A Máquina de Impostos do Governo Lula: a destruição da classe média

Criar impostos virou arte e o governo Lula é o Michelangelo do confisco. Desde o início de seu mandato, em 2023, até o presente momento o governo do amor adotou ao menos 25 medidas de arrancar o seu dinheiro.

O governo do PT transformou a criação de impostos em uma verdadeira arte macabra. Num período dois anos e meio no poder, o petista e sua equipe de saqueadores profissionais conseguiram a proeza de aumentar os impostos 25 vezes, 1 a cada 37 dias. Para quem ainda tinha dúvidas sobre as verdadeiras intenções do "presidente mais honesto da história", do famoso pai dos pobres, eis aqui a prova cabal de que o único talento desta turma é meter a mão no bolso de quem trabalha.

A lista é tão extensa que até mesmo quem acompanha de perto a política fiscal brasileira fica perdido no meio de tantas siglas, alíquotas e medidas provisórias. PIS, COFINS, CIDE, IOF, IPI, IRPJ, CSLL, ITCMD, IPVA... parece um alfabeto da desgraça, no qual cada letra representa uma nova forma de arrancar dinheiro do contribuinte. E o mais impressionante é que tudo isso acontece enquanto o governo fala em "justiça social" e "distribuição de renda", como se roubar de quem produz para sustentar a máquina pública fosse algum tipo de virtude.

Logo no início de 2023, o governo Lula mostrou suas verdadeiras intenções diabólicas ao reestabelecer os tributos sobre combustíveis que haviam sido suspensos em 2022. PIS/COFINS e CIDE voltaram a incidir sobre gasolina e etanol, adicionando R$ 0,47 por litro de gasolina e R$ 0,02 por litro de etanol. Para quem achava que o petista tinha alguma consideração pelos mais pobres, que são justamente os mais afetados pelo aumento dos combustíveis, essa foi uma bela lição de realidade. Esse tipo de medida gerou uma série de consequências na cadeia produtiva, afinal, se o transporte fica mais caro, tudo o que é transportado também fica.

Mas não parou por aí. O governo criou um "imposto temporário" sobre exportação de petróleo de 9,2%, que durou de março a junho de 2023. Temporário, claro, porque quando se trata de criar impostos, o governo sempre promete que é só por um tempinho. Lula e Haddad não só não cortaram nada nos gastos do estado, como incharam mais ainda a máquina pública, aumentando, num primeiro momento, 14 novos ministérios em relação ao que tínhamos no governo Bolsonaro, cada um custando milhões de reais ao povo brasileiro. Hoje já são 39, igualando ao governo Dilma.


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Se você é um brasileiro que teve a audácia de tentar construir um patrimônio por meio de investimentos, prepare-se para ser tratado como inimigo do Estado. O governo Lula lançou uma verdadeira cruzada contra quem ousa investir e poupar, transformando cada aplicação financeira em uma armadilha fiscal.

A proposta de uniformizar o Imposto de Renda sobre investimentos em 17,5% é um tiro no pé da economia. Atualmente, quem investe a longo prazo é recompensado com alíquotas menores, que podem chegar a 15% após dois anos. Essa progressividade incentiva o investimento de longo prazo, fundamental para o crescimento econômico. Mas não para o governo petista, que acredita que quem tem paciência para construir riqueza ao longo do tempo deve ser punido.

Pior ainda é a proposta de acabar com a isenção de Imposto de Renda para LCI, LCA, CRI e CRA, aplicando uma alíquota de 5%. Esses títulos são populares justamente porque oferecem segurança e isenção fiscal, permitindo que o pequeno investidor tenha acesso a alternativas de investimento que historicamente eram privilégio dos grandes players. Mas para a mentalidade socialista, se você está conseguindo preservar seu dinheiro da inflação sem pagar imposto, então você está "sonegando". Essa elite espúria de ungidos e demagogos, que vive de dinheiro público e ama ostentar em viagens, acredita, de forma hipócrita, que quem gera riqueza no mercado é um parasita explorador.

