Governo LULA quer CUIDAR das VIÚVAS do TRÁFICO — e mandar a CONTA para VOCÊ

O governo Lula quer “amparar” famílias de traficantes mortos na megaoperação do Rio. Enquanto o cidadão trabalha e paga imposto, o estado socialista se pinta de bonzinho — usando o seu dinheiro pra premiar o crime.

O Brasil conseguiu mais uma vez se superar, no mau sentido, claro. O estado, que falhou em proteger o cidadão e os moradores das comunidades, agora quer indenizar a família do criminoso.

Depois da megaoperação “Contenção”, no Rio de Janeiro — que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais — o governo Lula avalia prestar assistência às famílias dos mortos. E aqui não estamos falando de inocentes comprovados, mas de integrantes do Comando Vermelho, a facção que há décadas aterroriza o Rio, impõe toque de recolher, fecha escola, domina comunidade e cobra imposto de morador. E adivinha quem vai pagar essa conta da benevolência e solidariedade estatal? Como sempre, será você, contribuinte que trabalha, não tem segurança, vê o estado falhar em tudo, mas nunca faltar quando o assunto é gastar o seu dinheiro pra posar de bonzinho.

O caso é grotesco, mas também pedagógico. De um lado, o governador Cláudio Castro se vangloria de ter “eliminado líderes do CV” e diz que foi “a maior operação da história”. Do outro, o presidente Lula aparece dizendo que houve “matança”. A frase dele, dita nesta terça-feira, 4 de novembro, foi a seguinte: “A decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha ordem de matança. O que houve no Rio foi uma matança."

De repente, o chefe do Executivo, que se diz defensor da “democracia” ,trata os bandidos abatidos em confronto como vítimas do estado opressor. E o mesmo estado que não consegue garantir segurança pra ninguém, agora quer “amparar as famílias” dos mortos na troca de tiros. É o socialismo em sua forma mais caricata: o ladrão te rouba, o estado falha em te proteger, e depois o estado te rouba de novo pra “ajudar” a família do ladrão morto.

A proposta é defendida pela ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, aquela que foi ao Complexo da Penha dias depois da operação e, contrariando o governador, disse que a ação foi “um fracasso”. Fracasso pra quem? Porque se o objetivo era atingir a cúpula do tráfico, e a própria Polícia Civil afirma que neutralizou vários líderes, talvez o que incomoda o governo não seja o resultado, mas o fato de o estado do Rio ter tocado na base de apoio eleitoral do PT.

Afinal, o discurso do “pobre vítima da sociedade” é o combustível da máquina petista. É com isso que se justifica mais estado. E o que acontece quando a “vítima da sociedade” é um criminoso armado até os dentes? Simples: vira mártir de operação policial e pronto, está criada a narrativa para a próxima pauta de “reparação social”.

Segundo reportagem da Brasil Paralelo, o Planalto ficou dividido. Enquanto Macaé defende o auxílio, o núcleo político teme que isso pareça “aproximação com o tráfico” ou “leniência com o crime organizado”. Pois é, Lula, tarde demais. Não é impressão, é constatação. Quando o presidente da República chama operação policial de “matança” e a ministra dos Direitos Humanos corre pra abraçar as famílias de traficantes mortos, a mensagem é clara: o governo prefere o discurso do coitadismo à defesa da lei e da ordem.

Pra piorar, Lula e o PT resolveram mostrar que não aceitam ser chamados de “Partido dos Traficantes”. O diretório nacional do PT acionou a Justiça contra deputados e influenciadores que usaram essa expressão. O deputado Nikolas Ferreira foi obrigado a apagar a postagem em que dizia que o PT é “o Partido dos Traficantes”. A Justiça mandou a rede X remover o conteúdo e o partido ainda abriu dezenas de ações cíveis pra pedir indenização. É o velho truque do autoritário travestido de democrata: você pode falar o que quiser, desde que elogie o governo. Criticar é “discurso de ódio”.

Em vez de refutar o argumento, o PT reforça a mensagem de que quem fala a verdade será punido.

E no Brasil de 2025, isso é literal. O estado te cala, tributa e ainda chama de discurso de ódio se você não quiser financiar o enterro do traficante.

