Hoje, nos Estados Unidos, 1 em cada 36 crianças é diagnosticada com autismo. Nas palavras do secretário de Saúde Robert F. Kennedy Jr "estamos vivendo uma epidemia de autismo". Qual será a causa desse aumento alarmante no número de casos?
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA revelaram que o autismo em terras americanas atingiu o maior índice já registrado. O estudo do CDC ainda revelou que a prevalência de transtornos do espectro autista, conhecido pela sigla TEA, em crianças de 8 anos aumentou 20% em dois anos — um salto de 1 em cada 44 crianças em 2018 para 1 em cada 36 em 2020. Em 2000, esse número era de apenas 1 em cada 150 crianças. Ou seja: em duas décadas, o índice praticamente quadruplicou. Mas, segundo os defensores da narrativa oficial, não há motivo para alarme. É só que agora estamos “diagnosticando melhor”.
Será mesmo?
Vamos combinar uma coisa desde já: ninguém aqui está negando a existência do autismo, nem a importância de reconhecer e respeitar as diferenças cognitivas. O ponto aqui é outro: como é possível que em tão pouco tempo o número de crianças diagnosticadas com autismo tenha explodido dessa forma — e, mais importante, por que ninguém parece disposto a investigar isso de maneira séria, livre e desimpedida?
Porque o estado não deixa. E porque a ciência, nas mãos do estado, se transforma em religião dogmática.
Será que de 2018 para 2020 houve um grande avanço tecnológico ou intelectual, que revolucionou o processo de diagnóstico, a ponto de justificar esse aumento de mais de 20% nos casos? Sinceramente, acredito que não, afinal, um aumento tão expressivo em dois anos poderia ser considerado uma revolução, digna de um prêmio Nobel. O que acontece, na verdade, é que os ditos especialistas, portadores da narrativa oficial, preferem chamar de negacionistas aqueles que ousam “questionar a ciência”, que para eles é uma divindade. O que os sacerdotes da deusa ciência parecem não saber, ou fingem que esqueceram, é que o princípio da ciência é o questionamento, principalmente quando há evidências observáveis, como o aumento de casos. Mas de acordo com os cientistas oficiais do estado, trata-se apenas de um avanço nos diagnósticos, permitindo que o transtorno seja identificado em mais crianças.
Não pense você que essa realidade é exclusividade dos norte-americanos. Aqui no Brasil, basta olhar ao redor para perceber o mesmo fenômeno acontecendo. Nunca se viu tantas crianças diagnosticadas com algum grau do espectro autista como nos últimos anos. O número de carteirinhas CIPTEA (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista) emitidas disparou. O assunto está nas escolas, nas clínicas, nas redes sociais, nas famílias.
Sim, pode ser que parte disso se deva ao aumento de conscientização, à ampliação dos critérios diagnósticos, à redução do estigma — tudo isso é verdade. Mas é só isso?
Quem tiver olhos pra ver, verá que há algo muito mais profundo — e preocupante — acontecendo. O que está por trás desse fenômeno? Há causas ambientais? Alimentares? Vacinais? Genética? Idade dos pais? Há relação com o uso de eletrônicos precoces, com a exposição a produtos químicos, com a medicalização da infância? Com a própria cultura de hiperdiagnóstico promovida por um sistema médico-cartelizado que lucra com cada rótulo aplicado?
Pois é. Essas perguntas são cada vez mais feitas, mas quase nunca respondidas. E por quê? Porque quando se trata de saúde pública, o estado se comporta como um censor medieval. Só pode pesquisar o que ele autoriza. Só pode falar o que ele chancela. Só pode questionar o que já foi previamente decidido pelos seus comitês “científicos”, financiados por grandes laboratórios e respaldados por instituições que mais se parecem com seitas do que com centros de pesquisa.
Vamos falar francamente: o maior inimigo da ciência não é o negacionismo popular. O maior inimigo da ciência é o estado. Sempre foi.
O estado é o guardião da ignorância institucionalizada. Ele decide o que pode ser pesquisado e o que será enterrado. Ele distribui verbas de pesquisa conforme interesses políticos e ideológicos, e não conforme a busca pela verdade. Ele controla universidades públicas, agências reguladoras, comitês de ética e conselhos profissionais que mais parecem sindicatos de inquisidores.
