A nova arma estatal, o CriptoJud, congela seu dinheiro num clique. O governo não quer justiça, quer controle total da sua riqueza. Se seu dinheiro está em exchange nacional, ele pode sumir sem aviso. Liberdade financeira só existe com autocustódia.
O Estado brasileiro está em pânico — e com razão. Por décadas, monopolizou o dinheiro: foi dono da moeda, do crédito, dos impostos e da fiscalização. Controlou seu acesso ao capital, sua capacidade de poupar, investir e crescer. Mas agora essa hegemonia está ameaçada, e o motivo é simples: o surgimento das criptomoedas, que dão ao cidadão comum a possibilidade real de guardar e transferir valor sem precisar pedir permissão a bancos, governos ou burocratas. Isso é intolerável para quem vive do controle e da coerção.
É desse medo que nasce o CriptoJud, uma ferramenta criada pelo Conselho Nacional de Justiça, liderado pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, em parceria com a Receita Federal. A proposta é simples e preocupante: dar aos juízes brasileiros o poder de bloquear, em tempo real e de forma automática, os criptoativos armazenados em exchanges com sede no Brasil. Funciona como uma extensão do Sisbajud, que já permite o congelamento de contas bancárias com um clique — agora aplicado ao universo das criptomoedas. Se você mantém seus Bitcoins ou qualquer altcoin em corretoras nacionais, prepare-se para ver seus ativos congelados sem processo, sem condenação, apenas por suspeita — e sem chance de defesa. É o Estado tentando retomar o controle da única moeda que realmente importa: o Bitcoin. Esse discurso oficial de "combate à lavagem de dinheiro" e "proteção contra fraudes" é só fachada. O verdadeiro alvo nunca foi o criminoso de colarinho branco, que rouba bilhões do INSS para encher o bolso de seus apadrinhados políticos com o dinheiro daqueles que realmente produzem algo de valor para a sociedade — tudo isso com o aval indiscriminado de todas as engrenagens do sistema. Enquanto isso, somos nós — os indivíduos que rejeitam a escravidão estatal e lutam para proteger e multiplicar nosso patrimônio longe da inflação, da corrupção descarada e do confisco oficial — que nos tornamos os verdadeiros alvos. Para o Estado, somos um perigo, porque mostramos que é possível existir e prosperar sem se curvar à tirania burocrática e à violência legalizada do Leviatã.
(Sugestão de Pausa)
O CriptoJud se apresenta oficialmente como uma ferramenta para punir devedores e combater fraudes financeiras. Mas essa desculpa é só uma cortina de fumaça para algo muito maior: a oficialização do congelamento arbitrário de patrimônio, sem condenação nem julgamento justo. Se o simples fato de proteger parte do seu dinheiro fora do alcance do Estado já é motivo para ter seus ativos bloqueados, então a liberdade financeira está morta. Aquilo que deveria ser sua propriedade individual se torna mera concessão estatal, podendo ser revertida a qualquer momento — sem aviso, sem explicação — justamente como tivemos a infelicidade de observar no absurdo e vergonhoso confisco das poupanças no governo Collor.
Por que o Estado tem tanto poder para agir assim? Primeiro, porque muitas pessoas o legitimam e colocam sua fé nas instituições estatais, como se ele devesse controlar a emissão da moeda e regular as questões jurídicas e sociais. Elas veem o governo como essencial — ou como um mal necessário. Segundo, porque a maioria das pessoas mantém seus criptoativos em exchanges brasileiras, que operam sob rígidas regras de KYC (Know Your Customer) e compliance, exigindo a coleta minuciosa de dados pessoais e informações financeiras dos usuários. Ao utilizar esses serviços, o usuário, de forma consciente ou não, acaba entregando uma grande quantidade de informações sensíveis às corretoras, que, por sua vez, possuem a obrigação legal de fornecer esses dados aos agentes da violência estatal. Consequentemente, esse procedimento resulta em uma exposição total do patrimônio do indivíduo, deixando-o completamente vulnerável a bloqueios judiciais e demais medidas restritivas determinadas pelo Estado.
