DENGUE ASSOLA BRASIL, revelando DESCASO do PT com a saúde

Como se já não bastasse termos que aturar o desastre econômico do presidente socialista, agora temos de lidar com uma grave crise de dengue, causada em grande parte pelo descaso do governo federal. Seria esta mais uma prova da ineficiência estatal?

A propaganda do governo do Nine na área da saúde, feita pela ministra Nísia Trindade, diz que o governo fez avanços importantes no setor de saúde em todo o país. Conforme disse o governo, os fundos alocados nesta área foram ampliados. Porém, todos sabemos que mais gastos não significam necessariamente melhor qualidade. Esta é uma tática petista clássica de aumentar o orçamento dos ministérios, mas sem necessariamente resolver seus problemas estruturais como ineficiência e, principalmente, a corrupção generalizada que piorou muito desde o início do mandato do Cachaceiro. Ao contrário do que se pensa, o aumento dos gastos públicos facilita a corrupção ao incentivar esquemas de desvio de verbas.

Os argumentos da ministra são como pregos na areia, não possuem sustentação nenhuma, quando analisamos a recente crise de dengue no Brasil. Foram mais de quatro milhões de casos, um recorde para esta doença. Também foram registrados quase duas mil mortes somente este ano devido a esta enfermidade, e isso que nem chegamos ao meio do ano. Para comparação, em 2023 foram registradas menos de 1.200 mortes. Enquanto jornais da mídia tradicional tentam ignorar o papel do governo federal no alastramento da doença, a verdade é que o descaso do Barba com a dengue revela esta trágica realidade.

De forma hipócrita este é o mesmo líder socialista que com firmeza afirmava que o governo Bolsonaro fez um péssimo papel no combate à doença do bichinho chinês. Agora, ao encarar uma crise de saúde em seu governo, mostra que realmente não se importa de fato com a saúde da população. Ele está mais preocupado em como irá taxar ainda mais a população nas comprinhas da China.

Para melhor entendermos isso, precisamos relembrar que de 2003 a 2014, durante o governo petista, foram desviados absurdos 242 bilhões de reais da saúde. Mesmo partindo de uma lógica utilitarista, eram recursos valiosos que poderiam ser utilizados para melhorar a qualidade de vida do povo. Ao invés disso, foram parar no bolso de burocratas corruptos, provando assim que o PT nunca foi o remédio, mas sim o câncer na saúde dos brasileiros.

Ao contrário do histórico do PT em destruir a área da saúde, o governo Bolsonaro foi marcado por avanços significativos neste tema. Não apenas conseguimos conter a crise do bichinho chinês e realizar diversos avanços entre 2019 e 2022, como no próprio caso da dengue as mortes caíram de 820 no começo de seu governo para níveis surpreendentemente baixos de 315 em 2021. De fato, o número de mortos voltou a subir em 2022, mas não foi nada se comparado às contaminações e vítimas da doença durante o governo do cachaceiro. No geral, as políticas do governo Bolsonaro foram eficientes em garantir com que os problemas estruturais na área da saúde fossem combatidos, entre eles a má administração, corrupção e obras superfaturadas. Ainda que de forma imperfeita, tal processo era o começo para um projeto maior de superação da era petista que marcou quase uma década e meia de nosso país.

Contudo, o problema da saúde no Brasil é mais profundo. Apesar do SUS ser acessível a todos os brasileiros, a verdade é que quase 51 milhões de pessoas possuem plano de saúde privado. Sendo este valor um quarto da população, é um número bastante expressivo e mostra como a saúde no país continua sendo um privilégio para poucos. Por exemplo, há mais de meio milhão de brasileiros na fila para cirurgias, e existem filas enormes em diversos outros casos que, quando graves, podem levar à morte dos pacientes. Estes não são casos isolados, mas provas empíricas de que a saúde estatal é ineficiente devido ao fato do próprio estado ser incapaz na sua gestão dos recursos roubados da sociedade.

O problema do estado fornecer serviços de saúde públicos é extenso. Em primeiro lugar, acredita-se que este serviço é gratuito, quando, na verdade, é financiado por meio da extorsão da sociedade via impostos; como já dizia Murray Rothbard: "não existe almoço grátis". Existe outro problema derivado do roubo da sociedade para financiar serviços estatais de saúde. Ao tomar parte do salário dos cidadãos, você está privando-os de terem seus próprios recursos para pagar por um serviço privado com maior qualidade, e força os que não tem condições de utilizar os serviços estatais.

Outro ponto que impede qualquer possibilidade de melhoria para os pobres é a proibição de qualquer tipo de propaganda de planos de saúde de baixo custo. Doutor Consulta e demais tipos de serviços que custam, muitas vezes, menos de duzentos reais por uma consulta já com exames simples incluídos não podem utilizar os meios de comunicação para mostrar os benefícios. Por esta ignorância, o pobre naturalmente prefere escolher o serviço de saúde propagandeado como gratuito ao invés de escolher planos de saúde baratos. Isso faz com que pessoas de baixa renda sofram muito mais, tendo que esperar horas, senão dias, para passar por um médico e fazer um simples raio-x.

