CRISTÃOS sudaneses são ASSASSINADOS com a benção do ESTADO

Só é genocídio se não forem cristãos. A mídia em conluio com o estado nada falam sobre o que está acontecendo no Sudão, já que isso vai contra tudo o que eles valorizam, a destruição dos valores cristãos e a estatismo.

Guerra, fome, perseguição e cruzes incendiadas escancara tudo o que há de pior na ineficácia estatal no Sudão, no desprezo midiático à vida cristã e na falência total do conceito de segurança pública. Enquanto manchetes se multiplicam sobre tratados, eleições e celebridades em outros cantos do planeta, milhares de cristãos são exterminados, deslocados e silenciados em um país atolado nas disputas sangrentas entre facções muçulmanas. O governo local trai seus cidadãos, os organismos internacionais fazem promessas vazias e, para grande parte da imprensa global, cristãos só são notícia quando morrem ao pé da cruz, e mesmo assim a cobertura raramente ultrapassa rodapés ou é relativizada para evitar “tensões culturais”.

O Sudão vive a maior crise humanitária do mundo em 2025 com mais de 12 milhões de pessoas deslocadas, 30 milhões de famintos, uma tragédia que ultrapassa fronteiras e que deixa os cristãos particularmente expostos ao extermínio silencioso. Dezenas de milhares são obrigados a fugir, extorquidos nas estradas, vítimas de violência sexual, tortura, execuções e, sobretudo, de indiferença internacional. Cidades inteiras como El-Fashir em Darfur viram campos de massacre onde homens, mulheres e crianças cristãs são assassinados pelo simples fato de professarem a fé. Igrejas viram alvo de ataques e saques, religiosos são sequestrados e mortos enquanto celebram cultos clandestinos. Mais de cem igrejas já foram destruídas e o número real de mortos permanece um mistério graças ao apagão informativo que reina sobre o país.

A raiz do problema está na natureza do estado, já que os regimes autoritários africanos sempre venderam a ideia de ordem pública enquanto financiam grupos radicais, perpetuam leis baseadas no islamismo e submetem minorias religiosas a esquemas de repressão institucionalizada. No Sudão, os cristãos representam menos de 4% da população, são uma “minoria indesejada”, ignorados pelos dois lados do conflito e, frequentemente, traídos por governos que prometem mediação enquanto restringem ajuda humanitária e negociam apoio com milícias islâmicas. Desde a chegada ao poder do presidente Omar al-Bashir em 1989, o estado sudanês institucionalizou a perseguição, com leis penais que autorizam amputações, flagelações e condenação à morte por “apostasias”. Mesmo com avanços pontuais, o direito à liberdade religiosa segue letra-morta no qual conversões ao cristianismo são crimes, cultos públicos são proibidos e a violência é o método preferido de controle político.

(Sugestão de Pausa)

Na guerra civil e nos deslocamentos, os cristãos sofrem ainda mais porque são vistos como traidores da tradição islâmica e como obstáculos à hegemonia de grupos locais. Diversos relatos mostram que mulheres, crianças e idosos cristãos são os primeiros alvos dos massacres: a RSF, milícia paramilitar, atacou igrejas em Cartum e arredores, assassinou fiéis durante cultos e contribuiu para saques e genocídio em Darfur. Homens cristãos, em especial, são recrutados para o front ou executados logo nas primeiras investidas das tropas. Relatos de violência sexual praticada como arma de guerra deixam marcas profundas, impossíveis de medir e calcular com cicatrizes físicas e espirituais em uma população que é obrigada a ir para o subsolo para sobreviver.

O fracasso do estado não se limita à incapacidade de garantir paz, mostrando como o conceito de “segurança pública” é, na prática, uma miragem mantida por burocratas e discursos globalistas. O Sudão é só um dos exemplos. No Congo, na Nigéria e em outros países africanos, massacres cristãos acontecem diariamente, com números estarrecedores. Só na Nigéria, sete mil cristãos foram assassinados nos primeiros 220 dias de 2025; na República Democrática do Congo, massacres em igrejas protestantes já se tornaram rotina. No Brasil, violências pontuais, destruição de igrejas e assassinatos de fiéis também seguem sub notificados, raramente chamando atenção da grande mídia, que prefere atribuir os crimes a “conflitos étnicos” ou pura “tragédia urbana”.

A imprensa global, com raras exceções, trata cristãos perseguidos como estatística. O artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos garante liberdade religiosa, mas de que serve um direito quando todo o aparato internacional escolhe ignorar milhares de mortes por “incômodo cultural”? Reportagens longas sobre cristofobia só aparecem em veículos de nicho ou periféricos, enquanto os grandes jornais preferem narrar o drama sudanês como mera “crise de refugiados”, “guerra tribal” ou “conflito por território”. Mesmo quando denuncia, a mídia global e local usa eufemismos: “situação delicada”, “minoria perseguida”, “intolerância religiosa”, “deslocamentos forçados”. Faltam manchetes claras, apelos internacionais, campanhas de solidariedade e pressão real sobre governos e milícias. O resultado? O genocídio religioso segue galopante, impune e invisível. Personalidades, instituições e organizações que se dizem defensores dos direitos humanos calam diante da cruz, e muitos veículos de comunicação só reconhecem massacres de cristãos “quando a pressão é insuportável”.

