Enquanto o Rio Grande do Sul passa por um momento complicado, os políticos e a mídia estão preocupados com o show da Madonna e com a próxima eleição.
A ineficiência do estado é um assunto que já não é mais novidade para a população brasileira, e já mostramos as falhas governamentais várias vezes aqui no canal. Anos passam, pessoas entram e saem da política e não vemos nenhuma melhoria, apesar das inúmeras promessas em campanha eleitoral. Não vemos nenhum tipo de comprometimento com a população brasileira por parte dessa elite que vive encastelada em Brasília, comendo lagostas. A mídia esquerdista que temos enoja todas as pessoas de boa-fé, pois a falta de respeito e a mentira são evidentes para todos. Essa falta de comprometimento com a verdade é agravada pela percepção de que a mídia, muitas vezes enviesada por interesses políticos, não apenas falha em denunciar a falência estatal, mas também contribui para a perpetuação desse fracasso ao disseminar narrativas tendenciosas. Essa situação gera um profundo sentimento de descrença e desamparo entre os cidadãos que buscam soluções para os problemas enfrentados pelo país. Agora, com a internet e as redes sociais, o descaso estatal e toda sua incompetência está ficando cada vez mais visível.
A tragédia ocorrida no estado do Rio Grande do Sul foi apenas mais um tópico para o governo - tanto federal como estadual - fingir que está preocupado com o povo, quando a realidade é que estão se importando muito pouco com as vítimas dessa tragédia. O que importa são as eleições, que serão bancadas com quase 5 bilhões de reais do dinheiro público. Pessoas perderam suas casas, famílias, animais domésticos, bens valiosos, e a mídia acha mais interessante deixar de lado esse acontecimento e falar mais sobre o show da Madonna. Mas é claro, foi só agora que o show terminou que voltaram a focar na tragédia. Artistas famosos que influenciam milhões estavam aplaudindo o vergonhoso espetáculo de mulheres se esfregando de cima a baixo, uma pornografia com roupa ao vivo e a cores mostrada para inúmeras famílias. Esse é o nosso povo. É nessas horas que entendemos por que nosso país anda de mal a pior. Quando um show da Madonna repercute muito mais que uma tragédia ambiental que ceifou dezenas de vidas, devemos perceber que nossa sociedade está condenada.
“Ah, mas o que poderíamos fazer se show aconteceu no mesmo período da tragédia? ”, alguns podem se perguntar. A questão não é que todos devam chorar pela tragédia, ou que todos que curtiram o show não deveriam ter ido se divertir - se é que podemos chamar aquilo de diversão. Mas sim se conscientizar do problema ocorrido no próprio país e mostrar respeito ao momento que o povo do Sul está passando, e buscar contribuir de alguma forma, nem que seja divulgando as instituições que recebem doações. Ou será que a Madonna importa mais do que todo o povo do Rio Grande do Sul? Tenho certeza que para muitos, aqueles mesmos da turminha do amor e da lacração, infelizmente sim.
A sorte que o povo sulista tem é que eles são muito trabalhadores e poucos dependem de algum tipo de bolsa do governo. Isso faz com que os políticos se irritem e barrem tudo o que é feito de forma privada, afinal, as pessoas não podem saber que entidades privadas e indivíduos caridosos fazem mais que o estado. Empresários e pessoas estão colocando seus barcos, seus tratores, tudo o que tem para salvar as pessoas que estão presas ou ilhadas; indivíduos sem preparo juntamente com bombeiros estão diariamente arriscando a vida para salvar famílias vulneráveis. Instituições e pessoas de boa-fé estão arrecadando doações em dinheiro, comida, mantimentos e roupas para poder dar o maior conforto possível para as pessoas que estão com dificuldades.