A alternativa está bem definida, embora não seja isenta de exigências: trata-se da autocustódia. Assumir o controle direto sobre seus ativos digitais implica responsabilidade, conhecimento e disciplina. Em essência, significa que apenas você deve possuir e controlar as chaves privadas associadas às suas criptomoedas. Por meio de carteiras de autocustódia — como hardware wallets, carteiras de papel ou software wallets não custodiais — é possível garantir que exclusivamente o detentor legítimo das chaves possa movimentar os fundos. Naturalmente, isso não elimina todos os riscos envolvidos: é indispensável estudar o funcionamento dessas ferramentas, adotar boas práticas de segurança, manter senhas em locais seguros e realizar backups de forma meticulosa. No entanto, apesar dos desafios, essa é a única estratégia verdadeiramente eficaz para proteger seu patrimônio contra a sanha intervencionista e predatória do Estado.
(Sugestão de Pausa)
Enquanto o aparato estatal se empenha em teatralizar operações contra usuários comuns de criptoativos, o verdadeiro sistema corrupto — aquele enraizado nos bastidores do poder, protagonizado pela casta política e pelos pseudoempresários dependentes do governo — permanece intocado. Os grandes delinquentes financeiros, que operam com cifras bilionárias, continuam desfrutando de plena liberdade para movimentar recursos por meio de contas internacionais, esquemas sofisticados de lavagem de dinheiro, estruturas offshore blindadas e redes obscuras que o Leviatã jamais ousará investigar. Em vez de mirar o topo da cadeia, o sistema prefere mirar para baixo: concentra sua força e aparato jurídico-policial nos pequenos e médios usuários de criptomoedas, tratando-os como inimigos da "ordem pública". O governo adora criar uma encenação midiática orquestrada para justificar, perante a opinião pública, sua escalada autoritária e criar terror na mente das pessoas.
Quem detém o controle sobre o dinheiro detém o controle sobre as pessoas. E a ascensão das criptomoedas — sobretudo aquelas que oferecem verdadeira descentralização e resistência à censura — representa uma ameaça direta e sem precedentes a esse monopólio. O Estado, sentindo-se acuado, reage com os meios que lhe são próprios: censura, bloqueios judiciais, perseguição institucionalizada, difamação e regulamentações sufocantes. Estamos assistindo, em tempo real, à consolidação de um AI-5 financeiro: uma tentativa de suprimir ainda mais profundamente a liberdade monetária sob o pretexto de proteger a ordem, combater crimes e garantir a estabilidade. Na prática, trata-se de aprisionar cada indivíduo dentro de um sistema digitalmente vigiado, onde todo movimento é rastreado e autorizado por terceiros.
No entanto, essa batalha já tem um vencedor em potencial: o indivíduo que acorda para a realidade, compreende as regras do jogo e decide, de forma consciente, assumir a responsabilidade por sua liberdade financeira. A tecnologia já oferece todas as ferramentas necessárias para isso. O verdadeiro obstáculo, hoje, não é mais técnico — é cultural: a preguiça, o comodismo, a dependência e a crença ingênua de que instituições estatais ou empresas reguladas irão proteger aquilo que você mesmo se recusa a proteger. O CriptoJud é um sintoma claro de um Estado em desespero, tentando reverter a perda do controle sobre o dinheiro — mas a descentralização já é uma realidade irreversível e cada vez mais disseminada, livre da ânsia autoritária de legisladores e burocratas. A escolha está nas mãos do indivíduo: ou permanece dentro de um sistema estatal que vigia, bloqueia, confisca e abertamente rouba seus cidadãos por meio de impostos e gastança desenfreada; ou assume a responsabilidade por sua liberdade financeira sem depender de terceiros, protegendo aquilo que é seu por direito.
(Sugestão de Pausa)
Essa escolha não é confortável, nem isenta de riscos. A autocustódia exige maturidade, estudo, atenção e disposição para abandonar a falsa segurança das instituições que obedecem cegamente às ordens estatais. Mas é justamente essa transição — do conforto da obediência à firmeza da autonomia — que marca a diferença entre o cidadão passivo, sempre sujeito às arbitrariedades de tiranos, e o indivíduo verdadeiramente livre. Esperar que alguém proteja sua liberdade no lugar de você mesmo é um erro fatal. Liberdade financeira não é um privilégio concedido: é uma conquista pessoal e intransferível. E ela começa no momento em que você decide retirar suas moedas das mãos de intermediários, aprende a protegê-las e compreende que sua independência não pode estar condicionada à autorização de ninguém. O futuro do dinheiro já rompeu com o controle estatal. A questão agora é: você vai seguir em frente ou continuar preso a um sistema que não hesitará em silenciá-lo com um simples clique?
https://trezor.io/learn/basics/what-is-self-custody
https://bitcoin.org/
https://www.infomoney.com.br/brasil/judiciario-lanca-criptojud-novo-sistema-para-bloqueio-de-criptoativos/