Portanto, quanto menos atuação o estado tem na economia mais eficiente ela é, e por conseguinte mais livre é o indivíduo, pois as distorções econômicas causadas pelo roubo e introdução de estatais ineficientes que só são sustentadas via subsídios se reduzem significativamente. Afinal, o mercado trabalha mediante vários conceitos com base na realidade, como a oferta e demanda, por exemplo.

Como já deu para perceber, o estado, assim como qualquer cartel ou gangue só se legitima através do monopólio do uso da força em determinada área, forçando-o a pagar impostos para financiar a máquina pública. Porém, como o bandido estacionário não vive só de violência, cria-se toda uma hierarquia complexa de funcionários públicos para controlar a educação, cultura e meios de mídia tradicionais. Por muito tempo tal tática funcionou, mas como a sociedade evoluiu graças à internet, podemos finalmente perceber o mal que o estado causa na sociedade. Assim como um miliciano que o rouba e o força a utilizar os serviços fornecidos na comunidade, o estado igualmente nos rouba e nos força a utilizar os serviços autorizados por ele.

Muitos já se questionaram qual a solução mais eficiente para os problemas da sociedade. Algumas soluções focaram em aumentar o estado por meio do autoritarismo e socialismo, ou por meio de minarquias como o laissez faire e o liberalismo clássico. Porém, nenhuma dessas teorias focou em cortar o mal pela raiz, apenas algumas de suas mazelas. Tal raiz é o estado, e grande parte dos problemas em nossa sociedade são causados devido a ele ser grande e inchado. Estados menores com certeza são mais benéficos, como nos Estados Unidos. Porém, como visto em diversos países onde havia estado mínimo, a tendência do estado é sempre crescer, aumentando cada vez mais as distorções econômicas, e isto não acontece por acaso, mas porque quanto maior o estado mais poder tem os políticos e burocratas.

Porém, os pensadores da Escola Austríaca, com destaque para Hans Hermann Hoppe, formularam uma solução para este problema: o anarco-capitalismo, sendo ela não apenas para problemas como a violência ou o tráfico, mas também para a área da saúde. Caso a economia esteja livre de amarras que a possam torná-la eficiente, o mercado irá naturalmente começar a fornecer serviços dos mais variados preços. Teremos mensalidades absurdas para permitir ser utilizado a infraestrutura do Albert Einstein, como também algumas dezenas de reais para ter cobertura de eventuais crises, como doenças comuns e exames padrões.

É fácil de observar que problemas como os do micróbio chinês, ou mesmo a crise de dengue que o país está atualmente enfrentando poderão ser resolvidas de forma muito mais eficiente e ágil no ancapistão, especialmente agora que o uso da internet permite que empresas privadas e indivíduos tenham acesso a informações de qualquer parte do país e do mundo, garantindo que medidas preventivas possam ser tomadas de forma muito mais eficiente e rápida.

Portanto, a questão não é caso o estado deixe de existir, as pessoas vão ou não ter acesso à saúde de qualidade. Mas como e quando terão. Inclusive, provavelmente, crises sanitárias como esta da dengue não iriam acontecer, pois no momento em que houvesse uma quantidade abrupta de casos, medidas preventivas seriam tomadas. Afinal, o trabalhador não quer ter a doença, o empregado quer que seu colaborador trabalhe, a empresa de saúde quer evitar tumultos em seus hospitais, e os gestores da cidade tendem a não querer esses holofotes em sua gestão. Como podemos perceber, temos tudo o necessário para que o controle da doença seja certeiro e eficaz. Cabe agora ao espectador se perguntar, se prefere a atual realidade, ou a descrita agora.

Referências:

Casos de dengue:
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-passa-de-4-milhoes-de-casos-de-dengue-em-2024/

Desvio de verbas do PT na área da saúde:
https://veja.abril.com.br/coluna/reinaldo/de-verdade-o-pt-desviou-da-saude-r-242-4-bilhoes-nessa-area-partido-sempre-foi-a-doenca-nao-o-remedio

Histórico de vacinação na pandemia:
https://butantan.gov.br/noticias/retrospectiva-2021-segundo-ano-da-pandemia-e-marcado-pelo-avanco-da-vacinacao-contra-covid-19-no-brasil#:~:text=Na%20ocasi%C3%A3o%2C%2096%20milh%C3%B5es%20de,menos%20uma%20dose%20da%20vacina.&text=6%20de%20agosto%3A%2050%25%20da,com%20o%20esquema%20vacinal%20completo.

Plano de saúde privado:
https://revistaseguradorbrasil.com.br/quase-51-milhoes-de-brasileiros-possuem-plano-de-saude-em-2023/

Fila do SUS:
https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/04/30/fila-do-sus-tem-mais-de-meio-milhao-de-pessoas-a-espera-de-cirurgias-eletivas-em-16-estados-e-no-df.ghtml