Quem irá Suceder Lula? (É Muito pior!)

A pergunta que nem os petistas sabem responder: quem irá suceder o Lula?

Já fizemos um vídeo analisando quem poderia ser um eventual sucessor do Bolsonaro nas próximas eleições de 2026, mas agora temos a pergunta de um milhão de papeizinhos coloridos: quem sucederá o velho molusco depois que ele partir?


Ao contrário do outro vídeo, iremos analisar em um cenário mais amplo, tendo em vista que Lula já descumpriu sua promessa que fez em 2023 e sempre reafirma que irá tentar se reeleger em 2026 de qualquer maneira.


Como todo bom ditador que ele admira, o Lula não quer se desapegar do poder e muito menos a elite de seu partido quer algo do tipo. Todos da esquerda sabem que a era pós-Lula será extremamente dividida para ver quem será o novo manda chuva da comunada, se é que ainda restará algo para comandar.


Podemos começar analisando o caminho após a morte do antigo companheiro de Lula na Venezuela, Hugo Chávez, o qual foi preso por uma tentativa de golpe mas em sua última eleição "justa" em 1999, ganhou por uma margem minúscula de votos, tal como o molusco no Brasil.


Ele fez um governo altamente corrupto e afundou de vez o país, formalizando de vez a famosa ditadura que existe naquele país. Foi então que, em 5 de março de 2013, o ditador pode repousar sua cabeça no colo do capeta e dar um ar de esperança para os venezuelanos.


Pena que eles estavam enganados e o seu vice, Nicolás Maduro, assumiu como o novo presidente do país, governando desde então. Nós vemos que, embora o político original tenha morrido, sua cúpula partidária continuou no poder cultivando esse culto à personalidade do falecido.


Se a esquerda brasileira já tenta usar o nome de uma vereadora desconhecida para propaganda, imagina o que farão quando o atual presidente bater as botas? Tentarão transformá-lo em um símbolo que "lutou pela democracia", "pai dos pobres" e outras tantas merdas, igual fizeram com Vargas após sua morte.


Mas temos um diferencial importante aqui, pois diferente da Venezuela, o PT não possui maioria em tudo e depende de trocas de favores com o centrão e a centro-esquerda para manter seu poder. Seu próprio vice é, atualmente, Geraldo Alckmin, do PSDB.


Duvido enormemente que Alckmin se tornaria um novo presidente e continuaria o legado da imagem do velho ladrão. Nem o próprio presidente confia em seu vice e o manteve apenas pela conveniência eleitoral, se ele pudesse afastaria até os socialistas não obedientes a ele.


Diante disso, podemos imaginar alguma figura mais próxima no próprio partido para esse cargo? Temos alguns nomes como Fernando Haddad, Gleisi Hoffman, José Serra e um nome surpresa que deixaremos para o final...


Fernando Haddad foi o candidato à presidência em 2018 quando Lula estava preso e não podia concorrer, mas ele mesmo já falou em uma entrevista no Flow podcast que não era a primeira opção e que o candidato original seria o José Serra, mas foi mudado de última hora.


Além das atuais brigas internas entre ele e a presidente do partido, Haddad já provou, na prática, que não tem apelo algum nas eleições, tendo uma reprovação gigantesca quando foi prefeito de São Paulo e perdendo no primeiro turno.


Depois ele acumulou mais derrotas, perdendo para Bolsonaro em 2018 e para governador de São Paulo em 2022, só conseguiu um cargo quando ganhou de presente do Lula. Ele já falou que gostaria de ser o sucessor de Lula, mas sem apoio da militância e do partido não irá muito longe...


Em seguida, temos a Gleisi Hoffman, atual presidente do Partido dos Trabalhadores e puxa saco profissional do molusco. Não tem nem o que falarmos, só possui apoio da própria militância petista, então não existe possibilidade alguma de ela concorrer ou ganhar qualquer coisa.


Então, quem sobra do próprio partido para suceder o atual presidente? Que tal sua primeira dama, a Janja... Eu sei, você ficou horrorizado e confuso ao mesmo tempo, mas calma que iremos te explicar.


