Lula não consegue conter sua língua e confessa o que todo mundo que tem ao menos um par de neurônios já sabia: A esquerda brasileira quer o controle das redes sociais aos moldes chineses
Prepare-se para aquele momento raro — raríssimo — em que o político diz, com todas as letras, exatamente o que pensa. Sim, senhoras e senhores, o véu caiu. E por vontade própria. O nosso excelentíssimo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, em mais uma de suas viagens internacionais financiadas pelo pagador de impostos (aquele mesmo que mal consegue pagar a conta de luz no fim do mês), resolveu abrir o jogo de vez. Em um encontro com o ditador chinês Xi Jinping, Lula pediu — veja bem, pediu — que o regime comunista chinês envie um emissário ao Brasil para "colaborar" com a regulação das redes sociais em território nacional.
Você não leu errado. O presidente do Brasil pediu ajuda ao regime mais totalitário do planeta para ensinar como controlar o que as pessoas falam na internet. É isso mesmo: censura importada direto de Pequim, com direito a lacre, selo e manual do Partido Comunista Chinês. A tal "colaboração" visa nada menos do que a construção de um sistema de monitoramento e repressão das redes sociais moldado nos padrões da ditadura digital chinesa, onde criticar o governo pode resultar em prisão — ou coisa pior.
Segundo matéria do Metrópoles, Lula disse que é importante que o Brasil saiba como a China trata da questão digital, inclusive no que se refere à regulação das plataformas. E como é que a China trata da "questão digital", mesmo? Ora, com o maior aparato de censura e vigilância da história moderna. Por lá, tudo é monitorado: do que você escreve num blog obscuro até o que você curte no WeChat. Falar mal do governo? Prisão. Compartilhar notícias de fontes independentes? Prisão. Acessar o Google ou o YouTube? Esquece. Está tudo banido, tudo bloqueado.
E Lula, com aquele sorriso paternal que disfarça o autoritarismo mais rasteiro, olha para isso tudo e diz: "Belo modelo, vamos importar". Ele não falou nessas palavras, claro. Mas pediu o emissário chinês. E o que é isso, senão uma confissão? Uma declaração explícita de que o objetivo do seu governo é seguir os passos da ditadura chinesa naquilo que ela tem de mais perverso?
É a hora de lembrar: durante os últimos anos, a direita brasileira alertou inúmeras vezes que a esquerda — em especial o petismo — desejava implementar um sistema de controle estatal sobre a internet, camuflado sob o eufemismo de "regulação das plataformas". Disseram que era teoria da conspiração. Disseram que era exagero, alarmismo, paranoia de bolsonarista. Mas agora não é mais teoria. Está gravado, está documentado, está nas palavras do próprio presidente.
O que a esquerda sempre negou com veemência — a tal ponto de rotular como golpista qualquer um que se opusesse — agora é defendido abertamente como política oficial. E isso diz muito. Diz que, mais uma vez, os libertários e conservadores estavam certos. Não porque tenham bola de cristal, mas porque conhecem o modus operandi da esquerda: ela nunca quer liberdade, ela quer controle. Nunca quer debate, quer hegemonia. Nunca quer pluralidade de ideias, quer um monólogo estatal com microfone aberto só para os amigos do rei.
E quem são esses amigos? As Big Techs domesticadas, a imprensa militante, os "especialistas" do Ministério da Verdade. E agora, ao que tudo indica, o próprio Partido Comunista Chinês.
Quando Lula fala em regulação das plataformas, o que ele quer dizer é simples: censura. Quando ele diz que as redes precisam ser civilizadas, ele quer dizer que precisam ser silenciadas. Quando ele fala que é necessário "combater a desinformação", o que ele quer mesmo é impedir que a informação circule sem o carimbo do estado. E tudo isso com o aval do STF, é claro — esse tribunal que virou gabinete ideológico de ministros com delírios de imperador romano.
E o que a China tem a ver com isso? Tudo. O modelo chinês é o sonho molhado de todo autoritário moderno. Um estado que decide o que é verdade e o que é mentira. Uma máquina de propaganda e repressão que não deixa nada escapar. Para um governo como o de Lula, que não suporta críticas e vive tentando calar a oposição com narrativas falsas de "defesa da democracia", esse é o manual perfeito.
