GLEISI diz que BRASILEIROS querem demonizar o INVESTIMENTO PÚBLICO

Quem dera a Narizinho do Partido dos Trabalhadores entendesse minimamente o que é o verdadeiro investimento público.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu às críticas sobre as declarações de Lula em relação ao investimento público. Nas palavras da petista, austeridade é coisa de fanáticos que só leva a tragédias sociais e econômicas, e que gastança é privilegiar o pagamento de juros e condenar o país ao atraso e as famílias à fome. O discurso da parlamentar demonstra bem a visão daquilo que em essência é seu partido: um misto de populismo barato e irresponsabilidade fiscal. O PT sacrífica em bom agouro o futuro do país para distribuir migalhas no presente. Pouco importa que, na verdade, a gastança descontrolada de recursos por parte do ente estatal levará cedo ou tarde ao seu colapso devido à dívida não terá mínimos recursos para fechar o balanço. A saída óbvia para este organismo incompetente, é aumentar a carga tributária e criar um espantalho para justificar desapropriações vantajosas para si.

Talvez, não tenhamos sangue como os Inconfidentes Mineiros. Vale lembrar que nossa carga tributária pungente é muito maior que àquela causa motivadora dos homens de Tiradentes. Mas, por quanto tempo o estado crê que um povo vilipendiado pode se manter passivo diante de tamanho roubo?

Nas palavras de Stephanie Kelton, uma das expoentes da Teoria Monetária Moderna e escritora da obra: The Deficit Myth (O Mito do Déficit), em entrevista a Bloomberg Markets, afirma ao ser questionada a cerca de uma de suas ideias: "Já que não precisamos nos preocupar com os déficits do governo, então por que existem impostos?". A brilhante resposta da moça foi de que os impostos importam para a redistribuição de renda e riqueza, inclusive, podendo incentivar ou desincentivar determinados comportamentos sociais.

Em outras palavras, uma expoente defensora dos impostos, sendo a defensora, notadamente esquerdista, defende e justifica o roubo apenas para o estado tornar as pessoas mais pobres e punir outras em decorrência daquilo que esse mesmo estado considera nocivo ou em desacordo com sua visão atual de mundo.

Isso nos soa muito semelhante ao pacote de maldades do atual governo do Nove Dedos, não é mesmo? Chamado carinhosamente pela velha decrépita mídia de tributo seletivo, quer incidir novas alíquotas em produtos como: bebidas, cigarros, ultraprocessados, pesticidas e, pasmem, até bicicletas, motos e televisões com a justificativa de assim, estarem desincentivando o uso e o consumo por parte da população brasileira de tais itens. Justamente em conjunto as ideias proferidas pela economista, ainda que com certeza o presidente a desconheça, sendo o analfabeto que é. Aliás, não precisariam se conhecer. A mente de um esquerdista, seja letrada, seja réu condenado, é igualmente previsível: sua obstinação está no controle dos agentes produtivos e na incapacidade de enxergar a livre iniciativa dos povos. Tanto para Kelton, tanto para o ex-detento, aquele que detém meios de produção, aquele que por sua livre escolha negocia e aquele que não pede benção ao estado são inimigos e sua conduta deve ser penalizada. Afinal, como o governo se manteria se não pudesse tirar das pessoas recursos para depois com esses mesmos recursos distribuir em serviços que no ápice entregam uma solução medíocre?

Vejamos, quem solicitou ao governo que me orientasse quanto a minha alimentação? Existem profissionais suficientes e competentes para realizar a tarefa na iniciativa privada. Por que pessoas devem ser penalizadas se resolveram comer mortadela no café-da-manhã? É verdade que os ultraprocessados causam uma série de complicações à saúde quando usufruídos de forma desenfreada e rotineira, resultando, em último caso, a morte. Todavia, a escolha cabe a mim. O bônus do prazer, e igualmente, o ônus do consumo, é todo meu. Minha escolha, desde que não cause dano a outro, não deve ser desmotivada por majoração de preço a ponto de que a compra faça do item algo inviável. O desuso parte da consciência do consumidor, e qualquer interferência, faz-se mera manipulação de mercado. Sim, temos aqui mais um dentre tantos casos de interferência estatal na economia brasileira. No fim, sobra isto: uma economia sabotada, uma carga tributária penosa e um governo ineficiente. Ah, e provavelmente os gordinhos continuarão com seus quilinhos a mais. Ou o governo pensa em distribuir planos de reeducação alimentar e academia “de graça” também?

