Hoje em dia, a pior epidemia é a de ideias erradas e a necessidade de fugir da realidade. A contradição é o lema da esquerda, e seus apoiadores parecem não se importar com isso. Afinal, quem está por trás disso?
Cada vez fica mais claro que a esquerda progressista tem criado e estimulado uma geração de pessoas cada vez mais sensíveis, egocêntricas e autoritárias - basta olhar para a realidade para perceber isso. Exemplos temos aos montes quando progressistas e marxistas chamam todos que discordam deles de fascistas e nazistas, incluindo se essas pessoas forem judeus ou negros. É só nessa geração de histéricos desconectados da realidade que vemos judeus serem rotulados de nazistas, pois como a esquerda não tem boas ideias, ela precisa criminalizar seu oponente. Esses militantes - que, ironicamente, dizem ser contra o autoritarismo e o fascismo - aplaudem o governo e o judiciário, que censura humoristas e pessoas que apenas falam o que pensam. Assim, pessoas comuns que apenas enfrentam o politicamente correto e a censura se tornam os novos inimigos do estado democrático.
Vimos recentemente que a justiça Federal de São Paulo aceitou a queixa-crime apresentada pelo ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino, contra Bruno Aiub, mais conhecido como Monark. Ele, que já teve suas contas bancárias bloqueadas e perdeu suas redes sociais e fontes de sustento, acaba de mudar de país para se refugiar dessa ditadura que persegue inocentes.
Há poucos anos jamais imaginaríamos esse cenário assustador e distópico que está cada vez mais refletindo a realidade obscura de 1984. O que mais acontecia no regime militar de 1964 a 1985 era censura, e a esquerda vive propagando que lutou contra a ditadura do passado, mas isso é mentira. A esquerda apenas queira substituir o regime militar por uma ditadura para chamar de sua, algo que foi feito com sucesso em Cuba. E é tão nítida essa hipocrisia dos militantes de esquerda que vêem Lula falando no exterior que é contra censura, mas seu próprio ministro da justiça e aliado político censura alguém por ter criticado seu sobrepeso.
Mas podemos nos perguntar: como é que tanta gente acredita nessa falcatrua sem sentido que é um governo que apoia ditaduras em vários locais do mundo - como Rússia, Cuba e Venezuela - se autodenominar governo do amor? Isso só é possível porque as pessoas que seguem essas ideologias como o progressismo e o marxismo estão desconectadas da realidade, ao ponto de que ignoram o mundo ao seu redor. E criar essa geração de malucos só foi possível com massiva doutrinação, e é por isso que políticos de esquerda atacam fervorosamente o homeschooling e a ideia de se privatizar o sistema de ensino.
É absurda e ridícula essa ideia que vemos ser propagada de que a criança pode escolher seu gênero e até fazer uma transição. Sendo que, essa mesma esquerda esquizofrênica, elas não podem escolher o homeschooling como modelo de educação.
Como bem constatou o escritor libertário, Wagner Hertzog, em seu artigo intitulado “A geração floquinho de neve e a guerra contra a realidade”:
“O estímulo e a normalização de delírios patológicos é uma constante da seita progressista. Em sua revolta histriônica e grandiloquente contra a ordem natural, a militância se recusa até mesmo a aceitar as diferenças biológicas existentes entre o sexo masculino e o sexo feminino. Atualmente, é fato incontestável que a ideologia progressista se recusa terminantemente a definir o que são homens e o que são mulheres. Nas universidades, já é possível encontrar muitos estudantes que se recusam a dar uma definição precisa e objetiva para o que é um homem e o que é uma mulher.”
Essas contradições beiram a insanidade, pois durante um evento recente de fechamentos de empresas e restrições em massa, pessoas de esquerda chamavam todos que iam contra ações autoritárias e precipitadas de negacionistas e anti científicos. Mas sabemos que desde sempre a esquerda nega a ciência econômica, por isso seus projetos socialistas são todos fracassados e geram miséria em massa, e mais recentemente a ala progressista vem distorcendo a ciência biológica. Mas tudo bem para eles, afinal, a lógica e o bom senso devem ser uma coisa perversa criada pela burguesia.
Portanto, quando vemos esse modus operandi da mentalidade esquerdista, percebemos que eles não dão a mínima para a falta de coerência e sentido presente em suas narrativas, pois são escravos ideológicos. O escravo ideológico só quer acreditar porque isso faz bem para seu ego; o que ele quer é apenas sentir que está certo e que está do “lado do bem”. Não importam as consequências nefastas de suas ideias, se a economia vai mal, se o governo é corrupto, ineficiente e não consegue resolver problemas de saneamento básico e saúde. Por isso, fica mais claro que pessoas de esquerda tendem a ser aquelas que vivem de dinheiro público ou são bancadas pelos pais. Uma pessoa que vive no mundo real e precisa trabalhar para sobreviver, não pode viver num mundinho imaginário sem sentido; ela não tem tempo e nem escolha de abrir mão da realidade.
