O PT quer Manipular os Evangélicos com dinheiro público

O partido que defende ditaduras comunistas que perseguem cristãos, e defende o aborto e a ideologia de gênero, agora que ter um diálogo amigável com os evangélicos. Dá para acreditar nisso?

O governo Lula enfrenta um dos desafios mais complexos de sua gestão: reconstruir pontes com o segmento evangélico, um dos grupos que mais desaprova sua administração, sendo fortemente influenciados por lideranças da direita. Historicamente, os evangélicos têm demonstrado resistência ao Partido dos Trabalhadores, defendendo muitas pautas conservadoras e, nos últimos anos, ao bolsonarismo. Diante desse cenário tenebroso para os petistas, o governo busca estratégias para reverter essa rejeição e estabelecer um diálogo mais próximo com essa parcela significativa da população brasileira.
Uma das iniciativas mais recentes do PT foi o lançamento do curso “Fé e Democracia para Evangélicos e Evangélicas”, organizado pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao partido. O curso, gratuito e online, tem duração de um mês e visa combater as supostas desinformações, promover engajamento social e destacar o impacto positivo das políticas públicas na vida das famílias e comunidades de fé. A estratégia reflete uma preocupação do governo em melhorar sua interlocução com um eleitorado que, segundo pesquisas, tem demonstrado crescente desaprovação à gestão petista. Em fevereiro deste ano, um levantamento do Datafolha revelou que a avaliação negativa do governo Lula entre evangélicos atingiu 49%, um aumento significativo em relação aos 26% registrados em dezembro de 2024.
A dificuldade de aproximação entre Lula e os evangélicos não é recente. Desde o final do segundo mandato do molusco, a partir de 2009, e ao longo do governo Dilma, o distanciamento entre o PT e esse segmento religioso se intensificou, especialmente após a divulgação do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), que incluía apoio à descriminalização do aborto. A reação negativa das lideranças religiosas levou o governo a recuar, mas a relação continuou se deteriorando. Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula tentou reverter essa rejeição, mas enfrentou forte resistência das grandes denominações evangélicas, que cerraram fileiras em torno do bolsonarismo.
Porém, não apenas Lula e Dilma, mas toda a esquerda passou a receber críticas do público evangélico — e com certa razão. Diversas vezes, militantes esquerdistas afrontaram os evangélicos com palavras ofensivas e desqualificadoras, como: "retrógrados", "patriarcalistas", "homofóbicos", "moralistas", "legalistas" e "detentores de uma mensagem julgadora e nada humanista". E não só eles, mas os católicos são vistos da mesma forma pela esquerda, que vive pregando mais amor e empatia nas redes socais. Além das ofensas, a militância esquerdista frequentemente desmereceu os evangélicos — e os cristãos em geral — como ignorantes e sem cultura, sustentando estereótipos como o de que "evangélicos não sabem de nada, apenas da Bíblia".
Outro fator que leva os evangélicos a se oporem aos partidos de esquerda de forma inegociável são as pautas progressistas que confrontam diretamente princípios conservadores e cristãos, entre elas: a legalização do aborto, a ideologia de gênero, os privilégios concedidos ao grupo LGBT, a diminuição de penas para criminosos e a desmilitarização. Soma-se a isso a percepção de uma tentativa indevida de doutrinar crianças em escolas públicas, incluindo filhos de famílias cristãs, colocando na cabeça dessas crianças inocentes a ideologia de gênero.
Contudo, esse cenário começou a mudar, pois os evangélicos estão crescendo de forma expressiva — é o cristianismo ganhando cada vez mais força e demonstrando o poder da fé e da tradição.
O que era um grupo menor e insignificante, agora tem grande influência, representantes políticos, mercado "gospel" com muita renda e capital. Há estudos que deduzem que em 2032, os evangélicos devem ultrapassar os católicos, segundo a Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. Este dado deve ser encarado como a verdadeira razão do Lula estar preocupado com a desaprovação dos evangélicos. Isso mostra bem que o líder petista, seus bajuladores e fiéis seguidores de partido não estão preocupados em criar uma conexão genuína e amigável com os cristãos, mas apenas querem usá-los para ganhar votos, assim como fazem com outros grupos.
Agora, em seu terceiro mandato, o molusco busca uma nova abordagem. Assessores do presidente indicam que ele pretende associar ações do governo à valorização da família, reforçando o protagonismo feminino e evidenciando políticas como o Minha Casa Minha Vida e escolas de tempo integral. A ideia é mostrar que suas iniciativas têm impacto direto na vida das famílias, um tema caro ao eleitorado evangélico. O discurso deve ser intensificado em viagens pelo país, especialmente nas periferias, onde há forte presença evangélica. Ah, e com certeza esse tour pelo Brasil será pago com dinheiro dos trabalhadores mais pobres que estão sendo sufocados com tantos impostos, puro oportunismo covarde da esquerda. Como se já não bastasse os gastos da Janja com viagens inúteis.
Entretanto, a resistência das principais lideranças religiosas continua sendo um obstáculo. Pastores que apoiaram Lula em 2022 alertam que não foram mais procurados pelo governo, o que pode comprometer a campanha de 2026. Não podemos esquecer da influente figura da Michelle Bolsonaro, que tem uma imagem muita positiva entre os cristãos protestantes. Além disso, a revogação de um benefício tributário concedido por Jair Bolsonaro, que isentava de contribuições previdenciárias os pastores cuja renda dependia exclusivamente de doações de fiéis, gerou revolta na bancada evangélica no Congresso. Enquanto a medida esteve em vigor, apenas eram considerados salários os pagamentos recebidos pelos líderes religiosos em relação a atividades "comprovadamente" de trabalho, como aulas ministradas em cursos. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, criticou a medida, afirmando que o PT “cria dificuldades para forçar uma negociação”.
