ENTENDA AQUI OS MOTIVOS QUE LEVARÃO O GIGANTE CHINÊS AO COLAPSO ECONÔMICO E SOCIAL NOS PRÓXIMOS ANOS.
As recentes notícias sobre a China destoam muito das promessas feitas nos últimos anos - tanto pelo Partido Comunista que governa o país, quanto por seus adoradores no Ocidente. O dragão chinês, pintado por muitos como a nova e inevitável potência global, tem dado cada vez mais sinais de cansaço. Ao que tudo indica, a fórmula de obsessivo controle estatal sobre todos os aspectos da vida dos chineses - desde questões econômicas, até mesmo a quantidade de filhos permitida - está demonstrando o seu total fracasso.
O pujante setor imobiliário do país tem registrado sucessivos calotes. Os brutais investimentos ao redor do globo, no programa conhecido como “Nova Rota da Seda”, ainda não mostraram ao que vieram. Na verdade, muitos desses investimentos já são considerados grandes fiascos. Por outro lado, o governo comunista parece se utilizar cada vez mais de violência e de controle social para se manter no poder. Xi Jinping tem recrudescido o caráter ditatorial do partido, o que parece indicar que seu poder está se esfacelando.
É claro que grande parte da mídia internacional, inclusive a brasileira, continua ecoando o discurso de que vai tudo muito bem, obrigado, com a China. Muitos desses estão recebendo uma boa grana para perpetuar as mentiras; outros são apenas iludidos mesmo. Hoje, porém, vamos listar cinco pontos que explicam não apenas o atual cenário econômico do gigante asiático, mas também sua inevitável falência nos próximos anos. Esses pontos foram extraídos de um artigo do site Gazeta do Povo, cujo link está na descrição deste vídeo.
Motivo 1 - A crise do setor imobiliário
O primeiro motivo que coloca a solvência econômica da China em xeque é o já citado setor imobiliário do país. Esse setor responde, sozinho, por cerca de 1/3 do PIB chinês, e tem sido o grande motor da economia do país nas últimas décadas. Contudo, as incorporadoras chinesas estão passando pela maior crise de sua história, e esse é um problema generalizado. Os recentes calotes das empresas Evergrande e Country Garden, cujas dívidas acumuladas ultrapassam a marca de meio trilhão de dólares, dão conta desse fato.
A culpa do governo chinês nesse caso específico é evidente. No passado, para fomentar a economia, o partido comunista incentivou a aquisição de imóveis por parte de seus cidadãos. O setor passou a contar com uma demanda artificial, que terminou por se mostrar uma grande mentira nos anos seguintes. Agora, não só os indivíduos que adquiriram imóveis no passado não são capazes de pagar seus débitos com as construtoras; o nível de novas aquisições é cada vez menor. Isso, na prática, significa que essas empresas estão cada vez mais no vermelho.
O grande problema, porém, é que essa crise não vai se restringir, apenas, ao setor imobiliário. Grande parte dessas dívidas que, agora, não têm a menor condição de ser pagas, foram contraídas junto a instituições financeiras especializadas no setor imobiliário. Quando essas empresas de investimento reconhecerem o prejuízo, elas terminarão por falir, levando consigo a poupança de milhões de cidadãos chineses. Qual será o impacto dessa quebradeira toda na economia chinesa? Ainda é cedo para dizer.
Motivo 2 - Desaceleração econômica
Porém, as dificuldades do setor imobiliário poderiam ser superadas caso a economia chinesa ainda estivesse crescendo. De fato, a China chegou a crescer absurdos 15%, em duas oportunidades - 1992 e 2008. O país asiático, inclusive, manteve uma média de crescimento anual de quase 9% nos últimos 30 anos. Toda essa pujança econômica levou os planejadores centrais chineses a prever que o país se tornaria a maior economia do mundo ainda nos anos 2030.
Porém, isso não vai acontecer, porque a China parou de crescer. Analistas econômicos, hoje, já afirmam que o país nunca vai ultrapassar os Estados Unidos, em se tratando do PIB. O dragão asiático já vinha perdendo seu ímpeto há alguns anos; e a crise sanitária de 2020 e 2021 apenas piorou o que já não estava bom. No ano passado, a China cresceu apenas 3% - uma das piores taxas de sua história, menor até que a taxa brasileira. A expectativa é que a China continue desacelerando, até chegar a um crescimento médio de 3,5% em 2030 e de apenas 1% em 2050.
Motivo 3 - Alto índice de desemprego entre os jovens
A frustração do crescimento econômico chinês se reflete na empregabilidade da população - especialmente entre os mais jovens. Atualmente, a taxa de desemprego entre jovens chineses com idades entre 16 e 24 anos chega a alarmantes 21% - a maior da série histórica. Nós já falamos sobre esse tema, em detalhes, no vídeo: “Jovens CHINESES estão VOLTANDO para a CASA DOS PAIS por conta do DESEMPREGO” - o link está na descrição.