No Brasil, essa distorção é ainda mais grotesca. A educação estatal não forma cientistas; forma papagaios doutrinados, incapazes de questionar paradigmas. Um jovem brasileiro com potencial para a pesquisa científica é esmagado por um sistema falido, corrompido e ineficiente, que gasta mais com shows em centros acadêmicos e com pautas identitárias do que com laboratórios, bolsas de estudo ou incentivo à curiosidade científica.
E se, por algum milagre, esse jovem resolve nadar contra a corrente, buscar respostas novas para problemas antigos — como a epidemia de autismo — logo se verá taxado de “antivax”, “negacionista”, “obscurantista”, “sem evidências”. Porque a ciência estatal não permite dissenso.
Quer falar sobre possíveis causas ambientais do autismo? Cuidado. Vai mexer com gigantes da indústria química. Quer discutir os efeitos de certos medicamentos durante a gestação? Melhor evitar. Pode aborrecer algum laboratório que financia sua universidade. Quer levantar dúvidas sobre a picadinha e seus cronogramas? Nem pense nisso. Você será cancelado antes mesmo de abrir a boca.
Esse casamento promíscuo entre estado e grandes corporações — o que chamamos de corporativismo ou “capitalismo de compadrio” — é o verdadeiro vilão da história. Nele, não há livre mercado, não há concorrência real, não há liberdade científica. Só há controle centralizado, interesses cruzados e manipulação da opinião pública.
Não é por acaso que, nos EUA, o CDC — que deveria ser um órgão técnico — é dirigido por burocratas indicados politicamente e vive em portas giratórias com as grandes farmacêuticas. Também não é por acaso que no Brasil a ANVISA funciona como uma muralha regulatória que protege os grandes e esmaga os pequenos.
E aí entra a pergunta que ninguém pode fazer: e se uma parte do aumento dos casos de autismo tiver, de fato, uma causa evitável — mas que envolve interesses tão poderosos, que ninguém quer tocar no assunto?
E se algum composto químico usado em larga escala, em plásticos, pesticidas ou alimentos processados estiver contribuindo para o desenvolvimento do autismo — e ninguém pesquisa isso porque não é conveniente para os poderosos?
E se, me perdoem os servos da deusa ciência oficial, não me crucifiquem por colocar essa hipótese na mesa, mas e se, apenas se, em uma possibilidade muito remota, houver alguma relação com certos tipos de substâncias injetadas em nossos corpos? Sei que já foram publicados inúmeros estudos afirmando que não há nenhuma relação, e eu mesmo, autor deste artigo, particularmente não creio que haja relação da picadinha com o TEA. Mas meu ponto aqui não é esse, mas sim, será que é proibido questionar? Será que é proibido pesquisar algo nesse sentido? Por que temos medo de falar nesse assunto, como se fosse uma blasfêmia?
Pra ficar claro, não estou afirmando que nenhuma dessas questões citadas anteriormente sejam as causas do aumento de casos. Estou dizendo que essas perguntas não podem sequer serem feitas. E isso, por si só, já é um escândalo.
Num arranjo verdadeiramente libertário, a ciência seria livre. Ponto.
Isso significa que qualquer pesquisador, empresa, instituto ou grupo de pais poderia financiar, divulgar e publicar estudos independentes — sem precisar da bênção de conselhos éticos estatais, sem censura, sem medo de retaliação política ou corporativa. Num ambiente de livre concorrência científica, as melhores hipóteses triunfariam naturalmente: não pela força da autoridade, mas pela força dos dados.
Pais de crianças autistas poderiam se unir e financiar estudos específicos, feitos por equipes independentes, com metodologias abertas e replicáveis. Universidades privadas disputariam prestígio e recursos oferecendo resultados reais — não narrativas politicamente corretas. Terapeutas poderiam desenvolver abordagens alternativas, testadas em ambientes de mercado, onde a aprovação vem da eficácia prática, não da burocracia estatal.
Empresas de biotecnologia poderiam buscar soluções inovadoras — desde testes genéticos até terapias com inteligência artificial — sem ter que subornar burocratas ou se submeter a regulamentações asfixiantes. Farmácias de manipulação poderiam oferecer tratamentos personalizados, baseados em evidências emergentes, com total transparência.