E é exatamente por isso que nos últimos tempos, com o crescente radicalismo dos progressistas e seus apoiadores, a esquerda em geral tem perdido adeptos e eleitores. Porque a verdade é que o povo brasileiro, em sua maioria, tem problemas muito piores para resolver do que discutir pronome neutro ou se criança pode mudar de gênero. Mas infelizmente, como o sistema de ensino e a grande mídia foram completamente aparelhados pela esquerda, sem mencionar os artistas e influenciadores digitais que seguem essa cartilha, essa ideologia ainda tem força.
Como bem constatou novamente o escritor libertário, Wagner Hertzog, sobre essa estranha patologia progressista que contaminou muitos jovens em todo o ocidente:
“O fantástico mundo dos pôneis resplandecentes e do arco-íris cintilante está plenamente institucionalizado. Você tem licença política e ideológica para escarnecer do mundo real, e de todos aqueles que ousam defendê-lo. Graças à expansão desenfreada da enfermidade progressista, argumentar em favor da realidade é exercer opressão contra a geração floquinho de neve. De fato, a irracionalidade dessa geração é algo a ser estudado. Essas pessoas não conseguem entender o óbvio. A realidade não muda simplesmente porque seus sentimentos não estão de acordo com ela.”
Se os países mais livres economicamente e que trazem segurança jurídica aos empreendedores, assegurando o direito de propriedade privada são os mais ricos, isso pouco importa. Esses dados devem ser desconsiderados como se não existissem. Ou se os países mais seguros são aqueles que rejeitam o socialismo e o progressismo e não relativizam os crimes, permitindo também que as pessoas possam ter armas para se defender, isso também pouco importa. Se as ditas minorias como mulheres, negros, homossexuais e indígenas vivem muito melhor em estados como Texas e Flórida do que em Cuba e Venezuela, isso também deve ser ignorado. O que importa é o conforto de se sentir que estão certos, já que é difícil se libertar de manipulações e sistemas de crenças implantados com muita lavagem cerebral.
É engraçado também toda a hipocrisia dos ícones de esquerda e o estilo de vida luxuoso e nababesco que eles vivem. Em 9 meses de governo, Lula já gastou milhões de reais no cartão corporativo, batendo recordes, além de ter ficado meses viajando e torrando dezenas de milhões de reais do dinheiro dos pobres que ele engana. Esse mesmo Lula já reclamou publicamente que a classe média brasileira ostenta muito e não sabe viver com o mínimo, chegando à conclusão de que deveria ser ensinado em toda escola sobre o que é necessário para sobreviver. Mesmo que a vida do senhor nove dedos exiba essas contradições gritantes e hipócritas, ainda assim tudo isso não importa e foge da visão dos esquerdistas que fazem um esforço mental para negar a realidade diante de seus olhos.
Realmente, basta se ter um governo de esquerda no poder para perceber todas essas contradições que beiram o ridículo, e essa elite socialista ainda tem algum apoio dos jovens progressistas e comunistas. Fica escancarada a falta de conexão desses militantes com a realidade quando vemos que eles pedem comida pelo ifood, usando seus Iphones enquanto reclamam do capitalismo na internet; ou quando um refugiado cubano ou venezuelano relata seu sofrimento e miséria sob um governo comunista, essa esquerda que vive pregando empatia e amor ignora totalmente o sofrimento alheio. Agora, imaginem se Bolsonaro convidasse o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, para vir ao Brasil e recebesse ele com todo o prestígio do mundo, e, numa coletiva de imprensa, seu segurança desse um soco numa jornalista? O que a esquerda iria dizer? Já imaginamos!
Infelizmente, quando conversamos com algumas pessoas que seguem essas ideologias perversas que citamos aqui, podemos ver que elas não querem mudar e aceitar a verdade, independente dos argumentos. De fato, não vale a pena discutir e tentar convencer qualquer um, pois você estará desperdiçando sua preciosa energia e seu tempo. Mas o que podemos fazer, por outro lado, é continuar confiando no poder das ideias e divulgar a verdade, pois apesar desse cenário de imbecilidade e histeria coletiva do mundo atual, muitos estão despertando. E não podemos nos esquecer, como bem afirmou Ludwig von Mises, que “Ideias e somente ideias podem iluminar a escuridão”. Portanto, a verdadeira batalha é uma batalha intelectual de fatos e ideias certas contra as mentiras - se trata da grande guerra pela realidade!
Tem uma frase do brilhante economista americano, Thomas Sowell, que nos mostra muito bem essa característica presente nos grupos de esquerda política em todo o mundo:
“O fato mais fundamental sobre as ideias da esquerda política é que elas não funcionam. Portanto, não devemos ficar surpresos ao encontrar a esquerda concentrada nas instituições onde as ideias não têm de trabalhar para sobreviver.”
https://rothbardbrasil.com/a-geracao-floquinho-de-neve-e-a-guerra-contra-a-realidade/