Pela primeira vez na história, o Brasil ganhou um Oscar! Mas será que é um grande mérito ser premiado por uma academia que deu 13 indicações a Emilia Pérez?
Um filme brasileiro finalmente levou um Oscar. Pois é. Com o título, "Ainda Estou Aqui", o filme que aborda a ditadura militar no Brasil venceu na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. Uma conquista para o cinema nacional? Talvez. Mas será que, no cenário atual, temos mesmo algum motivo para comemorar?
A grande verdade é que o Oscar já deixou de ser uma premiação séria há muito tempo. A estatueta dourada, que já coroou filmes que realmente marcaram a história do cinema, hoje se tornou um troféu de militância. Se não pagar pedágio para a agenda woke, esquece, pois não terá a autorização para ser um vencedor do prêmio. Pode ser o filme mais inovador da década – se não trouxer a cartilha progressista, não entra no radar da Academia. E é exatamente aí que mora o problema com "Ainda Estou Aqui".
O filme, que retrata a repressão da ditadura militar brasileira, foi exaltado pela imprensa como "uma produção necessária" e "um lembrete importante sobre os tempos sombrios". Agora, vamos fazer um exercício rápido: troque "ditadura militar" por "ditadura do STF" e tente imaginar a CNN Brasil ou a GloboNews elogiando um filme que criticasse o regime dos ministros da corte e seu principal rosto autoritário: Alexandre de Moraes. Difícil, né? Pois é. Porque, no fundo, esse pessoal não está nem um pouco interessado em liberdade ou democracia, muito menos em direitos humanos. O que eles querem é um monopólio da narrativa, em que apenas a esquerda pode apontar dedos para ditaduras – desde que sejam aquelas que já caíram há décadas e que eles não gostam.
É importante dizer que a qualidade técnica do filme é inegável, ainda mais se comparado ao padrão nacional que vemos em outros filmes. Porém, o problema não está somente na ideologia esquerdista, que é a lente pela qual todos os envolvidos nessa produção veem o mundo, e que por consequência contamina essa produção. O problema reside principalmente na Academia do Oscar que, ao premiar e elevar filmes tão ridículos - como Emilia Pérez - ao patamar de grandes obras do cinema, acaba reduzindo o mérito dos demais filmes que estão concorrendo. É como se a seleção brasileira de futebol fosse eleita o melhor time de futebol, concorrendo com o time da oitava série do colégio do seu bairro ou com o time da sua empresa. O nível de importância que deram a esse chorume chamado Emilia Perez, entre outros excrementos defecados pela esquerda artística, nada mais faz do que reduzir ou mesmo extinguir o mérito de outros filmes.
Não significa também que “Ainda estou aqui” seja uma obra-prima do cinema, e que não havia outros filmes internacionais tão bons quanto ou até melhores que o brasileiro. Mas o que estamos dizendo é que não da para sentir muito mérito em ser premiado por pessoas que foram capazes de dar mais indicações a Emilia Pérez do que ao Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei.
E esse foi o contexto geral do Oscar de 2025, especialmente na categoria de filmes estrangeiros. Enquanto "Ainda Estou Aqui" e Emilia Pérez eram ovacionados, filmes que traziam visões divergentes eram solenemente ignorados. A esquerda parece o Midas invertido: tudo o que toca vira fezes. Seja em concurso de Miss Universo, Oscar, games, grandes clássicos como Star Wars e até mesmo O Senhor dos Anéis. E não se trata de “mimimi” ou algum tipo de preconceito, mas tão somente do bom senso em não aceitar que reescrevam e ressignifiquem nossas histórias favoritas. Queremos uma Branca de Neve que é salva pelo Príncipe, que é encontrada por anões e que é feminina e frágil. Se eles querem tanto uma princesa machona e uma turminha da diversidade no lugar dos anões, então criem uma nova história e tentem vendê-la como algo novo, ao invés de surfar no sucesso da princesa frágil e delicada, que é salva por um homem. Mas tudo isso tem método, pois o que eles querem é reescrever não só a história, mas mudar o imaginário das crianças e adolescentes, impondo à força a cartilha woke e criando novos militantes que irão retroalimentar esse sistema podre. Os pais que não prestarem atenção no que seus filhos estão consumindo, terão que arcar com os custos emocionais e financeiros de ter um adulto idiotizado e militante para sustentar.
Curiosamente, "Ainda Estou Aqui" foi ovacionado nos Estados Unidos, país que se autoproclama o bastião da liberdade, mas que há tempos se tornou um dos grandes propagadores do politicamente correto, devido a uma poderosa onda de wokeismo que contaminou toda a indústria. Hollywood se tornou refém do progressismo e hoje qualquer filme que siga a cartilha lacradora tem lugar garantido na premiação. Não importa a qualidade, a direção, o roteiro ou a inovação artística – se abraçar a ideologia certa, pode preparar o discurso de agradecimento. Quando as instituições são controladas por militantes e comunistas, não dá para esperar nada diferente, e o êxito dos marxistas foi o de se infiltrar nas mais importantes instituições americanas para destruí-las por dentro.