E o governo, que arrecada tanto dinheiro através de impostos, o que está fazendo? Ah, sim, o governo está verificando se as comidas estão dentro da validade e se há nutricionistas no local, também se o barco de apoio tem todos os itens de segurança e se quem o pilota tem licença. Resumindo: estão travando as pessoas de poderem socorrer o próximo, como sempre fazem, com suas burocracias e exigências inúteis. O governo de Eduardo Leite teve a capacidade de pedir dinheiro para a população por PIX, mesmo as pessoas já sendo obrigadas a pagar bilhões em impostos todos os anos. Esse é o mesmo político de fala mansa que implementou um severo lockdown impedindo milhões de pessoas de poderem buscar seus meios de subsistência, há poucos anos atrás durante uma certa crise. Parece piada mesmo, o povo tem que pagar para o governo, para o governo ajudar as pessoas e depois falar: “se não fosse o governo, estaríamos ainda em situação de calamidade“. Sendo que se o próprio governo não estivesse enchendo o saco de quem quer ajudar, a situação estaria menos pior. Será que o governo de Eduardo Leite irá dar isenção de impostos a todas as vítimas dessa tragédia? Podem apostar que não!
Precisamos urgentemente questionar: “Por que precisamos de governo?”. São muitas extorsões do dinheiro do trabalhador para pouca ajuda concreta vinda do estado. Muitos impostos pagos para termos pouca segurança, educação péssima, sistema de saúde ineficiente, infraestrutura precária, nenhuma obra de transposição em cidades vulneráveis, entre outros problemas. Para se ter uma noção de como o governo é ineficiente e inútil, podemos usar como exemplo a última enchente que teve no Rio Grande do Sul. Uma das pontes da cidade de Nova Roma do Sul foi completamente destruída. A população fez uma vaquinha e em 4 meses construíram uma ponte que custou R$ 6 milhões de reais. Se dependesse do governo, iriam reconstruir só em 2025 e com um valor estimado em R$ 25 milhões de reais; um ato de verdadeiro escárnio com o pagador de impostos. É uma vergonha para um país ver que em menos tempo e muito mais barato, a população consegue ser muito mais eficiente do que o estado que arrecada trilhões de reais anualmente. E a verdadeira empatia e solidariedade vem de pessoas comuns, sem poder político e em sua maioria pobres.
Essas falhas do estado, mostradas nas últimas enchentes, nos revelam o alto grau de incompetência de todas as instituições que compõe o governo, mas não é só isso o problema. O fracasso estatal nos faz parar para pensar cada vez mais sobre o motivo de pagarmos tantos impostos e não termos retorno algum. Mas sabemos bem que os impostos não são pagos para ajudar os mais pobres ou criar algum tipo de bem-estar social; o objetivo é apenas bancar e privilegiar os verdadeiros exploradores. Além disso, a disparidade de ações entre um empresário privado como Luciano Hang, que mobiliza seus recursos para ajudar em situações de emergência, e o próprio exército, que declara limitações climáticas para voos de resgate, evidencia uma falência deplorável nesse sistema estatal.
Essa desigualdade destaca a necessidade de uma revisão profunda nos processos e na tomada de decisões por parte das autoridades governamentais, que acabam priorizando a burocracia, a centralização e maior arrecadação de impostos. Essa situação expõe cada vez mais a falta de agilidade, eficácia e flexibilidade do aparato estatal em lidar com crises e emergências, algo que não é novidade, mas está cada vez mais exposto. Mas nada disso é por acaso, é uma tragédia que apenas reflete um projeto de país: manter os pobres cada vez mais pobres e tirar deles a capacidade de prosperar e alcançar a liberdade financeira. Destruir líderes comunitários e diminuir a moral da população é fundamental para os ditadores conquistarem um povo carente de boas referências - eis o asqueroso projeto de poder do partido da estrela vermelha. Por isso eles vivem atacando e tentando descredibilizar líderes locais como Luciano Hang e outros empresários que têm mostrado mais utilidade que o governo.
Outro ponto, não menos importante, é o ódio que as pessoas de esquerda têm do Sul do país, local onde se encontram mais pessoas que têm como sustento o trabalho honesto e acreditam na liberdade individual. Muitas piadas são feitas pela tragédia ocorrida e muitos comentários de mau gosto são proferidos. Basta olhar nas redes sociais e ver a crueldade das pessoas. Sim, o Sul é constituído por estados nos quais as bolsas do governo não predominam. São locais onde as carteiras assinadas têm um volume bem maior do que o de pessoas que recebem auxílio. E tudo isso incomoda uma elite que apenas promove o paternalismo estatal e quer criar uma nação de escravos dependentes do estado, fazendo do país um grande curral eleitoral.