Mas é claro que o Planalto tenta disfarçar. Fontes oficiais dizem que a “assistência” não seria financeira, mas “social e psicológica”. Traduzindo: psicólogo pago com dinheiro público, visitas de servidores, programas sociais, e logo em seguida vem a “ajuda emergencial”, o “cartão solidário”, e lá se vai mais um gasto permanente que ninguém fiscaliza. É sempre assim. Primeiro o estado “ouve a dor da comunidade”, depois cria um benefício provisório, que vira permanente. E quem banca o permanente é o otário que paga imposto. 

Enquanto isso, o que dizem as pesquisas? Segundo levantamento da AtlasIntel, 8 em cada 10 moradores de favelas do Rio apoiaram a operação. Ou seja: quem mora sob o domínio do tráfico sabe que, sem repressão, não há paz. O morador da comunidade quer trabalhar, quer andar em paz, quer abrir o comércio sem precisar pedir bênção pra bandido. Mas o governo federal, sentado em Brasília, prefere ouvir “movimentos sociais”, ONGs e conselhos de direitos humanos que nunca pisaram num beco da Penha. É a velha elite estatal falando em nome dos pobres que não pediram ajuda nenhuma.

O estado brasileiro, além de corrupto e ladrão, aparentemente é também esquizofrênico — um dia, faz operação cinematográfica pra mostrar força, quando a poeira abaixa, posa de defensor dos “direitos humanos”. É a mesma máquina que finge combater o crime, mas lucra com ele. O tráfico só existe devido ao mercado negro criado pelo próprio estado. A proibição das drogas, o desarmamento e a leniência com o crime — tudo isso é obra estatal. O governo cria o problema, e depois vende a “solução”.

E o mais patético é que, na prática, o governo que se diz “contra a matança” é o mesmo que mantém o cidadão desarmado, indefeso, à mercê dos mesmos criminosos que diz “amparar”. Há aqui um ponto moral importante: quando o estado começa a tratar bandido e cidadão da mesma forma, ele destrói qualquer noção de justiça. Lula quer parecer humano, mas o custo da sua humanidade vem do dinheiro dos outros. É fácil ser bonzinho com o bolso alheio.

A ideia libertária de justiça é simples: quem agride deve reparar; quem trabalha deve ser livre. Mas o que o estado faz é inverter isso: quem agride ganha assistência, quem trabalha paga a conta. O cidadão que teve o carro roubado, o filho morto em tiroteio, o comércio extorquido pelo tráfico, não recebe “assistência do governo federal”. Essa é a lógica estatista: proteger uns às custas dos outros, punir o produtivo pra sustentar o dependente.

Friedrich Hayek, economista austríaco e defensor da liberdade, já alertava que a busca por igualdade de resultados leva à destruição da liberdade. O governo Lula quer igualdade até no luto — igualar o trabalhador honesto e a família do traficante morto, como se ambos fossem vítimas. É a perversão completa da justiça: não se premia mais a virtude, mas a condição de vítima.

O libertarianismo defende que justiça e segurança não precisam — e não devem — ser monopólios do estado. Assim como qualquer outro serviço, a proteção de pessoas e propriedades pode ser oferecida de forma privada, voluntária e concorrencial. Em vez de um aparato policial sustentado à força por impostos e dominado por interesses políticos, haveria empresas e associações contratadas livremente, responsáveis por garantir a segurança de seus clientes. Essas organizações competiriam por reputação, eficiência e transparência, o que geraria incentivos reais para reduzir o crime — algo que o estado, com seu monopólio coercitivo, nunca teve. A lógica é simples: quando o consumidor pode escolher, o prestador precisa entregar resultados.

No campo da jurisdição , o mesmo princípio se aplica. Tribunais e árbitros privados substituiriam o sistema estatal, julgando disputas com base em contratos e princípios de propriedade, e não em legislações mutáveis e politizadas. As partes envolvidas escolheriam previamente o árbitro ou instituição que consideram justa e confiável, e a resolução de conflitos se daria sem coerção generalizada, apenas com o consentimento dos contratantes. Esse modelo já existe, em pequena escala, nas arbitragens comerciais internacionais e em comunidades voluntárias, mostrando que é possível ter justiça sem governo. O foco deixa de ser “punir o inimigo do estado” e passa a ser “reparar quem foi lesado”.

