Mais uma excelente notícia econômica, envolvendo a Argentina, nos demonstra que o governo de Javier Milei, de fato, já é um tremendo sucesso.
Nos últimos dias, foi divulgado mais um excelente resultado econômico do governo Javier Milei. Desde a posse do presidente libertário, em 10 de dezembro do ano passado, o Risco Argentina caiu - ou melhor, despencou - 848 pontos. Antes, esse indicador estava em 4.281 pontos; agora, no início de março, ele chegou à marca dos 3.433 pontos - o que representa uma redução de 20%, em apenas 3 meses. Isso, por óbvio, é uma ótima notícia: afinal de contas, quanto menor for esse índice, mais seguro é o país, para os investidores.
O risco país é um indicador obtido através da análise do Credit Default Swap (CDS) de 5 anos. O CDS funciona, na prática, como um seguro para investimentos e para operações de crédito, cujo valor varia de acordo com a possibilidade de calotes de dívidas e títulos. Portanto, quanto maior for o risco econômico de um país, mais caros são os CDS cobrados para cobrir os investimentos por lá. Ou seja, um risco país caindo significa que os seguros para investimentos naquele país estão ficando mais baratos - ou, em outras palavras, o risco de calote está se tornando menor.
Essa notícia, por si só, merece ser comemorada. Só que as boas notícias econômicas para a Argentina não páram por aí. O S&P Merval, principal índice da bolsa de valores no país, registrou uma valorização de 12% nesse mesmo período, sob o governo Milei. Isso significa, basicamente, que os investidores estão mais confiantes na economia argentina, direcionando mais investimentos para as empresas do país - o que faz com que os preços das ações subam consideravelmente. Acredite ou não, até as estatais argentinas tiveram valorização em seu preço de mercado!
Outro indicador econômico que revela o quanto a economia argentina está melhorando é o da cotação do dólar. O governo Milei aumentou, logo no início de seu mandato, e de forma considerável, o câmbio oficial da moeda americana, para corrigir as distorções do governo anterior. Do dia para a noite, o presidente argentino determinou que a taxa de câmbio anterior - 1 dólar comprando 366 pesos - fosse reajustado para 800 pesos por dólar. E, de lá para cá, essa taxa continuou subindo. Atualmente, ela acumula 132% de aumento, em relação ao fim do governo anterior. Tá, mas desde quando isso é uma boa notícia?
Bem, o novo câmbio oficial, de fato, não parece ser um bom número a ser apresentado. Só que Milei sabe muito bem que esse valor, pré-determinado pelo estado, não significa nada, na prática. O que importa mesmo é o valor do dólar paralelo - também chamado de “dólar blue”. Pois bem, a taxa de câmbio no mercado paralelo está praticamente estável: desde a posse do Milei, houve um aumento de apenas 5,6% - que é um padrão muito baixo para a Argentina.
Atualmente, 1 dólar compra, no mercado paralelo, 1.035 pesos. Ou seja: não só a taxa oficial está se aproximando da realidade do mercado informal, como o peso está deixando de se desvalorizar frente ao dólar. Isso pode indicar, muito provavelmente, o fim do ciclo expansionista da moeda argentina - e, portanto, da inflação. Quando os dois câmbios se tornarem equivalentes, a dolarização vai ser uma realidade muito mais plausível.
Agora, some essas novas notícias, com outras tantas que temos acompanhado, nas últimas semanas - como o incrível superávit conquistado pelo governo Milei no mês de janeiro - e você vai perceber que a coisa realmente está caminhando bem na Argentina. Até as previsões de órgãos internacionais, como o próprio FMI, apontam para um futuro bastante promissor na terra dos hermanos. E isso - volto a frisar - em apenas 3 meses de governo Javier Milei. Seria esse um caso de legítimo milagre econômico?
Bem, a verdade é que ainda há muita coisa a ser feita na Argentina. Pense que, em meados do ano passado, o Risco Argentina estava abaixo dos 2 mil pontos - sim, a coisa se deteriorou muito, no fim do governo Alberto Fernández. Ainda assim, esse era um valor extremamente alto. A título de comparação, saiba que o Risco Brasil encerrou o ano de 2023 marcando 132 pontos. Pois é: esse é o tamanho da diferença do risco entre os dois países - pra você ver o tanto que a Argentina se afundou no socialismo, nas últimas décadas.
