As ações do Lula é oriunda de um senhor em direção à demência?

Até gostaria de crer que o presidente Lula estivesse caindo na demência, no entanto é uma estratégia ardilosa de uma velha raposa política.

Antes de apresentar os principais pontos do motivo que é a velha estratégia da política esquerdista, preciso pontuar como ele chegou ao poder na última eleição.

Tudo começou com a elite aristocrática socialista brasileira que tem a altruísta missão de salvar a humanidade, no entanto tem nojo de porteiros, faxineiras, motoristas, motoboys, entre outros. Vide o infindável apoio deles na aniquilação dos mais pobres por meio da fome. Esta elite não suporta ver, por exemplo, pobre produzindo ou comprando comida barata ou trabalhar e usufruir de transporte particular. Para eles isto é absurdo e precisa ser taxado, ato veementemente rejeitado por Bolsonaro.

Já a extrema imprensa não suporta que os indivíduos busquem por si só informação. Quando o Bolsonaro fazia live sem gastar um tostão do dinheiro público, a extrema imprensa ficava com o cotovelo doído. Onde já se viu se comunicar diretamente com o seu eleitor? Não pode, é preciso pagar rios de dinheiro por minuto em horário nobre. E os comunicadores digitais com ideias diferentes? Não pode, é tudo fakenews. Algum debate de ideias? Nem pensar, a esquerda nunca erra.

Estes dois grupos se uniram para falar que o Bolsonaro era feio e bobo. Mas a população não comprava a ideia, uma vez que a comunicação descentralizada e distribuída sempre alcançava os indivíduos com a informação correta. Após os primeiros anos do governo Bolsonaro algumas decisões erradas se acumularam. Já sua gestão, principalmente na desburocratização das trocas voluntárias, desinchou o Estado e na parte econômica não foram ideais, mas foram o que ele pode fazer junto a Paulo Guedes.

Neste contexto, os dois grupos apontaram algum erro na gestão da economia ou segurança? De forma nenhuma, falavam que o então presidente Bolsonaro falava grosso e tinha cara de bravo. Havia algum ministro de conchavo político? Não, mas ele falava palavrão. Relacionamento promíscuo com o legislativo ou judiciário? Não, mas ele era um negacionista.

Tanto a elite aristocrática socialista brasileira quanto a extrema imprensa queriam um presidente para chamar de “seu”. No entanto, o Bolsonaro acabou com o PSDB e, neste ponto, não havia outro nome para colocar como candidato opositor. Logo, os dois grupos juntos com o supremíssimo judiciário conseguiram ressuscitar a múmia de nove dedos dos fundos dos sarcófagos.

Não preciso relatar aqui que o que o Lula prometeu não foi cumprido, e pior, fez totalmente ao contrário. Picanha e cerveja? Tome a inflação na cesta básica. Mais emprego? Tome o número maquiado do IBGE. Entretanto, agora a elite aristocrática socialista brasileira e a extrema imprensa tinham o presidente que sempre quiseram.

No primeiro ano na presidência, o Lula não tinha plano de governo, mas tinha a lista de vingança pronta. Além de punir seus rivais, ele veio para premiar os aliados. Isso manda uma mensagem clara: “Tudo para os amigos do presidente. Para os adversários? A lei”. Logicamente, neste primeiro momento será tudo nas quatros linhas da democracia, mas pelos amigos que o Lula anda cultivando, percebe-se como isso vai escalar.

Lula chegou à presidência com mentiras e, principalmente, conluio político. Assim como um conquistador divide os espólios com seus generais, o Lula dividiu o seu imposto com seus “aliados” políticos. O governo Lula 3 não tem nada de novo no front, é um repeteco do governo Lula 2 e Dilma. A velha raposa precisava de grana, lotear os ministérios com seus aliados foi o primeiro passo. Outro plano, velho conhecido nos governos petistas, são as interferências nas estatais. Graças a Bolsonaro, o setor foi bastante blindado, no entanto nada resiste a força intransponível do PT em interferir na economia. Realmente foi uma pena não ter privatizado tudo.