Contudo, voltemos ao cerne da questão: a crítica as gastanças governamentais, que a Narizinho chama de "investimentos", e que, esperamos, tenha ficado claro o porquê do engodo, trata-se, na verdade, um erro lexical. Veja, a crítica verdadeira não é em função dos investimentos, simplesmente porque eles não existem. Não há investimento estatal. O correto da chamada seria: "Querem demonizar o roubo público". Agora, empregando o vocábulo exato, temos a real dimensão dos planos malévolos do partido das trevas, bem como, temos a natureza devida da crítica.

Investimento, logo, roubo estatal nada mais é que a constante e irrefreável apreensão dos bens privados alheios do pagador de impostos para distribuir aos companheiros, quer eles nacionais, quer eles bigodudos e falantes do espanhol. O objetivo final é concentrar renda nas mãos do estado, e o que sobra ao povo livre é a migalha. A tal migalha a tratam de vendê-la como solução as malezas sociais. Exemplo: um bolsa-família da vida, política de combate a fome que nada mais é que cabresto eleitoral. E a fome? Vai bem, obrigado. São mais de 21 milhões de pessoas em situação de grave insegurança alimentar segundo dados públicos do IBGE.

Mas quem cria as tais malezas senão o próprio estado? A tarefa observacional é simples, ele o faz diariamente através de seu inchaço, de suas leis antiquadas e muita, mas muita burocracia. Soma-se a esta receita de bolo, a insegurança jurídica causado por um STF partidário e a ascensão do atual governo, e temos um caos no qual o espaço para relações saudáveis entre as pessoas se encurta. Quem em sã consciência se sente seguro para manifestar-se neste país quando pessoas são presas por crime de opinião? Ou quando grupos de senhoras indignadas são tratadas como terroristas? Ou quando perseguidos por seus vídeos na internet, precisam refugiar-se em outros países da América?

Brasil eis a tua cara. Além da balbúrdia toda narrada, o PT que arroga investimento, não investe, ele rouba. E rouba tão descaradamente que sequer se importa em esconder o fruto de seu ato, respeitando metas fiscais e mantendo um certo comportamento pudico. Sem dó dos que sangram, mete-se a mão grande mesmo. Marlon Brando ainda passou uma manteiga. Deviam aprender algo com os grandes do cinema. Disfarçar, ao menos. A meta fiscal cumpre essa função ao estado. Não deixa de ser roubo, só o torna um roubo um tanto responsável.

E nós, que podemos fazer? Para além de diversificamos nosso ganho, principalmente, fugindo do papelzinho estatal através da economia descentralizada, e fundamentalmente, interpondo o capital em corretoras igualmente desvinculados do leviatã, vale o esforço de tomarmos atitudes de resistência ao impulso estatizante. Que dizemos com isso? Emprestando aqui a filosofia de Lawrence W. Redd, no artigo publicado no portal eletrônico Instituto Mises Brasil, diz-se que tal atitude resulta em uma postura ativa de "fazemos o máximo de esforço para nos tornarmos independentes enquanto nossas capacidades mentais e físicas nos permitam; quando deixamos os outros em paz, a menos que eles nos ameacem; e quando pacientemente satisfazemos nossos desejos por meios pacíficos, e não recorrendo a porretes". Temos aqui o inverso do estado. De exatamente tudo em excelência dele. A atitude filosófica defendida que devemos arrogar é a de sermos todo dia um agente anti estado, a partir de atitudes simples em nosso dia a dia.

Posto que se faça, acreditem, o estado morrerá um dia, quando homens livres gozando de sua liberdade o tornar tão podre que suas hastes definharão sem o menor esforço.

Referências:

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/inconfidencia-mineira.htm
https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-03-18/stephanie-kelton-on-how-mmt-won-the-fiscal-policy-debate?sref=vuYGislZ#xj4y7vzkg
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/10/01/tributo-seletivo-chamado-de-imposto-do-pecado-tambem-podera-incidir-sobre-bicicletas-motos-e-tvs.ghtml
https://mises.org.br/artigos/1799/ser-adulto-significa-resistir-ao-impulso-estatizante