Geraldo, Geraldinho, Geraldão, o grande padrinho do Xandão, com sua ideia de 1 trilhão, descobriu como zerar a inflação!
Se está caro, não compre. Se a inflação está alta, é só mudar o cálculo. Pronto! Problema resolvido. Genial, né? Foi exatamente isso que Geraldo "Mestre dos Magos" Alckmin sugeriu recentemente. O vice-presidente defendeu uma "brilhante" ideia: retirar alimentos e energia do cálculo da inflação. Sim, você ouviu certo. Se o índice de inflação está mostrando que os preços dos produtos essenciais estão disparando, a solução é simples – basta não contar esses produtos na conta. É a versão econômica do famoso “não tem pão? Comam brioches”.
Alckmin, com aquela cara de pinguim feliz, justificou sua proposta dizendo que alimentos e energia são itens muito "voláteis" e que sua retirada deixaria a inflação mais estável. Ora, mas que bela sacada! Para quê resolver o problema do encarecimento de comida e eletricidade se podemos simplesmente fingir que eles não existem? É a solução perfeita no mundo mágico da política. Se aplicarmos essa lógica a outros problemas, podemos erradicar o desemprego parando de contar quem está desempregado, eliminar a pobreza definindo que pobres, na verdade, são classe média, e acabar com a criminalidade tornando ilegal a divulgação de estatísticas sobre crimes. Simples assim! Na verdade, o governo faz isso com certa frequência, como no caso dos Yanomamis, no qual parou de divulgar as estatísticas de mortes, ou no caso do desemprego, em que passou a contar beneficiários do Bolsa Família como empregados.
Mas prestemos atenção no que Alckmin disse: “alimentos e energia são itens muito voláteis”. Se essa suposta volatilidade fosse pra baixo, ou seja, se os alimentos e energia estivessem diminuindo de preço, será que o vice-presidente também iria querer retirá-los do índice de inflação? A verdade é que essa dita volatilidade, em outras palavras, significa que esses itens básicos aumentam muito de preço.
E qual será o motivo desse aumento? Afinal, com o passar do tempo as máquinas, insumos, técnicas e defensivos agrícolas só evoluíram e nos deram mais produtividade. O mesmo vale para a energia, que deveria cada vez mais se tornar barata, assim como aconteceu com o preço da banda larga, por exemplo. O esquerdista de plantão pode dizer: “Os preços dos alimentos subiram por causa do agro facista que exporta pra alimentar os imperialistas”. Calma meu caro menine de cabelo azul. Antes de atacar o sintoma, analise a causa da doença.
Boa parte da comida produzida no Brasil é exportada. Fato. Mas porque o agricultor prefere exportar? A resposta óbvia é porque o dólar vale mais que o real. E agora vem a pergunta de ouro: Por que o dólar vale mais que o real? Quem viveu o início do plano real sabe que o real já chegou a valer mais que dólar, então porque hoje vale quase 6 vezes menos? É essa pergunta que o governo não quer que você se faça, jovem do cabelo tingido.
A realidade é que a volatilidade citada pelo sem sal, é na verdade a perda do poder de compra do cidadão brasileiro, devido ao aumento da base monetária. Em outras palavras, fazem 31 anos que o governo está imprimindo reais e fazendo com que o seu dinheiro, caro telespectador, tenha menos valor. Então o que Alckmin quer fazer é basicamente disfarçar o descontrole da inflação causado pelo próprio governo, ao invés de parar de imprimir moedinha estatal pra financiar dívida e ajudar ditador comunista na América Latrina.
Mas sejamos justos: não podemos dizer que essa ideia é 100% original. O chefe de Alckmin, Luiz Inácio "Se Está Caro, Não Compre" da Silva, já havia dado sua própria solução brilhante para o problema da carestia. Se os preços dos alimentos estão altos, basta o povo parar de comprar. Agora, Alckmin vem e dá um passo além: nem precisamos mais medir a inflação da comida! Quer dizer, se o pobre está pagando 20 reais num quilo de tomate, não tem problema – afinal, na nova metodologia revolucionária, tomate não entra no cálculo.
