Sob o GOVERNO LULA, número de IANOMÂMIS mortos é MAIOR do que no GOVERNO BOLSONARO

Mais um escândalo do governo Lula vai ser varrido para debaixo do tapete pela extrema-imprensa brasileira.

Poucos dias atrás, o site Revista Oeste revelou uma verdadeira bomba, a respeito do governo Lula. Na verdade, trata-se de um legítimo caso de fake news, por parte da mídia governista - que é bancada, é claro, com o dinheiro do pagador de impostos. No começo deste ano, o site oficial do governo federal publicou uma notícia que louvava a capacidade do governo petista de melhorar a vida dos índios brasileiros. Eis a manchete: “Ações do Ministério da Saúde reduzem número de óbitos no território Yanomami”. Ou seja, a notícia deu a entender que, por conta das boas ações do governo Lula, menos índios dessa etnia morreram durante o ano de 2023 - o primeiro ano deste terceiro mandato do Molusco.

Segundo os dados apresentados na reportagem do site governista, 308 índios ianomâmis vieram a óbito em 2023, contra 343 em 2022 - último ano do governo Bolsonaro. Essa seria uma bela redução, não é mesmo? Afinal de contas, estamos falando de uma queda de quase 10% na mortalidade indígena, de um ano para o outro! Só que é aí que está o pulo do gato, apurado pelo pessoal da Revista Oeste: os dados usados para fundamentar a reportagem do site Gov.Br consideravam as mortes de ianomâmis apenas até o mês de novembro. Dezembro ficou de fora dessa conta. É fácil chegar a um resultado positivo desse jeito, não é mesmo?

Só que, agora, nós já temos os dados consolidados para o ano de 2023 todo - janeiro a dezembro. E, adivinhe só? O número de mortos da citada etnia indígena foi maior, no ano passado, sob o governo Lula, do que no ano anterior - sob a gestão Bolsonaro. Conforme os dados oficiais do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi), 37 ianomâmis morreram durante o mês de dezembro. Ou seja, o total de óbitos no ano de 2023 chegou a 345 - portanto, um número superior ao ano anterior.

E, apenas para apimentar ainda mais essa história: dias depois da reportagem divulgada pela Revista Oeste, dados ainda piores foram divulgados - desta vez, pelo site Poder360. Na verdade, o número total de mortes entre os membros da etnia ianomâmi, em 2023, seria de 363 - ou seja, 5,8% maior do que no último ano do governo Bolsonaro. Ok, esse percentual de aumento pode ser considerado irrelevante, algo quase sazonal - uma variação normal, de um ano para outro. Contudo, o que não é nada irrelevante é a hipocrisia da esquerda em mais esse tema.

Você se lembra de todo o escarcéu feito por essa turminha barulhenta, na época do Bolsonaro? O ex-presidente chegou a ser acusado de genocídio por conta do número de mortes entre os ianomâmis. Na época, até mesmo o todo-poderoso STF ordenou uma investigação a respeito do tema - é que são tantos ataques ao capitão, que a gente acaba até esquecendo. Agora, durante o governo Lula, o silêncio dessa turma chega a ser ensurdecedor. E, acredite ou não, a citada reportagem do site governista, contendo informações claramente falsas, continua no ar - para todos apreciarem.

No começo do ano passado - portanto, no início de seu terceiro mandato - Lula visitou as terras dos ianomâmis para, supostamente, “denunciar” o “descaso” do governo Bolsonaro. Naquela época, o Molusco prometeu acabar com a mortalidade dos indígenas - pois é, vai vendo. A realidade, contudo, é totalmente diferente: os conflitos com garimpeiros permanecem inalterados, e a desnutrição entre os membros dessa etnia ainda é um problema muito sério. A coisa é tão absurda, que o próprio supremo ministro Barroso interviu, mandando o governo federal fazer um plano de contenção para garantir alimentos aos ianomâmis.

Alguns ministros do governo Lula visitaram Boa Vista, a capital de Roraima - estado onde fica a maior parte das terras dos ianomâmis, - para instalar uma unidade das chamadas “Casa do Governo Federal”. O objetivo, desta vez, é coordenar as “ações permanentes do governo” no território ianomâmi. Dentre os ministros presentes, encontram-se Ricardo Lewandowski, da Justiça, Marina Silva, do Meio Ambiente, e a própria Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas. Seria divertido ver essa turminha fazendo uma análise realista dos resultados obtidos pelo governo Lula, em seu primeiro ano de mandato. Será que o Molusco também seria acusado de genocídio?

No último mês de janeiro, o site do Conselho Indigenista Missionário, da Igreja Católica, fez uma importante denúncia: o índice de desnutrição entre crianças ianomâmis terminou o ano de 2023 igual, ou até mesmo pior, do que em finais de 2022. Naquele ano - portanto, o último do governo Bolsonaro - mais da metade das mortes relatadas entre os ianomâmis foram de crianças de até 4 anos de idade. Não se sabe, ainda, os dados referentes à mortalidade infantil no ano de 2023; mas é bem provável que os percentuais sejam semelhantes.

Dada a repercussão negativa do caso, alguns membros do governo Lula precisaram se explicar publicamente. Foi o caso do Ministério dos Povos Indígenas, que divulgou uma nota - adivinhe só! - se eximindo totalmente da culpa, responsabilizando - acredite se quiser - a bancada ruralista no Congresso Nacional por esses resultados desastrosos. Essa é a famosa síndrome de Homer Simpson: a culpa é minha, e eu a coloco em quem eu quiser!


