KAMALA HARRIS quer DESTRUIR a ECONOMIA dos EUA

Pela primeira vez na campanha, Kamala Harris fala sobre propostas econômicas. Esta prévia foi suficiente para assustar qualquer um que entende de economia.

No dia 16 de agosto, Kamala Harris fez um discurso com foco nas propostas econômicas. Ficou claro que nem a terra do Tio Sam está livre de ideias socialistas e terra-planismos econômicos, muito pelo contrário. Todas essas ideias nefastas, que hoje são cada vez mais propagadas em universidades, já foram tentadas em diferentes épocas e países, sempre resultando em problemas. Exemplos não faltam e as nossas vizinhas Argentina e Venezuela têm muita história para contar sobre isso. Ainda assim, em pleno século XXI, políticos insistem em achar que suas canetadas podem passar por cima de leis econômicas baseadas na natureza humana.
Kamala Harris parece ter aprendido bastante com o seu pai, Donald Harris, um professor especializado na teoria marxista. Aliás, Donald Harris chegou a morar no Brasil na década de 1990, e fez parte do quadro de professores da Universidade de Brasília (UnB). O ex-senador e ex-governador de esquerda, Cristovam Buarque, também foi professor da UnB e contou que conversava muito com o pai da Kamala sobre a Jamaica, o seu país natal, sobre concentração de renda e sobre racismo. É engraçado como a esquerda se diz contra a concentração de renda e o racismo, mas, através de suas políticas inflacionárias, só aumenta a desigualdade social e, com as políticas de cotas ou ações afirmativas, só aumenta a tensão racial na população. Cristovam Buarque afirmou: "Não tenho dúvida que a Kamala Harris é muito influenciada por uma visão que o pai e a mãe têm, devido a suas origens".
Cristovam parece estar certo. As propostas econômicas da candidata são puro suco de socialismo. Vamos a 6 propostas que chamam a atenção:
1- Controle de preços de alimentos.
Os Estados Unidos estão sofrendo com alta inflação para seus padrões. Há um ano, o índice de inflação deles varia entre 3 e 3,5%. Sabemos que o jeito correto de combater a inflação é parar com a máquina de imprimir dinheiro e a gastança desenfreada do governo. Mas infelizmente, como o governo gasta mais do que pode, recorre à impressão de dinheiro para garantir os seus gastos. Mas em vez de resolver o problema, Kamala vai atacar o sintoma. Ela diz que vai banir o aumento de preços para acima do que ela pensa ser razoável. Essa medida não é nada nova. Na década de 1980, no Brasil, vivemos a hiperinflação e os governos da época abusaram de medidas que colocavam teto de preços. O resultado era sempre o mesmo: os produtos sumiam das gôndolas. É claro, se os preços estão altos, é porque tem um motivo. Nenhum produtor vai continuar vendendo produtos para ter prejuízo. Só na cabeça dos lunáticos socialistas que a suposta ganância dos empresários é responsável pela inflação. Os políticos deveriam olhar para o próprio umbigo e ver como a sua própria ganância de ser eleito a qualquer custo, gastando desenfreadamente com populismo, é o que realmente gera a inflação.
2- Custos de moradia.
Harris quer dar assistência de 25 mil dólares para quem for comprar casa pela primeira vez. Também vai dar isenção de imposto para quem for construir casas populares. Novamente vemos políticos ignorando as leis econômicas. Se o preço das casas está alto, é porque a demanda está alta enquanto a oferta está baixa. Dar dinheiro para as pessoas comprarem casas só vai aumentar a demanda, ou seja, vai fazer mais pressão para os preços subirem. Em relação à isenção de impostos para a construção de casas populares, em princípio vemos um acerto. De fato impostos inibem o aumento da oferta. De qualquer forma, vale ressaltar que o governo deveria dar isenção para qualquer tipo de construção. Quando o governo fica querendo controlar a economia reduzindo imposto aqui e aumentando imposto ali, ele cria mais distorções do que ajuda.
3- Preços de aluguéis.
A candidata quer passar leis que parem o dito "investimento predatório" de investidores que compram apartamentos em quantidade, e segundo ela, se unem a outros investidores para aumentar o preço do aluguel. Novamente vemos a base marxista derretendo os neurônios de seus adeptos. Ora, não existe investimento predatório ou coisa do tipo. Se os imóveis estão caros, é por causa da lei de oferta e demanda. Quando um proprietário aumenta o preço dos aluguéis, é porque existe demanda que aceite pagar. A ideia de preço justo ou abusivo sempre vai ser um julgamento subjetivo de um político autoritário que quer arrumar motivo para meter a mão no mercado. Quer saber como reduzir o custo dos aluguéis? Exatamente tirando o governo da frente do mercado e deixando ele operar. Se os aluguéis estão altos, isso é um incentivo para que sejam construídos mais imóveis, impulsionando os preços para baixo novamente.