Mas voltemos ao Brasil. Se há um país que entende bem de hipocrisia, é o nosso. O mesmo establishment que chora ao relembrar os abusos da ditadura militar, hoje fecha os olhos para os desmandos do judiciário que prende idosas e pais de família por estarem numa manifestação. Tirando os outros casos absurdos como o fato de que um ex-deputado brasileiro ter perdido o seu mandato e acabou sendo preso por fazer críticas ácidas a um ministro pra lá de autoritário que já queimou a constituição e vive ignorando o devido processo legal. Hoje, temos um STF que governa sem ser eleito, ministros que mandam prender jornalistas e empresários por expressarem opiniões e uma censura descarada contra qualquer um que não reze na cartilha do regime. Só tem voz aqueles que fazem parte do grupo que estão no poder: se você é de esquerda, pode chamar todo mundo de fascista e de nomes piores, e até humilhar alguém publicamente ou agredi-lá. Onde estão os grandes cineastas para denunciar essa nova ditadura que pisa na constituição diariamente e viola direitos humanos básicos? Onde estão os roteiristas corajosos para contar a história do Brasil de 2025, em que uma canetada pode silenciar qualquer um? A resposta é simples: não existem. E se existirem, jamais terão espaço em um Oscar dominado pelo progressismo.
O mais curioso é perceber que a esquerda, que tanto prega diversidade e pluralidade da boca pra fora, é exatamente quem mais trabalha para silenciar vozes divergentes - por isso, precisam destruir as redes sociais e os jornalistas independentes. Enquanto exaltam filmes sobre a ditadura de 1964, ignoram solenemente a ditadura da toga que nos assombra nos dias de hoje. A questão nunca foi defender a democracia ou o estado de direito – a questão sempre foi controlar a narrativa e alienar o povo. Até porque, essa mesma turminha vive defendendo criminosos confessos, bandidos e estupradores e só se lembram de defender direitos humanos quanto se trata desse tipo de gente criminosa.
E o que dizer da economia e da cultura? A indústria cinematográfica, que deveria ser um mercado livre de ideias, se tornou um cartel ideológico financiado por governos e fundos progressistas. No Brasil, filmes como "Ainda Estou Aqui" recebem incentivos públicos milionários, enquanto cineastas independentes que ousam questionar o establishment são deixados à míngua. Se você quiser fazer um filme exaltando o tirano criminosos Che Guevara, ou expondo os crimes cometidos no período militar, parabéns: portas abertas, financiamento garantido. Mas tente produzir algo que critique a hipocrisia da esquerda ou a tirania do STF e veja como sua carreira acaba antes mesmo de começar.
A grande ironia disso tudo é que, em um mercado verdadeiramente livre, filmes como "Ainda Estou Aqui" competiriam de igual para igual com produções de todos os espectros ideológicos. Mas, no cenário atual, a regra é clara: ou você segue a cartilha, ou está fora do jogo. É por isso que um Oscar para o Brasil, hoje, não tem o mesmo gosto de vitória, muito pelo contrário, nos traz decepção. Porque não é um reconhecimento do talento do cinema nacional, mas sim a coroação de mais um produto feito sob medida para agradar à agenda woke.
A verdade é que estamos vivendo tempos sombrios – não os da ditadura de 1964, mas sim os da ditadura do presente, que é pior e mais opressiva, aquela que não se pode criticar sem correr o risco de ser censurado ou preso. E é por isso que, apesar da conquista brasileira no Oscar, é difícil sentir qualquer orgulho. Quando o jogo é completamente manipulado, a vitória deixa de ter valor. O preso político Clezão, que foi morto devido ao descaso, sem ter direito ao devido processo legal e seu direito como ser humano foi ignorado, não está mais aqui. Mas várias mães e avós, pais e trabalhadores inocentes, que hoje são presos políticos, estão gritando: “ainda estamos aqui!” O problema é que suas vozes pouco importam para essa elite de hipócritas e socialistas corruptos e milionários. Para a esquerda o que importa é o poder absoluto, e se for necessário transformar o Brasil numa nova Cuba, eles farão isso sem o menor pudor ou peso na consciência. As pessoas que precisarão ser presas e destruídas no caminho da tirania absoluta é só um detalhe.
No final das contas, a indústria do cinema, assim como qualquer outro setor, deveria ser regida pelo livre mercado, assim ficaria livre de lobbys de grupos de interesse ou interferência estatal. Mas hoje, o que temos é um cartel ideológico que define quais histórias podem ser contadas e quais devem ser enterradas. Um verdadeiro mercado de ideias premiaria filmes pela sua qualidade artística e não pelo seu alinhamento político. Mas enquanto a cultura woke continuar dominando Hollywood e o Brasil permanecer sob o jugo de uma nova ditadura fria e cruel, continuaremos a ver prêmios sendo entregues não pelo mérito, mas pela submissão à narrativa dominante.
O Oscar de 2025 deixou um recado claro: no jogo da militância, quem paga o pedágio certo leva o troféu. O resto? Bem, o resto só pode assistir em silêncio. E torcer para que, um dia, o cinema volte a ser sobre arte – e não sobre ideologia. Até lá, as melhores obras ficarão esquecidas e serão desvalorizadas pela elite comunista que controla essa indústria.
https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/ainda-estou-aqui-ganha-como-melhor-filme-internacional-no-oscar-2025/