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) se tornaram uma das poucas alternativas viáveis para o brasileiro comum ter acesso ao mercado imobiliário e gerar renda passiva. Mas, claro, isso incomoda profundamente a turma que quer manter todos dependentes do Estado, e criar um curral eleitoral de gente miserável.
Já a tributação dos FIIs e Fiagros, que será aplicada a partir de 2026, representa um ataque direto à independência financeira do cidadão. Quando você consegue gerar renda por meio de investimentos, você reduz sua dependência dos programas sociais e das benesses governamentais. E isso, para qualquer governo populista, é um problema gravíssimo. Cidadãos independentes financeiramente são cidadãos independentes politicamente, e essas pessoas não votam no PT.

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O governo vende essas medidas como "justiça fiscal", mas a realidade é bem diferente. Os homens e mulheres de negócio são exatamente aqueles que geram riqueza, movimentam a economia e melhoram a vida da população, criando empregos, negócios e serviços. Esses empresários precisam de investir para preservar e aumentar seu capital, para poder investir mais no próprio negócio. Enquanto o governo Lula ataca quem investe R$ 1.000 por mês em LCI ou quem compra algumas cotas de fundos imobiliários, os verdadeiros privilegiados continuam intocáveis. Onde estão os cortes nos super salários e de toda a mamata do funcionalismo público? Onde está a redução dos gastos com mordomias e privilégios dos três poderes? Onde está o combate real à corrupção que desvia bilhões todos os anos? O problema, para eles, é sempre o povo trabalhador e honesto, nunca o estado predador e criminoso.

É muito mais fácil criar dezenas de impostos novos do que mexer na estrutura de privilégios que sustenta o sistema político brasileiro. Os poderosos do judiciário e do congresso nunca aceitarão perder suas boquinhas e benesses. É mais simples taxar o dono de uma pequena empresa que emprega cinco pessoas, e que não faz lobby no congresso, do que questionar por que um juiz precisa de auxílio-moradia quando já ganha mais de R$ 30 mil por mês, tendo direito a férias 2 vezes ao ano.

Quem quiser ver o futuro do Brasil com essa política fiscal suicida precisa apenas olhar para a Argentina durante o governo da esquerda peronista. Nossos vizinhos seguiram exatamente a mesma cartilha: subsidiar energia, criar impostos sobre quem produz, expandir programas sociais e imprimir dinheiro para cobrir os rombos. O resultado foi uma inflação de mais de 200% ao ano e um colapso civilizacional que só foi interrompido com a eleição de Javier Milei, que passou a serra na mamata e nos desperdícios.

Mas parece que a turma do Planalto tem uma capacidade impressionante de ignorar a realidade. Enquanto a Argentina afundava em sua própria experiência socialista, o governo Lula tomava notas e copiava o roteiro passo a passo. A diferença é que o Brasil tem uma economia maior e mais resistente, então a agonia vai durar mais tempo.

Uma das maiores mentiras que o Estado brasileiro alimenta na mente dos cidadãos é a ideia de que o governo pode oferecer coisas de graça. Toda vez que Lula anuncia uma nova "isenção" ou "benefício social", milhões de brasileiros batem palma como se fosse mágica. Mas não existe almoço grátis, muito menos quando quem está cozinhando é o governo. Eles tiram de um lado, mas aumentam do outro, fazendo o eleitor de trouxa, uma manipulação velha que ainda funciona.


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A recente proposta de isentar 60 milhões de brasileiros da conta de luz é um exemplo perfeito dessa ilusão. O custo bilionário vai ser transferido para os demais consumidores, criando uma situação em que a classe média-baixa e média-alta vão subsidiar o consumo de energia de quem está na faixa de isenção. É a velha fórmula: tirar de quem trabalha e gera riqueza para dar para quem está no curral eleitoral do PT.

Para entender o nível de farsa dessa medida, basta analisar o limite estabelecido: 80 kWh por mês. Isso é uma quantidade irrisória para qualquer família brasileira em 2025. Uma geladeira velha sozinha pode consumir isso. Se você somar um micro-ondas, uma televisão, uma máquina de lavar usada duas vezes por semana e alguns pontos de luz, qualquer residência modesta ultrapassa facilmente esse limite.