4- Redução de impostos para os pobres a aumento para os ricos.
Kamala quer dar até 6 mil dólares de isenção de imposto para famílias com bebês recém-nascidos. Também quer dar crédito de até 1250 dólares em isenção de impostos para trabalhadores de baixa renda. Ao mesmo tempo, a candidata quer aumentar os impostos de ricos e de corporações. Bom, em primeiro lugar é bonito ver a confissão de que impostos atrapalham muito a vida dos pobres. Ainda assim, é preciso contar para a candidata que a síndrome de Robin Hood, de tirar dos ricos e dar para os pobres, não funciona tão bem quanto ela acredita. A economia é como uma teia, altamente integrada. Mexer de um lado, impacta no outro lado. Quando os ricos e as corporações são taxados, eles são obrigados a reduzir a sua produção. Isso impulsiona os preços para cima e os salários para baixo. No fim das contas, quem mais sofre é o pobre. Não adianta taxar um lado e achar que o outro não vai sentir. É preciso reduzir a carga tributária de toda a população, independente se são consumidores, produtores, pobres ou ricos.
5- Saúde
As medidas que mais chamam a atenção em relação à saúde, são subsídios para reduzir preços de remédios, quebrar medidas supostamente anti-competitivas de empresas farmacêuticas, perdoar dívidas de planos de saúde e dar subsídios para planos de saúde. Vamos passar rapidamente um por um. Subsídios para reduzir preços de remédios, ou para planos de saúde, parecem ajudar num primeiro momento. Mas veja bem, os subsídios têm que sair de algum lugar, ou seja, toda a população vai pagar pela saúde dos mais doentes. No entanto, como vimos, os impostos sempre afetam mais o pobre, mesmo que sejam cobrados dos ricos. Então muitos pobres saudáveis vão acabar pagando pelos tratamentos de ricos doentes. A melhor forma de melhorar a saúde é permitindo o crescimento econômico, que naturalmente tende a abaixar o preço de produtos e serviços, como remédios e serviços médicos.
A medida de perdoar dívidas agrada muito o eleitor, mas ela gera consequências nefastas para a sociedade. O perdão de dívidas incentiva a população a nunca pagar as suas dívidas, afinal, quem vai ser o trouxa de pagar dívidas se a qualquer momento o governo pode pagar por você? Isso também incentiva que as pessoas peguem ainda mais empréstimos, ou utilizem mais crédito, já que acreditam que não precisarão pagar depois. Desta forma, a inadimplência continua sempre alta.
Por fim, a perseguição a medidas supostamente anticompetitivas, assim como falamos no caso dos aluguéis, são medidas arbitrárias, de quem não entende que o mercado se ajusta naturalmente.
6- Aumento do salário mínimo
Apesar de não ter dito o valor, a candidata já afirmou que vai aumentar o salário mínimo. A política de salário mínimo é talvez o 'terraplanismo' econômico mais difundido e aceito pelo mundo. Qualquer controle de preços distorce a economia, tanto o teto quanto o piso de preços, como é o caso do salário mínimo. Essa política faz com que o empregador contrate menos gente do que gostaria, aumentando o desemprego e impedindo a ascensão social. Quem mais sofre são os jovens sem experiência e os trabalhadores de baixa renda, pois enfrentam uma grande barreira que os impede de entrar no mercado de trabalho. Quanto maior o salário mínimo, maior a barreira para que os que mais precisam possam trabalhar.
Apesar de todas as medidas antieconômicas, tão comuns da esquerda, a candidata fez críticas pertinentes ao seu oponente, Donald Trump. O bilionário, por incrível que pareça, assim como o Lula, critica a independência do banco central. Pois é, ele quer poder manipular as taxas de juros e facilitar a gastança estatal. Além disso, quer fazer medidas protecionistas, aumentando os impostos sobre importação, o que prejudica os consumidores americanos e a indústria que usa maquinário importado. É preciso reconhecer, que nesses pontos a candidata acertou.
De qualquer forma, apesar de Trump estar longe de ser um libertário, ele não é tão catastrófico quanto parece ser Kamala Harris com sua política marxista. O jogo da candidata está aberto, as cartas estão postas na mesa. Se a população votar na democrata e a economia americana continuar a ir por água abaixo, depois não poderá reclamar que não sabia das políticas nefastas que seriam feitas.

Referências:

https://www.cnbc.com/2024/08/16/kamala-harris-economic-policy.html
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/08/03/pai-de-kamala-harris-morou-em-brasilia-deu-aulas-na-unb-virou-fa-de-chico-buarque-e-churrasco.ghtml
https://br.investing.com/economic-calendar/cpi-733/