(Sugestão de Pausa)

O estado, por sua vez, brilha na omissão. O Sudão representa, um caso máximo de fracasso da ideia moderna de segurança pública. Estados que alegam ter monopólio do uso legítimo da força não somente falham em impedir carnificina, como frequentemente contribuem, financiam e se beneficiam dela. O regime sudanês, assim como tantos outros, não quis proteger cristãos, tampouco promover justiça após os massacres. Ajuda humanitária ficou bloqueada, acesso a abrigos religiosamente motivados foi proibido, policiais e militares compactuaram ou cruzaram os braços. Isso não é exclusividade africana, por todo o mundo, governos são ineficientes, quando não cúmplices de perseguição a cristãos. E por que o estado falha? Porque toda segurança pública estatal opera com incentivos distorcidos. Políticos e burocratas respondem para si ou para quem garante permanência no poder. O “cidadão comum” vira somente estatística ou instrumento de negociação em tratados, ou acordos comerciais, enquanto a segurança prometida nunca chega quando importa. O resultado é uma população refém de facções, milícias, grupos religiosos armados e justiceiros oficiais. A “lei” é sempre a lei do mais forte, jamais a do direito dos vulneráveis.

No Brasil, o cenário é só menos sangrento porque existe menos guerra civil, mas a lógica é semelhante. Igrejas depredadas, fiéis agredidos, ataques a procissões, e raras matérias de destaque na grande mídia. As forças de segurança são insuficientes, a legislação não protege a livre manifestação da fé e o ciclo de impunidade alimenta agressões crescentes a quem se recusa a renegar a fé pública.

Como seria diferente numa sociedade de leis privadas, num mundo libertário, livre da intervenção estatal? Segurança seria garantida por contratos responsáveis, comunidades autônomas armadas e treinadas para se defender, prestação de serviço legítima guiada pelo interesse real do cliente, não por promessas políticas. Igrejas e instituições religiosas negociariam proteção e justiça com provedores privados, atuando dinamicamente para investigar, punir e sancionar crimes contra seus membros. O mercado, e não o estado, garantiria rapidez, eficiência e custos compatíveis à necessidade concreta, usando o mecanismo da reputação e da responsabilização direta.

(Sugestão de Pausa)

A divulgação dos atentados e assassinatos deixaria de ser tema restrito às pautas da grande mídia. Redes independentes, plataformas horizontais de notícias e contratos voluntários permitiriam que tragédias fossem reportadas sem filtros ideológicos, com pressão real para denúncia e mobilização. A indiferença institucional seria substituída pelo ativismo direto, e sabedores da importância reputacional, provedores privados de segurança e informação responderiam à comunidade, não ao estado ou grupos de interesse.

Liberdade religiosa deixaria de ser letra-morta e seria valor negociado, defendido e punido conforme as regras livremente aceitas entre todos os contratantes. Cristãos perseguidos poderiam, enfim, contar com justiça, reparação e proteção imediata, e não com promessas vãs de governos omissos, leis ineficazes e manchetes que só aparecem tarde demais. O Sudão grita, a mídia silencia, o estado cruza os braços. Cabe às sociedades livres destruir esse mesmo ciclo de indiferença, substituindo o fracasso estatal pelo mérito da responsabilidade genuína. Entre a cruz e o silêncio, é preciso escolher, como sempre: liberdade ou servidão.

Referências:

https://portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/sudao-massacres-em-massa-afetam-cristaos/
https://portasabertas.org.br/lista-mundial-da-perseguicao/sudao/
https://www.cpadnews.com.br/cristaos-sofrem-com-conflitos-no-sudao/
https://sites.ufpe.br/oci/2021/06/21/conflito-religioso-e-politico-no-sudao/
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cronicas-de-um-estado-laico/massacre-cristaos-congo-silencio-midia-indignacao-seletiva/
https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/comediante-denuncia-silencio-sobre-genocidio-de-cristaos-na-nigeria-cade-os-protestos.html
https://pt.aleteia.org/2017/04/17/midia-ignora-martirio-e-genocidio-cristao/
https://www.clonline.org/pt/atualidade/noticias/sudao-o-sonho-desfeito
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2025-09/entrevista-caritas-cibambo-sudao.html
https://www.brasildefato.com.br/podcast/brasil-de-fato-entrevista/2025/11/06/guerra-ignorada-no-sudao-gera-crise-humanitaria-com-16-milhoes-de-deslocados-midia-brasileira-nao-cobre/
https://news.un.org/pt/story/2025/11/1851461
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54254309