Num mundo libertário, o conhecimento cresceria exponencialmente. E com ele, as chances de entender o que, afinal, está acontecendo com nossas crianças. Dentro do estado, podem até haver exceções, de pessoas realmente bem intencionadas, que buscam soluções reais para os problemas. É o caso do secretário de saúde americano Robert F. Kennedy Jr, que traçou como meta descobrir as causas desse aumento de casos nos E.U.A até setembro.
Apesar da, a primeira vista, bem intencionada atitude do secretário de saúde americano, é pouco provável que sua empreitada tenha sucesso. E qual o motivo do meu ceticismo? É basicamente o entendimento libertário, baseado na frase do economista austríaco Friedrich Hayek: “O conhecimento está disperso na sociedade”. Ou seja, apesar do estado ter todos os recursos financeiros, tecnológicos e humanitários ao seu favor, ainda é um único ente centralizado, em um único país, buscando uma solução. Em um ambiente libertário, muitas empresas ou pessoas poderiam trabalhar em diferentes frentes de pesquisa e a probabilidade de sucesso aumentaria muito.
Quer uma prova de que o livre mercado é muito mais eficiente que o estado para resolver problemas complexos? Vejamos o caso da Nasa, que apesar de ter literalmente os computadores da Nasa, o dinheiro do Tio Sam e os cientistas mais incríveis do mundo ao seu dispor, viram seus foguetes virarem uma lata velha ao lado dos da SpaceX, de Elon Musk, que revolucionou a forma como se fazem missões espaciais, tendo, inclusive, sido contratada pela própria Nasa para muitas missões.
Mas não pense que o problema está só na saúde ou no lançamento de foguetes. A educação estatal, principalmente a brasileira, é um dos principais entraves para o avanço científico — e, portanto, para a compreensão real de fenômenos como o aumento dos casos de autismo.
Nossas escolas públicas — e grande parte das privadas também, que seguem a cartilha estatal — estão mais preocupadas em ensinar ideologia de gênero, racismo estrutural e militância política do que lógica, método científico e pensamento crítico. O resultado é uma geração inteira de jovens que repete slogans, mas não sabe formular uma hipótese. Que acredita na ciência como quem acredita em horóscopo — sem entender como ela funciona de fato.
Quando o estado monopoliza a educação, ele decide o que as pessoas vão acreditar antes mesmo de aprenderem a pensar. E isso é a morte da ciência.
Só num ambiente de livre mercado — onde empresas concorrem por resultados, e não por subsídios — é que as soluções reais para esse aumento de casos de autismo poderão surgir.
Sim, talvez não haja uma causa única. Talvez o autismo seja multifatorial. Mas apenas num cenário onde TODAS as hipóteses possam ser levantadas, investigadas e testadas — sem censura, sem preconceito, sem interesses obscuros — é que poderemos descobrir o que, de fato, está acontecendo.
Porque hoje, o que temos é um cartel. Um cartel estatal-científico-industrial que silencia, controla e manipula.
E nossos filhos — os autistas e os não-autistas — são as cobaias desse experimento distorcido.
Você quer saber por que os casos de autismo aumentam tanto? A resposta real talvez ainda não tenha sido descoberta. E sabe por quê? Porque o estado atrapalha. Sempre.
Ele atrapalha quando sufoca a educação e impede o surgimento de mentes brilhantes. Ele atrapalha quando transforma a pesquisa científica em feudo burocrático. Ele atrapalha quando censura ideias dissidentes. Ele atrapalha quando se deita na cama com as grandes corporações e cria monopólios sob o disfarce da “segurança”.
Se queremos respostas reais, precisamos romper esse ciclo. Precisamos devolver a ciência à sociedade. Libertá-la dos grilhões do estado. Abrir espaço para o mercado de ideias, para a livre concorrência da verdade.
Só assim poderemos entender o autismo — e tantas outras questões que o sistema estatal insiste em esconder debaixo do tapete.
Porque se existe uma resposta, ela não virá do estado.
Virá do mercado.
https://www.canalautismo.com.br/noticia/prevalencia-de-autismo-1-em-36-e-o-novo-numero-do-cdc-nos-eua/#google_vignette
https://www.dw.com/en/rfk-jr-claims-us-faces-autism-epidemic/a-72219393