Numa sociedade livre, quem agride, rouba ou causa dano deve indenizar diretamente a vítima — não “pagar à sociedade” cumprindo pena num sistema caro e inútil. A vítima deixa de ser figurante e passa a ser o centro da justiça. Se um criminoso destrói um bem, deve ressarcir o proprietário; se fere alguém, deve compensar financeiramente e moralmente essa pessoa. Isso cria um sistema em que a responsabilidade individual substitui a vingança estatal. Em vez de gastar bilhões sustentando prisões, burocracias e tribunais corruptos, a justiça libertária devolve à vítima o poder e o direito de reparação. O resultado é uma ordem mais justa, eficiente e verdadeiramente moral — baseada na restituição e na liberdade contratual, não na coerção e na política.

Enquanto isso, no Brasil atual, a ministra Macaé chora pelos “mortos da periferia”. Nenhum ministro vai à casa da dona Maria que perdeu o filho no fogo cruzado entre facções, ou do policial que foi morto numa emboscada. O estado só aparece quando é pra defender vagabundo.

A cada escândalo, o roteiro é o mesmo: o governo comete o absurdo, a imprensa tenta justificar, o povo se revolta, e o sistema fecha o cerco sobre quem ousa reagir. A censura é a cola que mantém o castelo de areia em pé. E quanto mais o regime se fragiliza moralmente, mais ele depende do silêncio forçado dos seus críticos.

Basta observar que os mesmos políticos que pregam “diálogo e empatia” desfilam com seguranças armados, carros blindados e salários de dezenas de milhares de reais. Falam em “defender os pobres” nas coletivas de imprensa, mas vivem cercados de privilégios e mordomias financiadas por quem mal consegue pagar o aluguel.

E é por isso que o discurso de Lula e seus ministros é tão perigoso. Ao transformar o criminoso em vítima e o trabalhador em culpado, o governo redefine o certo e o errado conforme a conveniência política. O resultado é um país onde o cidadão se torna refém não só do bandido da esquina, mas também do burocrata de Brasília.

O verdadeiro fracasso da Operação Contenção não foi o número de mortos, mas a constatação de que o Brasil vive sob dois monopólios: o do crime e o do estado. A diferença entre o estado e o Comando Vermelho é apenas o crachá e o Código Tributário, porque Constituição e legislação penal o CV também já tem. Um cobra direto com fuzil, o outro manda primeiro um boleto. Mas ambos vivem do mesmo princípio: o uso da força pra tomar o que é seu, e ambos odeiam a liberdade.

Enquanto o cidadão acreditar que o governo é a solução, o problema vai continuar. O traficante e o político têm o mesmo interesse: manter o povo dependente e com medo. E agora, com essa ideia de “ajuda às famílias dos mortos”, o governo transforma o crime em política pública.

O economista francês Frederic Bastiat termina sua obra prima, A Lei, dizendo que, quando a lei se torna instrumento de espoliação, todos querem participar. No Brasil, já chegamos lá. O governo distribui o que não é dele, os políticos compram apoio com dinheiro público, os ministros posam de salvadores, e o cidadão honesto banca a festa. Agora, além de pagar salário de deputado, auxílio de preso, aposentadoria de político e prejuízo da Petrobrás, você pode ter que pagar o luto do traficante. Esse é o retrato do estado brasileiro: uma fábrica de tragédias que lucra com o sofrimento.

O que resta é reafirmar o óbvio: não há justiça em obrigar o inocente a pagar pelos erros do culpado. Se o governo quer ajudar alguém, que comece ajudando o contribuinte — diminuindo impostos, reduzindo o tamanho do estado e deixando as pessoas livres para cuidar de si mesmas. Mas isso o PT nunca fará, porque sem o medo e o caos, o PT não existe. O crime organizado é o espelho do estado, e Lula sabe disso melhor do que ninguém. O que ele não quer é que você perceba, e começe a chamar o PT de Partido dos Traficantes.

Referências:

https://jovempan.com.br/noticias/politica/justica-determina-que-x-retire-do-ar-publicacao-em-que-nikolas-ferreira-chama-pt-de-partido-dos-traficantes.html

https://www.gp1.com.br/brasil/noticia/2025/11/4/lula-chama-megaoperacao-de-matanca-e-pede-investigacao-federal-no-rio-de-janeiro-607364.html

https://veja.abril.com.br/politica/pt-processa-cidadaos-e-parlamentares-que-chamaram-a-sigla-de-partido-dos-traficantes/

https://www.conexaoes.com.br/noticia/lula-classifica-operacao-contencao-no-rj-como-desastrosa

https://portaldeprefeitura.com.br/bastidores-da-politica/governo-lula-estuda-assistencia-a-familiares-de-mortos-na-megaoperacao/607400/