Faltam bons empregos para os recém-formados, o que tem levado grande parte deles a simplesmente optar por não trabalhar. Por outro lado, o crescimento do custo de vida nas cidades chinesas têm pressionado ainda mais o bolso desses jovens, tornando esse problema ainda pior. É desnecessário dizer que a escassez de empregos de qualidade para essa força de trabalho jovem é um grande desafio para a retomada do crescimento econômico do país, que já vem cambaleando, conforme citado anteriormente.
Motivo 4 - As tensões internacionais e geopolíticas
A China é um país que possui uma série de questões internacionais que são, no mínimo, delicadas. Atualmente, empresas e indivíduos chineses sofrem sanções por conta de espionagem industrial. Além disso, existem as tensões relacionadas à ameaça chinesa à soberania de Taiwan, e tudo o que uma invasão à ilha poderia representar, do ponto de vista geopolítico.
A China também sofre críticas, no âmbito internacional, por conta do seu alto grau de poluição do meio ambiente - o país é o maior emissor de CO2 do mundo, na atualidade. Também pesa nessa conta a questão das violações de direitos humanos e do caráter ditatorial do regime chinês. É claro que, até o momento, nada disso tem causado impacto significativo nas relações comerciais chinesas. Porém, a única coisa que garante que o mundo civilizado faça vistas grossas aos crimes do governo chinês é o poderio econômico do país. Agora, se esse castelo de cartas começar a ruir… as sanções serão apenas uma questão de tempo.
Motivo 5 - A dívida pública
A grande armadilha para a economia chinesa, contudo, é a questão da dívida pública. A China possui um sistema de governo que permite às localidades - províncias e algumas cidades - emitirem suas próprias dívidas. Atualmente, as dívidas públicas locais chinesas chegam à marca de US$ 8,2 trilhões - um valor 4 vezes maior que o PIB do Brasil, e equivalente a 50% do PIB chinês. Mas o que levou as províncias chinesas a estarem tão endividadas?
A coisa se baseia, principalmente, nos chamados Veículos de Financiamento do Governo Local - ou LGFV. Esses mecanismos financeiros representam empréstimos tomados pelas empresas chinesas, principalmente do setor imobiliário, mas tendo os governos locais como fiadores. Ou seja, se as empresas não pagarem, a dívida é transferida para o governo. E como vimos no primeiro ponto, o setor imobiliário chinês está tão quebrado, que já não consegue arcar com suas próprias dívidas. Quem vai ter que pagar essa conta agora? Pois é.
Metade das cidades e províncias chinesas já estão com dificuldades para pagar os juros de suas dívidas. Afinal de contas, não só as dívidas das incorporadoras aumentaram; também a arrecadação com impostos diminuiu, por conta do desaquecimento da economia do país. Essa é, sem dúvidas, uma bola de neve, que vai seguir crescendo, até que a coisa exploda de vez. Ou, nas palavras de um especialista em economia chinesa: “Um colapso no investimento do governo local seria comparável ao impacto econômico da crise no mercado imobiliário”.
Enfim: esse emaranhado de fatores demonstra que o império comunista chinês está equilibrado em uma corda bamba econômica, que pode arrebentar a qualquer momento. Não há o que fazer para evitar o colapso: a economia do país está tão comprometida, e tantos setores estão envenenados, que as intervenções estatais apenas vão fazer a crise ser ainda pior. E, muito provavelmente, o próprio Partido Comunista Chinês já sabe que o fim está próximo.
A verdade é que foi justamente o planejamento central comunista que causou o problema que hoje observamos. Se, no passado, um pouco de abertura econômica fez a China crescer como nenhum outro país no mundo, o recrudescimento ditatorial do governo Xi Jinping voltou a adotar por completo o jeito comunista de lidar com a economia. Incentivos errados, brutais intervenções econômicas, falta de eficiência causada pela burocracia estatal, perseguição a empreendedores - tudo isso colaborou para que a conta do comunismo fosse fechada. E agora, quem é que vai pagar essa fatura?
Problemas econômicos sempre irão surgir na sociedade - ainda que estejamos falando de um hipotético Ancapistão. Porém, onde existe um verdadeiro livre mercado, os problemas econômicos tendem a ser mitigados pelas forças independentes que atuam na sociedade. E quando crises eventualmente acontecem, elas tendem a ser superadas pelo mesmo livre mercado. Porém, onde há um estado controlador e centralizador - como no comunismo, - a coisa funciona de forma diferente. O governo não é apenas incapaz de lidar com as crises. Ele é, tipicamente, o seu grande causador.
Os próximos anos serão decisivos para o governo comunista chinês. A única coisa que mantém Xi Jinping e sua gangue no poder é o suposto crescimento econômico apresentado ao país, e ao mundo. Contudo, se essa moeda de troca começar a se tornar escassa, os comunistas terão um grande problema pela frente. Por um lado, o povo chinês vai demonstrar todo o seu descontentamento com o regime vigente. Por outro lado, o apoio que a China ainda pode ter no exterior, por conta de seu poder econômico, vai se esfacelar e desaparecer. Por fim, todos os prédios inúteis que foram construídos serão demolidos por completo.
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https://www.youtube.com/watch?v=5F78SFLWRwg