Em discurso ao Congresso americano que ocorreu no dia 4 de março, o presidente Donald Trump prometeu que a partir de 2 de abril vai cobrar de produtos de outros países as mesmas tarifas que esses países cobram de produtos americanos.
Donald Trump está de volta - e, como sempre, sem medo de jogar a real na cara de quem precisa ouvir. Durante um discurso no Congresso dos EUA, o presidente deixou bem claro que está cogitando impor novas tarifas ao Brasil. O motivo? Simples: o governo brasileiro adora meter a mão no bolso do consumidor e enterrar qualquer chance de comércio livre com tarifas absurdas. Agora, se o Brasil quer brincar de protecionismo, Trump avisou que pode jogar o mesmo jogo - e, nesse caso, adivinha só quem sai perdendo? Isso mesmo: o brasileiro comum, que já paga os olhos da cara por qualquer coisa importada.
É importante esclarecer que essa “taxa recíproca”, como chamou Trump, não é uma resposta exclusiva ao Brasil. Em seu discurso, o laranjão citou - além do Brasil - os países da União Europeia, China, Índia, México e Canadá. Também não se trata de uma retaliação ao autoritarismo da suprema corte de Banânia. Creio que essa retaliação ainda está por vir, e do jeito que Trump está sendo incisivo em suas decisões, não sabemos o que esperar. Torçamos para que apenas o careca e seus cupinchas sofram as retaliações do Tio Sam.
Outro ponto que é importante esclarecer é que, apesar dessa visão protecionista que Donald Trump tem, seu governo tem se mostrado infinitamente melhor para os americanos e para o resto do mundo, se comparado ao governo do velho gagá que mal conseguia parar em pé. Só o fato de Trump ter cortado o financiamento que a esquerda recebia no mundo todo através da USAID, já é motivo pra glorificar de pé! Porém quando o assunto é protecionismo, o homem do boné vermelho tem as ideias erradas.
Aqui está o ponto crucial: quando um país resolve enfiar tarifas de importação goela abaixo dos seus cidadãos, ele não está protegendo nada além dos privilégios de poucos grupos industriais. O Brasil faz isso há décadas - e o resultado? iPhones a preços obscenos, carros importados a valores surreais e qualquer produto estrangeiro custando o triplo do que deveria. Mas o brasileiro médio não entende que isso é obra do próprio governo, que, como um verdadeiro atravessador estatal, decide quem pode ou não pode consumir determinados produtos.
E agora que Trump vai revidar, o Brasil está prestes a sentir um golpe ainda maior. Porque, sejamos sinceros: o mercado interno dos Estados Unidos é gigantesco, dinâmico e independente. Se tarifas forem impostas, o americano médio pode até pagar um pouco mais por um produto brasileiro - mas tem dezenas de outras opções no próprio mercado nacional. Já o Brasil? Ah, o Brasil vai chorar. Porque os EUA são um dos maiores compradores de produtos brasileiros, e uma retaliação tarifária pode facilmente cortar o fluxo de exportações do Brasil, sufocando indústrias inteiras.
O problema é que, enquanto os EUA têm uma economia forte e diversificada, o Brasil depende das exportações como um mendigo depende de esmola. Quando a retaliação de Trump entrar em vigor, no dia 2 de abril, setores como o agronegócio brasileiro vão sentir o baque - e feio. Afinal, quando a Casa Branca decide apertar o cerco, não há muito que Brasília possa fazer além de reclamar para a ONU e chorar para o FMI.
A grande verdade é que essa situação toda só está afetando o Brasil, porque os governos brasileiros insistem nessa mentalidade retrógrada de protecionismo. O livre mercado deveria ser uma regra, mas aqui ele é tratado como uma ameaça. O brasileiro médio paga caro demais por produtos estrangeiros e ainda acha que isso é normal. Aceita pagar R$ 7 mil num celular que custa US$ 800 nos EUA sem perceber que está bancando a ineficiência estatal. Acha que um carro importado custar três vezes mais do que nos Estados Unidos é apenas uma questão de “custo Brasil” - quando, na verdade, é só uma maneira de o governo garantir que você continue comprando carroças nacionais superfaturadas.
Se o Brasil quisesse realmente se proteger, a melhor defesa seria abrir o mercado. Se as tarifas de importação brasileiras fossem reduzidas, o consumidor teria acesso a produtos melhores e mais baratos. O próprio agronegócio, ao invés de temer retaliações, poderia se beneficiar de um comércio mais livre e sem amarras. E o mais interessante: Trump, que é protecionista por natureza, provavelmente aceitaria uma negociação de redução mútua de tarifas. O Brasil poderia, por exemplo, reduzir impostos sobre produtos americanos e, em troca, garantir que os produtos brasileiros chegassem aos EUA com menos taxas. No final, todo mundo sairia ganhando - especialmente o consumidor, que finalmente poderia pagar preços justos por produtos de qualidade.
Mas não. O governo prefere manter tudo como está. Prefere fingir que proteger “a indústria nacional” é uma boa ideia, enquanto sufoca o próprio povo com preços absurdos. E o mais incrível é que boa parte da população compra esse discurso! As pessoas realmente acreditam que, sem tarifas de importação, todas as indústrias nacionais vão desaparecer e o Brasil vai virar um deserto industrial. Como se um país com mais de 200 milhões de habitantes e uma economia gigantesca simplesmente fosse evaporar porque os consumidores finalmente teriam acesso a melhores produtos a preços mais baixos.
A verdade é que se um produto nacional não consegue competir em preço com um produto estrangeiro que precisa arcar com o custo de cruzar o oceano pra chegar no país, talvez esse produto nacional não deveria existir, afinal, seu custo de produção é extremamente ineficiente. Um grande exemplo dessa ineficiência é a agricultura da França, que precisa de um caminhão de leis protecionistas pra, mal e porcamente, conseguir competir com a agricultura brasileira.
A questão é simples: protecionismo é um esquema para enriquecer poucos e ferrar muitos. As tarifas não protegem o trabalhador, não protegem a economia e não protegem ninguém além dos grandes empresários que vivem de favores estatais. O brasileiro poderia ter acesso a bens de qualidade, a um mercado mais competitivo e a preços justos - mas isso exigiria um governo que não tivesse medo de abrir mão do controle.
Agora, se Trump realmente decidir retaliar, o que o governo brasileiro vai fazer? Vai pedir para ele reconsiderar? Vai chorar dizendo que o Brasil é um país em desenvolvimento? Nada disso vai adiantar. O jogo já está em movimento, e se as tarifas de importação continuarem altas, quem vai pagar essa conta - como sempre - é o cidadão comum, que já não aguenta mais bancar a brincadeira protecionista da classe política.
O livre mercado não é uma ameaça - é a única solução. Mas, enquanto o governo brasileiro continuar fingindo que pode controlar tudo, o brasileiro médio vai continuar pagando três vezes mais pelo mesmo produto que um americano compra sem esforço. E o pior: sem entender que a culpa disso tudo não é de Trump, não é dos EUA e não é da economia global. A culpa é, e sempre foi, do próprio governo brasileiro.
O brasileiro precisa parar de engolir a narrativa estatista de que protecionismo é sinônimo de desenvolvimento. Enquanto isso não acontecer, o país continuará afundado em mediocridade econômica, pagando caro por tudo e servindo de piada para países que já entenderam que a liberdade econômica é o único caminho para prosperidade real.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/trump-cita-novas-tarifas-ao-brasil-durante-discurso-no-congresso-dos-eua/