É certo que as novas notícias conseguem empolgar bastante os libertários, e também quem entende um mínimo que seja de economia. Por outro lado, a verdade é que ainda falta um bom caminho a ser percorrido, até que o povão perceba, na prática, as melhorias econômicas. Você sabe: tal como acontece aqui no Brasil, o afegão médio não liga muito para coisas como PIB, superávit primário ou risco de investimentos. Enquanto os produtos não começarem a ficar mais baratos nas prateleiras - ou, no caso argentino, enquanto os preços não pararem de subir - as pessoas não vão perceber que a economia está saudável. Mas isso, em algum ponto num futuro não tão distante assim, também vai melhorar.
Por outro lado, porém, os investidores estão sim atentos a esses dados promissores, alcançados pelas boas medidas do governo Milei. Nesse novo estado de coisas, a Argentina se torna um país muito mais promissor do que vinha sendo nos últimos anos - algo que, por óbvio, atrai mais investimentos. E não existe nada com maior capacidade de enriquecer um país em pouco tempo, do que o investimento - especialmente o estrangeiro - fluindo para sua economia. Qualquer caso de sucesso econômico, na história humana, poderá comprovar essa afirmação.
Enquanto a grana dos gringos sai do Brasil, de forma assutadora - afinal de contas, ninguém é doido de deixar dinheiro num país governado pelo Lula, -, é bem provável que esse dinheiro acabe buscando um destino mais favorável - como a Argentina. Lembre-se que ambos os países são semelhantes em muitos aspectos. Só que, conforme temos visto, a economia da Argentina está dando um verdadeiro banho na economia brasileira, no que se refere à liberdade de empreender e de enriquecer.
Embora a esquerda argentina continue esperneando - e estamos falando, aqui, de sindicatos, parlamentares, governadores de províncias e a corja de sempre - a coisa está mudando, de forma fundamental, por lá. O cenário argentino está se revertendo, mudando para a melhor - talvez, de forma definitiva. A verdade é que a Argentina, atualmente, está desfrutando de uma oportunidade de ouro, com Javier Milei na Presidência da República.
De fato, o que o presidente libertário está promovendo, na prática, é a redução do estado argentino, enquanto faz parte desse mesmo estado. Veja tudo o que ele fez, em pouco tempo de mandato: reduziu pela metade o número de ministérios, cortou milhares de cargos públicos e praticamente extinguiu os subsídios dados a setores econômicos. Por outro lado, de forma concomitante, Milei tem promovido agressivas medidas de liberdade econômica - algo fundamental, para que a economia do país volte a funcionar. Em resumo, o que o presidente libertário tem feito é dar ao estado sua única serventia real: reduzir seu tamanho, até desaparecer.
O que estamos vendo acontecer na Argentina, portanto, é uma verdadeira mudança de paradigma: o chamado “bem comum” - que na prática representa uma medida socialista para aumentar o estado e arruinar a vida de todos - está sendo substituído por uma sociedade mais livre. Aos poucos - ou melhor, de forma bastante veloz, - o coletivismo kirchnerista está sendo trocado pelo respeito à propriedade privada, à livre iniciativa e ao verdadeiro gerador de riquezas numa sociedade - o empreendedor. Olhando a coisa sob esse prisma, é difícil não afirmar que o governo Milei já é um verdadeiro sucesso.
Ainda há muito o que se fazer na Argentina; o estrago feito por décadas de socialismo não vai ser corrigido em pouco tempo. Muito sacrifício precisará ser feito, principalmente pelos mais pobres - afinal de contas, esse é o preço do socialismo, sendo pago, na prática. Milei tem agido certo, nesse sentido, cortando na carne estatal para mostrar que a máquina também vai pagar o seu preço - nesse caso, ao que tudo indica, de forma definitiva. Porém, enquanto esses necessários ajustes vão sendo realizados, as primeiras boas notícias começam a aparecer. E nós esperamos, realmente, que elas se multipliquem, nos próximos meses.
Ainda que Javier Milei não consiga acabar com o estado argentino, de forma gradual, por simples falta de tempo, ele deixará, sem dúvidas, um grande legado para a Argentina. Talvez, o que ele está fazendo por lá seja, realmente, algo irreversível. E o melhor de tudo: o caso argentino dará o exemplo, para o mundo todo, dos milagres que a liberdade pode fazer, ainda que em pouco tempo. Até mesmo nós, brasileiros - e também outros latinoamericanos - poderão aprender como esse exemplo. Resta apenas imaginar: o que será do Lula, e de seus amiguinhos socialistas, quando os exemplos do sucesso econômico argentino ficarem ainda mais evidentes?
https://www.poder360.com.br/poder-flash/risco-argentina-dispara-depois-de-milei-liderar-primarias/
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