A única explicação para essa enorme quantidade de famílias supostamente consumindo menos de 80 kWh por mês é a existência de ligações clandestinas em massa. O famoso "gato" que é regra, não exceção, em comunidades carentes. Ou seja, na prática, o governo está premiando quem rouba energia elétrica e penalizando quem paga certinho.

Quem pensa que o governo Lula está errando por incompetência está se enganando. Existe um método por trás dessa loucura toda. A estratégia é simples: criar o máximo de dependência possível na população com o governo, enquanto destrói qualquer possibilidade de autonomia financeira dos cidadãos. É o velho plano marxista de igualar todos na miséria como foi feito na Venezuela de Hugo Chaves e seu herdeiro Nicolás Maduro.

Cada novo imposto, cada nova regulamentação, cada nova restrição e lei idiota tem o objetivo de tornar mais difícil para o brasileiro comum prosperar por conta própria. Se você não consegue investir porque os impostos comem sua rentabilidade; se não consegue empreender porque a carga tributária é proibitiva; se não consegue sequer manter o poder de compra porque a inflação corrói seu salário, então você se torna um dependente dos programas sociais.

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Lula sabe que não vai se reeleger em 2026 se não comprar votos em massa. As pesquisas já mostram uma rejeição crescente, e a situação econômica só tende a piorar. Por isso, sua estratégia agora é clara: saquear o máximo possível até o final do mandato e deixar uma bomba-relógio para o próximo presidente para, no fim, culpar o novo governo pelos problemas criados pelos petistas.


É óbvio que todas essas medidas tributárias, todos esses subsídios insustentáveis, toda essa expansão artificial de gastos públicos vão explodir na cara de quem assumir o governo em 2027. E quando isso acontecer, a narrativa já está pronta: "a crise não é culpa nossa, é culpa do governo de direita que não soube administrar a herança que deixamos".

Diante desse cenário trágico, o que resta ao brasileiro comum? A resposta não está nas urnas. A verdadeira resistência está na construção de uma independência financeira que torne cada cidadão menos vulnerável às arbitrariedades do Estado.
Isso significa cortar gastos desnecessários, investir em ativos que preservem valor mesmo com a inflação galopante, ter liberdade geográfica se possível, e principalmente, parar de acreditar nas promessas de políticos que vivem às custas do dinheiro alheio. O governo nunca vai te salvar ou melhorar sua vida, não é do interesse dele, então não dependa do governo.


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O Bitcoin, por exemplo, representa uma alternativa para quem quer proteger seu patrimônio da sanha tributária estatal. Não é à toa que o governo estuda formas de taxá-lo também. Qualquer mecanismo que dê autonomia financeira ao cidadão é visto como uma ameaça ao controle estatal.
A única saída é a conscientização de que o Estado brasileiro, em sua configuração, é um parasita que se alimenta da riqueza produzida pela sociedade. Não é o seu amigo, não é o seu protetor, não é o seu provedor. É o seu maior inimigo econômico.

A liberdade econômica não é um luxo ou privilégio, é uma necessidade de sobrevivência e de ascensão social; se trata de um direito humano que decorre do direito à propriedade privada. Em um país onde o governo pode mudar as regras do jogo a qualquer momento, e a inflação pode disparar da noite para o dia, quem não estiver preparado vai virar estatística.

Prepare-se. Proteja-se. E principalmente, pare de acreditar em políticos que prometem mundos e fundos às custas do seu próprio bolso. A conta sempre chega, e quem paga é sempre você.


Referências:

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/lista-impostos-governo-lula-criou-elevou/
https://ampost.com.br/brasil/brasileiro-falido-governo-lula-transforma-brasil-no-pais-da-cobranca-e-sobe-ou-cria-impostos-a-cada-37-dias/
https://exame.com/economia/governo-lula-adotou-ao-menos-25-medidas-que-aumentaram-arredacao-de-impostos-desde-2023/