Porém, ainda que a base governista faça vistas grossas para esse fato, e que a mídia brasileira passe pano, mais uma vez, para o governo Lula, a coisa já virou um verdadeiro escândalo internacional. Veja, por exemplo, um artigo publicado no site Newsweek, com o título: “Lula está de volta ao poder, mas indígenas têm pouco a comemorar”. Em determinada parte do texto, podemos ler o seguinte: “os indígenas do Brasil têm sido usados como ferramenta de propaganda e promessas vazias de campanha, sem mudanças reais”. Isso é, basicamente, a mais pura verdade - uma leitura extremamente correta, por parte dos gringos, a respeito da situação dos índios no Brasil.

Mais uma vez, estamos diante de um gritante caso de hipocrisia, por parte da esquerda brasileira. Esse caso é bastante semelhante ao das queimadas, e também à bandeira da inclusão social. Em todos esses pontos, o discurso da campanha do Lula, e também de seus apoiadores, afirmava que o Bolsonaro foi um completo desastre nessas áreas, e que o Molusco de nove dedos faria a coisa muito melhor. Pois bem, em todos esses aspectos, o primeiro ano do terceiro governo do ex-condenado foi muito pior do que o governo anterior. Essas mentiras, por óbvio, já estão mais do que escancaradas; mas o que fazer? Elas já serviram ao seu real propósito - a saber, enganar o isentão e a lacrosfera, para que essa gentalha votasse no Lula de novo.

Relevadas as mentiras do governo petista, e demonstrada, mais uma vez, a hipocrisia da esquerda brasileira, fica, então, a grande pergunta: qual é a solução que nós, libertários, apresentamos para o problema dos ianomâmis? Como já ficou bastante claro, para um espectador atento, o estado não é a solução real - tanto Bolsonaro quanto Lula fracassaram nesse intento. A única resposta para o problema dos indígenas brasileiros, como em qualquer outra situação, é, de fato, a liberdade e a propriedade privada.

Atualmente, o território dos ianomâmis cobre uma área de 96 mil km². É difícil até pensar no tamanho dessas terras; mas, para facilitar a compreensão, basta lembrar que essa área é superior à área total do território de Portugal. Pois é! Nas terras ianomâmis, vivem 30 mil indígenas. O que deveria ser feito, com essas pessoas, de acordo com a ética libertária? Muito simples: entregue as terras para os índios, garanta-lhes a propriedade efetiva dessas terras, conceda-lhes liberdade total para usar as terras, como bem entender. E, o principal de tudo: trate os índios como gente igual a gente!

De posse das terras - agora, efetivamente suas, - o índio vai poder tratá-las como bem entender. Ele poderá explorar os recursos naturais, poderá alugar partes do território para que outros o explorem, poderá vender parte ou a totalidade das terras, ou, até mesmo, mantê-la completamente intacta, para cultuar seus antepassados. E, a partir de suas escolhas, os ianomâmis haveriam de arcar com as consequências de seus atos - como acontece comigo, e com você.

O grande problema dos indígenas no Brasil, na atualidade, é que eles são tratados, em grande medida, como bichos em uma jaula, a serem domesticados por outros seres humanos. Isso é cruel e desumano. A melhor solução para o caso das diversas etnias indígenas que ainda habitam o Brasil, é tratar essa gente como detentores dos mesmos direitos que quaisquer outros cidadãos. Se você quiser uma análise mais aprofundada sobre esse caso, recomendamos o vídeo do canal AncapSu Classic: “Quais terras são dos índios?” - link na descrição.

Assim como qualquer outro ser humano, o índio não precisa do estado - ele precisa, isso, sim, de liberdade. A vida de um indígena vale tanto quanto a minha e a sua. Portanto, por ser extremamente valiosa, ela não deve ficar nas mãos de políticos - que se preocupam, apenas, em escravizar a imagem do índio, para vendê-la como propaganda estatal, especialmente para os gringos. A solução para a mortalidade entre os ianomâmis não está no governo Lula, nem no governo Bolsonaro, nem nos seus ministérios. Ela está, de fato - e isso sim! - na liberdade, e na propriedade privada.

Referências:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/janeiro/acoes-do-ministerio-da-saude-reduzem-numero-de-obitos-no-territorio-yanomami

https://www.brasildefato.com.br/2023/01/23/ha-provas-de-que-bolsonaro-cometeu-genocidio-contra-os-yanomami-diz-organizacao-indigena

https://revistaoeste.com/politica/governo-lula-admite-falhas-em-plano-de-saude-para-os-indigenas/

https://oantagonista.com.br/brasil/lula-as-criancas-yanomamis-ainda-estao-morrendo-de-fome/

https://www.poder360.com.br/governo/sob-lula-terra-yanomami-teve-363-mortes-em-2023-contra-343-em-2022/

https://www.newsweek.com/brazils-lula-back-power-indigenous-have-little-celebrate-opinion-1870789?s=08

https://roraimaemtempo.com.br/politica/ministros-visitam-roraima-para-instalacao-da-casa-do-governo-federal-na-quinta-feira/amp/

“Quais terras são dos índios?”
https://www.youtube.com/watch?v=Qr9-rbc86fs&t=67s&pp=ygUWYW5jYXBzdSBjbGFzc2ljIGluZGlvcw%3D%3D