A esquerda, sempre muito preocupada com os mais pobres, encontrou um novo método de fazer a economia parecer melhor do que realmente é. Claro, porque admitir que a inflação real está corroendo o poder de compra dos brasileiros seria impensável. Melhor mesmo é maquiar os números, criando uma realidade paralela onde o governo sempre acerta, e a população só precisa aprender a “viver dentro de suas possibilidades” – seja lá o que isso signifique quando até o básico se torna artigo de luxo.
No fundo, essa palhaçada só serve para um objetivo: manipular as estatísticas e fingir que a política econômica atual está funcionando. E isso tem um motivo claro. Como o governo pretende manter o crescimento das despesas públicas, os gastos sociais e a farra com emendas parlamentares, precisa justificar tudo isso mantendo uma inflação artificialmente baixa. Assim, os burocratas podem continuar torrando dinheiro impresso pelo Banco Central, sem que o índice oficial mostre a destruição monetária causada pelo próprio governo.
Mas quem se importa, não é mesmo? Enquanto os economistas de paletó e gravata inventam novas formas de enganar a população, a esquerda segue firme na sua cruzada contra a realidade. Afinal, resolver problemas de verdade dá trabalho. Muito mais fácil é mudar a forma como eles são calculados e anunciar que a inflação foi domesticada – pelo menos nos relatórios oficiais. Enquanto isso, o brasileiro comum segue pagando cada vez mais para manter seu prato de comida e a luz acesa. Mas sem reclamar muito, por favor. Afinal, segundo o gênio Lula, se está caro, é só parar de comprar.
E falando em gênios, não podemos deixar de lembrar que Geraldo Alckmin, além de ser um prodígio na arte de dar declarações estúpidas, também ostenta um dos títulos mais honrosos da política nacional: o de picolé de chuchu. O homem é simplesmente insosso, sem carisma, sem brilho e sem qualquer capacidade de empolgar quem quer que seja. Ele é aquele candidato que todo mundo olha e pensa: "tá, mas por que alguém votaria nesse cara?". E esse é justamente o problema. Se o plano da esquerda era tirar Lula da cadeia para que ele vencesse a eleição e depois lançasse Alckmin como seu sucessor, sinto dizer, mas isso não vai dar certo.
O Brasil já testemunhou o que acontece quando um governo impopular tenta empurrar um sucessor sem graça e incapaz de articular frases coerentes. Foi assim com Dilma, que herdou a presidência de Lula e transformou o país em um verdadeiro desastre econômico. E agora, temos Alckmin, que embora tenha um discurso um pouco mais polido que o de Dilma, fala besteiras do mesmo nível ou até piores. Ele é aquele político que tenta parecer técnico e ponderado, mas acaba soando como um burocrata desconectado da realidade, lançando propostas tão bizarras que fazem até a Dilma ficar assustada. Há um velho ditado que diz “Melhor ficar em silêncio e deixar que achem que você é um idiota, do que abrir a boca e deixar que tenham certeza”. Assim, Alckmin joga a última pá de terra em sua inglória carreira política.
Aliás, se há um legado pelo qual Alckmin pode se orgulhar, é o de ter sido o responsável por catapultar Alexandre de Moraes para o poder. Foi Alckmin, lá atrás, quando ainda era governador de São Paulo, que nomeou Moraes como secretário de Segurança Pública, dando a ele uma plataforma política para se lançar ao estrelato jurídico e político. Hoje, Moraes reina absoluto no STF, censurando adversários políticos, mandando prender quem ousa discordar e garantindo que qualquer oposição ao regime seja tratada como crime de pensamento. E tudo isso começou com Alckmin. Parabéns, Geraldo! Sua grande contribuição à história brasileira foi parir um dos maiores autoritários do país.
No fim das contas, Alckmin não passa de um oportunista, tentando desesperadamente manter-se relevante dentro de um governo que o usa apenas como peça descartável. Ele pode até sonhar em ser o próximo presidente, mas a verdade é que ninguém leva essa ideia a sério. O Brasil já engoliu até mesmo o Lula de volta, mas engolir Alckmin é outra história. Até porque, sejamos francos: picolé de chuchu sem sabor algum não desce pela garganta de ninguém.
https://www.poder360.com.br/poder-governo/alckmin-defende-retirar-alimentos-e-energia-do-calculo-da-inflacao/