiferente se é destruição de propriedade, estupro e sequestro de inocentes, ou até algo pior. Para os marxistas e progressistas, temos que levar em consideração as injustiças cometidas contra certos grupos durante várias gerações, que culminaram nas ações bárbaras que estamos vendo hoje. Tudo isso tem apenas um único objetivo: destruir a civilização ocidental. E por conta disso, os globalistas utilizam a esquerda. Ambos querem acabar com nossa liberdade individual.


Os globalistas enxergam como crítico a guerra entre Israel e Hamas, porque isso pode aumentar ainda mais as migrações muçulmanas, criando oportunidades perturbadoras para todas as nações que não possuem essa cultura. Já a esquerda observa Israel como um colonizador do local, que tomou o lugar no século XX, ignorando todo o contexto histórico, no qual judeus e muçulmanos lutavam por aquela terra durante milhares de anos.


Para os progressistas, os muçulmanos são úteis, hoje. Talvez se arrependam amargamente no futuro, mas no momento, precisam de um exército para causar estragos aqui. Já os globalistas, percebem isso como uma maneira de gerar conflitos para que possam retirar as liberdades individuais das pessoas.


Mas o que a visão libertária fala sobre isso? Somos obrigados a aceitar esse pluralismo cultural?


O libertarianismo diz que podemos não aceitar pessoas de outras culturas, religiões e valores em nossa propriedade, mas não podemos fazer nada se nosso vizinho assim quiser. Contudo, observando a história das sociedades percebemos que pessoas com valores e culturas semelhantes tendem a se aglutinar e manter distância física de culturas diferentes. Na antiguidade, apesar das guerras de conquistas acontecerem entre as sociedades, inclusive aquelas parecidas, havia uma coisa que ligava todas elas: o comércio. A rota da seda é um excelente exemplo. O oriente e o ocidente mantinham linhas de comércio, mesmo sendo incompatíveis culturalmente falando.


Consequentemente, em uma sociedade libertária é bem provável que ela fosse homogênea no quesito cultural. Mas, mesmo que não fosse, enquanto as pessoas não agredissem as outras ou sua propriedade, tudo bem. Caso houvesse um ataque, com toda a certeza as pessoas envolvidas iriam pagar por aquilo que fizeram, afinal, as empresas se segurança e justiça teriam os incentivos corretos de penalizar criminosos. Em uma sociedade capitalista, aqueles que decidem cooperar, trabalhar e gerar valor são altamente recompensados financeiramente; já aqueles que querem destruir a propriedade dos outros além de serem punidos, não terão nada a ganhar. Além disso, quando as pessoas estão fortemente armadas e tem condições de proteger suas famílias e propriedades, é evidente que um terrorista ou criminoso que seja pensará duas vezes antes de fazer algo, e dificilmente terá sucesso.


Mas enquanto não chegamos num modelo de sociedade baseado na ética de defesa da propriedade privada, podemos dar risadas da ignorância e desinteligência da esquerda. Mas não podemos abaixar a guarda dos globalistas, pois estes não são bobos. Eles têm grande influência e podem acabar com nossas liberdades. São eles quem devemos observar de perto. Já os idiotas úteis da esquerda, não se preocupem. Eles são descartáveis até mesmo pelos políticos progressistas, e tenderão a sofrer nas mãos daqueles que eles afagam.

Referências:

https://www.cartacapital.com.br/educacao/apos-30-anos-em-alta-matriculas-em-universidades-federais-caem-pela-primeira-vez/

https://www.pewresearch.org/social-trends/2023/06/14/support-for-the-black-lives-matter-movement-has-dropped-considerably-from-its-peak-in-2020/

https://www.uol.com.br/universa/colunas/natalia-timerman/2023/10/10/israel-x-hamas-para-quem-torcer-nesta-guerra.htm

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/10/22/manifestantes-fazem-ato-pro-palestina-e-pro-israel-na-avenida-paulista.ghtml