Quanto mais conchavos eram agraciados, mais dinheiro era necessário levando a taxar ecommerces populares para o público da classe C. Isso iniciou a onda de descontentamento popular. Enquanto o governo brasileiro não arrancar o último centavo do seu bolso, por meio de imposto, ele não sossegará. E isso cria uma insegurança no mercado, gerando desemprego. Já a impressão de dinheiro gera a inflação. Esses dois elementos são perceptíveis no dia-a-dia, e não adianta o IBGE falar o contrário, pois os mais pobres são os primeiros a perceber o aumento do arroz ou quando não conseguem um emprego.

Cortou, como nunca, o assistencialismo e verba para alguns setores, que a esquerda dizia ser cruciais, como educação e saúde. Ao mesmo tempo que liberava verba parlamentar, para acalmar os ânimos. Lula, nos dias 11 e 12 de dezembro de 2023, liberou 10 bilhões de reais para os deputados. Totalizando, no final de 2023, 39 bilhões de reais. Já em 2024 já foram liberados 5,6 bilhões de reais. Segure sua carteira, pois o presidente ficou louco… ou não.

Neste ponto chegamos ao tema principal, o Lula perdeu a credibilidade com o povo. Lulinha paz e amor, tão desejado pela elite aristocrática socialista brasileira quanto pela extrema imprensa, não conseguiu manter a pose perante seu desejo de vingança. Com a iminência das eleições municipais, Lula começou a articular seu plano.

Lula já não tenta mais ludibriar o povo, pois sempre há aquela mensagem do whatsapp disparado pela tia desmentindo-o. Em quem você confia? Na tia whatsapp ou na extrema imprensa? Eu confio mais nos meus grupos do whatsapp ou telegram. Neste contexto, o Lula centrão ou Lula apaziguador saiu de cena, para a entrada da sua verdadeira personalidade, o Lula raiz, o Lula sindicalista.

O primeiro passo foi invocar toda a rede ditatorial do mundo, ou seja, o que há de pior dos países ditatoriais e grupos terroristas. Como por exemplo, Rússia, Cuba, Irã, Síria, Venezuela, Nicarágua e, a cereja do bolo, o Hamas. Quantas vezes algum ditador ou o braço direito de ditador estiveram no Brasil, nos últimos meses?

Então, quer dizer que o Lula ficou louco, perdeu a sanidade? Não meu nobre amigo, Lula precisa de toda rede de contatos, inteligência e contra-inteligência desses países para se manter no poder. Lula precisa dos radicais para ganhar os municípios e está usando os recursos dos ditadores internacionais para isso.

Como Maquiavel em seu livro “O Príncipe” explica. “Bem mais seguro ser temido do que amado”. Neste livro, é explicado que um governador, um príncipe, para se manter no poder com o amor da população é difícil, pois sempre terá que fazer agrados e ceder em diversos pontos. Ao passo que o príncipe cruel nunca será questionado ou terá que ceder. É isso que o Lula quer, entrar no seleto grupo de países onde não há vozes dissonantes, onde questionar qualquer assunto seja taxado como fakenews ou ato antidemocrático. Lógico, como ousa questionar o grande irmão em sua vasta sabedoria?

O período de concessões e o espaço de manobra se esgotou, perante isso a imagem do Lula não melhorou. Ele está apelando para a extrema esquerda, pois é sua última cartada.

A eleição municipal será o termômetro das decisões do Lula. Se ele conseguir virar o jogo, ele será o próximo tirano do mundo. Agora, se sofrer esta derrota, o impeachment estará logo ali, na esquina, só esperando a economia dar o sinal para a derrubada da raposa de nove dedos.

Em conclusão, NÃO. o Lula não está em processo de demência, ele, na verdade, está apostando tudo contra a banca, está dando all-in. Se ele ganhar, nós sairemos perdendo.

Referências:

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/waack-lula-ajuda-maduro-a-vestir-uma-fantasia/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-01/lula-sanciona-orcamento-e-veta-r-56-bilhoes-em-emendas-parlamentares
https://www.poder360.com.br/congresso/lula-paga-r-10-bilhoes-em-emendas-em-2-dias/