Os estados do Sul brasileiro pagam muito mais impostos do que recebem, e infelizmente, o dinheiro quase todo vai embora. Para termos um exemplo, o estado do Rio Grande do Sul pagou R$ 57,4 bilhões ao poder central de Brasília, enquanto ficou com apenas R$ 13,3 bilhões; é justo isso? Por isso, a insatisfação com a ineficácia do governo estadual em locais como Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul está se tornando cada vez mais evidente entre a população que se percebe explorada. As pessoas estão desanimadas e descrentes em relação à capacidade do governo de oferecer qualquer tipo de assistência ou apoio, além disso, sabe-se que o governo federal até mesmo negou apoio do Uruguai. Essa falta de confiança reflete um sentimento generalizado de humilhação, abandono e frustração. Assim, a mentalidade anti-estatista se dissemina cada vez mais. Se fosse um outro presidente de direita, essa omissão em receber ajuda e falta de prioridade em relação às vítimas dessa tragédia teriam o nome de genocídio; agora, que estamos no governo do amor, a extrema imprensa se cala. Infelizmente, essa tragédia ambiental e humanitária apenas mostrou a que serve a grande mídia e expõe a falência do jornalismo tradicional.
Muitos cidadãos não veem mais o governo como uma fonte de solução para os problemas enfrentados na região e estão tomando a iniciativa de fazer o possível para ajudar o próximo. Agora, estão buscando outras formas de lidar com suas necessidades e desafios, muitas vezes contando mais com recursos próprios ou com a solidariedade comunitária - e esse apoio tem se mostrado mais eficaz que as ações governamentais. São poucas as pessoas que você verá de braços cruzados, apenas observando as coisas acontecerem. Aqueles que estão de braços cruzados estão sentados dentro de um palácio governamental, esperando o povo se reerguer, para depois fazerem um "reels" no Instagram, dizendo que se não fosse por eles, o Rio Grande do Sul ainda estaria em estado de emergência. Mas como sabemos, o estado arranca nossas pernas e depois oferece uma cadeira de rodas, e ainda diz que, se não fosse por eles, estaríamos sem nenhum tipo de locomoção.
Diante de tantos fatos sobre a ineficiência do governo estadual e federal, e a resposta ágil da população frente às adversidades, é compreensível a crescente descrença popular na capacidade de ajuda por parte do estado e em sua legitimidade em cobrar impostos. A tragédia recente no Rio Grande do Sul apenas ressalta essa lacuna entre as expectativas dos cidadãos e a efetiva atuação governamental, escancarando a natureza imoral, violenta e parasitária do leviatã estatal. É neste momento que devemos perceber que podemos criar uma sociedade cada vez mais autorresponsável, colaborativa e eficaz em lidar com essas tragédias humanitárias, sem terceirizar nossas responsabilidades.
Enquanto o governo muitas vezes parece falhar em agir de forma rápida e eficiente, a solidariedade e a iniciativa privada emergem como forças motrizes na busca por soluções descentralizadas e de auxílio mútuo - e têm dado resultado. Esse contraste sugere não só a falência do estado, mas a falta de incentivos que o leviatã tem em alocar corretamente seus recursos e se preocupar com a população. Um exemplo é que os policiais e fiscais são tão doutrinados, que independente da situação que as pessoas se encontram, eles só se preocupam em seguir regras e leis injustas. Já a população do Sul, com sua resiliência e determinação, destaca a importância de se reconhecer a capacidade individual e comunitária de superar desafios, mesmo em meio às falhas institucionais e à pobreza generalizada. Enfim, é de enorme importância que essa conscientização inspire mudanças significativas na forma como concebemos e estruturamos o governo, visando uma sociedade diferente e que seja mais livre, colaborativa e independente de políticas públicas centralizadas. Será que estamos testemunhamos o nascimento de uma revolta libertária contra esse sistema opressor?
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