A relação entre o governo e os evangélicos no Brasil nunca foi simples, mas a tentativa de Lula de reconstruir pontes com esse segmento revela muito mais do que um esforço de comunicação. No fundo, trata-se de uma estratégia política financiada com o dinheiro dos pagadores de impostos, uma tentativa desesperada de conquistar um eleitorado que, por razões legítimas, rejeita sua administração - trata-se de uma luta pela sobrevivência política. O governo petista, como sempre, age como uma máquina vulnerável à manipulação, servindo aos interesses daqueles que sabem usá-lo para fins puramente eleitoreiros. No fim das contas, o problema de Lula não é a falta de diálogo com os evangélicos, mas sim de sua ideologia nefasta e anti-cristã, o marxismo, além de sua gestão desastrosa e o profundo desprezo pelo povo humilde que jurou defender.
O governo, de forma imoral, usa o aparato estatal para tentar moldar a percepção dos evangélicos, apresentando suas políticas como benéficas e combatendo o que eles chamam de “desinformação”. Mas quem define o que é desinformação? Provavelmente uns poucos togados iluminados que estão encastelados na torre de marfim do judiciário brasileiro. O próprio governo, tem interesse direto em manipular a narrativa para se manter no poder, é assim que péssimos políticos como Lula continuam a se manter no poder, já que a popularidade do líder petista está nos piores níveis possíveis. Não existe nada positivo a se falar do terceiro mandato do Lula desde que ele assumiu o cargo; apenas tivemos aumento da inflação, da violência, da insegurança jurídica e do custo de vida do trabalhador.
Essa é a essência do Estado: uma máquina poderosa e cruel usada por aqueles que apenas buscam mais poder e satisfazer interesses pessoais em detrimento do povo que é explorado e paga impostos. Políticos não governam para o povo; governam para si mesmos e para os grupos que os sustentam e os ajudam a ganhar votos. Lula não gosta dos cristãos e não busca uma aproximação verdadeira com os evangélicos, mas sim uma forma de reduzir a rejeição que pode comprometer sua reeleição em 2026. A política estatal não é sobre princípios, mas sobre conveniência e mentira. Se amanhã os evangélicos se tornassem um grupo irrelevante eleitoralmente, o governo os abandonaria sem hesitação, e até os atacaria para minar sua relevância política e eleitoral. Essa lógica se repete em todas as áreas da administração pública, onde recursos não são direcionados para atender às necessidades reais da população, mas para garantir votos e perpetuar verdadeiros abutres no poder.
A revogação do benefício tributário concedido por Bolsonaro aos pastores é um exemplo claro da postura do governo. Lula não busca justiça fiscal, mas sim retaliação política a um grupo religioso que não quis se curvar a ele e seu partido. O Estado não deveria ter o poder de decidir quem merece ou não pagar menos impostos, pois toda cobrança de impostos é criminosa por violar o direito natural à propriedade.
A máquina estatal é inerentemente corrupta porque permite que políticos usem recursos públicos para manipular a sociedade, sem que sejam efetivamente punidos por seus crimes. O governo não deveria ter o poder de financiar cursos com o objetivo de influenciar grupos religiosos, tampouco o de conceder ou revogar benefícios fiscais com base em conveniências políticas.
Como libertários, defendemos o fim do poder estatal e da sua capacidade de interferir na vida das pessoas em todas as áreas. Enquanto o governo tiver o poder de redistribuir recursos e moldar narrativas por meio de propagandas, continuará sendo um instrumento de manipulação e opressão — e nada vai mudar.
No entanto, a direita política — sejam conservadores, liberais ou libertários — precisa se unir a todos os cristãos para combater um mal maior: os comunistas no poder, que prejudicam a todos e buscam instaurar uma ditadura opressora, na qual todos os religiosos e defensores do direito natural serão criminalizados, como já ocorre em países como Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Lula pode tentar se reaproximar dos evangélicos, mas sua estratégia está fadada ao fracasso porque não resolve o problema fundamental: um governo que sufoca a economia, desrespeita os cidadãos e suas crenças religiosas, e usa o aparato estatal para perpetuar sua influência. A verdade é que Lula e os petistas querem os cristãos na coleira em sua senzala, da mesma forma que colocaram grupos ditos minoritários como a comunidade LGBT, mulheres, indígenas e negros, que estão presos no cativeiro ideológico marxista. Os evangélicos, assim como qualquer outro grupo que valoriza a liberdade e a responsabilidade individual, têm razões legítimas para rejeitar esse modelo de governo. A verdadeira mudança não virá de dentro do aparato estatal, que está contaminado com os incentivos e as ideias mais nefastas que existem, mas da resistência daqueles que se recusam a ser manipulados pela elite no poder.


Referências:

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pt-curso-liderancas-evangelicos-reduzir-rejeicao-lula/

https://veja.abril.com.br/brasil/governo-lula-ve-imensa-dificuldade-para-se-reaproximar-dos-evangelicos

https://revistaforum.com.br/politica/2025/2/17/evangelicos-podem-ameaar-vitoria-de-lula-em-2026-alerta-pesquisa-174256.html

https://veja.abril.com.br/brasil/evangelicos-devem-ultrapassar-catolicos-no-brasil-a-partir-de-2032/