Mas aqui está a parte que não te contam: liberdade de expressão de verdade não tem adjetivo. Não é "responsável", não é "controlada", não é "moderada". Liberdade de expressão ou é irrestrita, ou não é liberdade. E sim, isso inclui o direito de dizer bobagens, de criticar autoridades, de fazer piadas com ministros do STF e de duvidar da narrativa oficial sobre qualquer tema — do vírus à urna eletrônica. Esse é o preço da liberdade. E é um preço que vale cada centavo.
Do ponto de vista libertário, a liberdade de expressão é inegociável. É o alicerce de qualquer sociedade livre. Sem ela, não há mercado de ideias. Sem ela, não há verdade possível. Só existe um monólogo estatal, imposto à força, financiado com o dinheiro de quem é obrigado a obedecer calado.
E quando o estado teme a liberdade de expressão, é porque tem medo da verdade. Porque sabe que, sem o controle do discurso, não consegue manter suas mentiras de pé. Porque sabe que, no embate direto, sua narrativa não se sustenta frente à realidade nua e crua. Porque sabe que o povo, se puder ouvir todos os lados, vai perceber que está sendo enganado, manipulado e roubado.
Lula sabe disso. Alexandre de Moraes sabe disso. Xi Jinping sabe disso. E por isso todos eles compartilham o mesmo instinto de repressão. Um instinto que é incompatível com a democracia, com a liberdade e com qualquer traço de civilização que preste.
Agora, vamos olhar o cenário mais amplo: o Brasil já tem um STF que age como censor supremo, mandando prender comediante, bloquear perfis e até tirar do ar redes sociais inteiras. Já temos um Ministério da Justiça que insiste em um Projeto de Lei das Fake News que basicamente daria ao governo o poder de decidir o que é verdade ou não na internet. Já temos uma imprensa que aplaude tudo isso como se fosse uma cruzada moral pela verdade — quando, na verdade, é só um pacto autoritário por poder.
A única coisa que faltava era uma consultoria oficial da China. Pois agora temos isso também.
E o mais irônico? Enquanto Lula aperta a mão de Xi e implora por know-how autoritário, a mesma esquerda que gritava contra a "ameaça fascista" de Bolsonaro se cala diante do avanço chinês sobre a nossa soberania digital. Ora, onde estão os democratas agora? Onde estão os defensores da liberdade? Onde estão os intelectuais da USP que tanto falaram de riscos institucionais?
Estão todos calados, ou pior: aplaudindo.
Porque, no fundo, para essa elite progressista, liberdade só vale quando serve para eles falarem. Quando a liberdade serve para o povo discordar, protestar ou eleger alguém fora do script, aí já é "desinformação", "discurso de ódio" ou "ameaça à democracia".
Não se engane: o que está em jogo aqui é muito mais do que regulação de redes sociais. É a tentativa clara, planejada e agora até internacionalizada de instaurar um regime de censura permanente no Brasil. E é justamente isso que a direita — tão criticada, tão atacada, tão perseguida — vinha denunciando há anos.
Afinal, quem alertou primeiro sobre o risco de um estado censor? Quem apontou o perigo da aproximação com a China e seu modelo autoritário? Quem denunciou os abusos do STF, o cerceamento da liberdade e a manipulação da verdade em nome da "ordem"? Foi a direita. Foram os conservadores. Foram os libertários.
E agora está tudo aí, escancarado. Em vídeo. Em declarações oficiais. Em missões diplomáticas pagas com dinheiro público.
Chegamos ao ponto em que não há mais como negar: o rei está nu. Lula não quer liberdade. Quer controle. E não está nem tentando esconder isso. Só resta saber se o povo brasileiro vai continuar aceitando ser tratado como gado — conduzido, amordaçado, vigiado — ou se vai finalmente perceber que a única maneira de viver em uma sociedade livre é limitar o poder do estado, não ampliá-lo.
Porque liberdade não se pede. Liberdade se exerce. E se defende. Com todas as forças.
https://www.metropoles.com/mundo/a-xi-lula-pediu-envio-de-chines-ao-brasil-para-ver-questao-digital