É evidente, com toda essa briga no PT, que Lula está se afastando com medo de sua própria base se voltar contra ele, prefere que os cachorros briguem por sua atenção para socorrer quem restar no final. A única pessoa próxima a Lula no momento parece ser sua atual cuidadora, Janja.


Ele já chegou a afirmar que quem o mudou de ideia sobre declarar estado de sítio quando aconteceu os atentados no dia 8 de janeiro foi a Janja. A mesma é bastante ativa politicamente e afirma que quer "ressignificar o papel de primeira-dama".


E isso nem é algo tão impossível quanto parece, pois foi o que aconteceu na Argentina após o mandato de Juan Péron, que foi sucedido por sua esposa, Evita Péron. O partido obviamente não gosta da interferência de Janja na política, principalmente por ser alguém que chegou agora e "já está sentando na janelinha". Sem apoio popular, seria unicamente a vontade do ressentido Lula.


Mas calma, não precisa começar a chorar ou fazer suas malas do Brasil, existem opções menos desesperadoras mas, obviamente, desastrosas.


Temos o infame invasor de propriedades, Guilherme Boulos que, embora não seja íntimo, de Lula ainda é alguém popular na esquerda, tendo concorrido para prefeito de São Paulo e ido pro segundo turno em 2020.


O seu partido, o PSOL, mesmo possuindo a tese furada de que é possível liberdade com socialismo, possui um grande apelo aos jovens e à esquerda mais moderna e que adora pagar de defensora de minorias. Os esquerdistas de apartamento se sentem representados por ele e apenas apoiam Lula por não terem opiniões próprias e seguirem a cartilha de seus líderes.


O próprio Boulos tem tentado tirar sua imagem de radical, semelhante ao que Lula fez nos anos 90, tirando sua imagem de sindicalista barbudo e criando o Lulinha "paz e amor". Até o próprio Silveira Jr. o alertou em uma reunião sobre o distanciamento com o atual governo para que pudesse se candidatar futuramente sem ter a imagem da esquerda atual manchada por isso.


Uma passada de bastão voluntária do PT não é algo que vá acontecer, será muito mais uma migração de eleitores do que qualquer outra coisa. O próprio PTB, Partido Trabalhista do Brasil, tentou seguir o legado de Vargas após sua morte, mas não obteve apoio e morreu no cenário político, não porque queria, mas porque já não atendia nenhuma demanda da sociedade.


É difícil de surgir um novo nome na esquerda, pois durante a vida inteira o nove dedos só concentrou poder em si mesmo e manteve todos debaixo do seu guarda-chuva com medo de ser substituído depois.


Na direita podemos ver um movimento contrário, com várias lideranças que discordam entre si e que se apoiam contra a esquerda dependendo da ocasião. Isso não foi feito pelo MBL quanto a Bolsonaro em 2022, mas foi feito na Argentina em 2023, onde Macri apoiou Milei para derrotar Massa no segundo turno e tirar o legado peronista da Argentina.


Agora, nós sabemos que a morte de qualquer líder é inevitável, mas as pessoas sempre se perguntam se seu império morrerá com ele. A esquerda parece condenada sem novos líderes, tal como a Rússia, mantém somente a elite mais velha no topo e não dá oportunidade para que novas gerações possam aprender a liderar no futuro.


Mas não se enganem achando que com uma eventual morte de Lula, a esquerda morrerá de vez. Ideias não morrem e eles continuarão tentando agarrar o poder de qualquer maneira que conseguirem.


O preço de se ter liberdade é a eterna vigilância pois, caso contrário, eles se aproveitarão de qualquer brecha para se infiltrar novamente nas instituições e pregar na mente dos jovens sua revolução que nunca acontecerá.


Quem sabem quando Lula morrer, eles não façam protestos na frente do cemitério chamando Deus de golpista, Jesus de fascista e lançam a hashtag "#LulaVivo!".



Referências:

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/e-a-pergunta-mais-dificil-diz-lula-sobre-possibilidade-de-concorrer-a-reeleicao-em-2026/