Lula se alia à ditadura iraniana e envergonha o Brasil sob olhares do mundo

A embaixada de Israel em Brasília é fechada, após Lula tomar partido no conflito que se escala no oriente médio. Infelizmente, o presidente petista defende a ditadura do Irã e quem paga a conta dessa crise diplomática é o povo brasileiro.

O governo israelense anunciou o fechamento de suas embaixadas ao redor do mundo, logo após lançar um ataque surpresa contra as instalações nucleares do Irã. Entre elas, foi fechada a embaixada de Israel em Brasília. O governo de Israel admitiu ter bombardeado usinas nucleares e fábricas de mísseis em território iraniano, alegando ter eliminado vários comandantes militares e buscado impedir o programa atômico de Teerã. A reação iraniana veio com centenas de mísseis balísticos disparados contra alvos em Israel, fazendo soar sirenes de alerta em Tel Aviv e Jerusalém. Diante do cenário de guerra, o Ministério das Relações Exteriores de Israel orientou seus cidadãos a evitarem exibir símbolos judaicos ou israelenses no exterior e suspendeu os serviços consulares nas representações fechadas.

Além das medidas imediatas, o fechamento das embaixadas israelenses pelo mundo acendeu alerta sobre uma possível escalada prolongada do conflito. Analistas de guerra apontam que o ataque às instalações iranianas não foi apenas um ato de autodefesa, mas também um movimento estratégico para reconfigurar o equilíbrio de forças no Oriente Médio. O impacto disso vai além das fronteiras regionais: bolsas de valores oscilaram, o preço do petróleo disparou e diversas rotas comerciais passaram a ser reavaliadas. O nervosismo nos mercados reflete a percepção de que um novo ciclo de instabilidade pode durar anos, com potenciais ramificações até mesmo em áreas distantes do conflito.

Na prática, Israel deixou claro que não aceitará uma bomba atômica nas mãos do regime dos aiatolás. Já o Irã, por sua vez, vê no avanço de seu programa nuclear uma garantia de dissuasão contra aquilo que considera ser a “agressão sionista”. Esse impasse, que já dura décadas, agora entra em fase mais perigosa, marcada por ações diretas e retaliações rápidas, deixando pouca margem para diplomacia. E como em toda guerra entre Estados, quem paga o preço são os civis de ambos os lados, usados como escudo, massa de manobra e bucha de canhão, além de bancar o conflito com seus impostos.

Apesar do ataque israelense ter sido justificado por Tel Aviv como preventivo, líderes mundiais reagiram rapidamente emitindo pronunciamentos públicos. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, condenou a ofensiva como “ação em violação da Carta da ONU” e exigiu retorno ao diálogo diplomático. Por outro lado, o presidente dos EUA, Donald Trump, culpou o Irã pelo conflito, sugerindo que Teerã “trouxe o ataque sobre si” por rejeitar acordos nucleares, avisando que golpes futuros seriam “ainda mais brutais”. Líderes europeus pediram calma, e muitos países expressaram temor de uma guerra regional generalizada. No cenário sul-americano, o Itamaraty anunciou que o governo brasileiro “expressa firme condenação” ao ataque israelense, qualificando-o como “clara violação da soberania” iraniana. O ministério alertou que tais bombardeios “ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão”, colocando em risco a paz e a economia mundial.


(Sugestão de pausa)


A resposta do Itamaraty à crise deixou ainda mais evidente o viés ideológico do atual governo brasileiro. O uso da linguagem diplomática para condenar Israel foi seletivo e enviesado, ignorando os antecedentes do confronto e aliviando completamente a responsabilidade do regime iraniano. Trata-se de uma inversão de valores típica da esquerda política em todo o mundo: transformar agressores em vítimas e santificar ditadores quando convém à narrativa. Não houve uma palavra sobre o caráter teocrático, misógino ou sobre o islamismo xiita autoritário do governo iraniano – apenas uma condenação enfática das ações do governo israelense.

Enquanto o Irã investe bilhões no financiamento de grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas, o governo brasileiro parece mais preocupado em demonstrar solidariedade ao “sentimento anti-Israel”. Não faz sentido que os autodenominados progressistas e “feministas”, que afirmam se importar com os direitos humanos, defendam uma aproximação com regimes que perseguem mulheres por não usarem véu ou prendem jornalistas por criticarem o governo. A diplomacia lulista não busca promover a paz, mas reafirmar alianças ideológicas com inimigos declarados da liberdade — afinal, não é de hoje que Lula é um lambe-botas de ditadores pelo mundo. Infelizmente, o governo petista não age como mediador, mas como cúmplice, e isso sairá muito caro ao Brasil.

O próprio governo Lula chegou a cogitar romper relações militares com Israel como reação. Em entrevista, o assessor especial Celso Amorim afirmou que tal medida seria “coerente com os princípios humanitários e de direito internacional” que o Brasil diz defender. Na prática, essa posição aproxima o Brasil de países autoritários como o Irã e se distancia de antigos aliados ocidentais. Enquanto isso, nas ruas brasileiras, movimentos de esquerda e grupos pró-Palestina organizaram manifestações no domingo, dia 15 de junho, exigindo o rompimento definitivo das relações diplomáticas com Israel. Em Brasília, organizações populares concentraram-se no Eixão do Lazer para integrar a “Marcha Global por Gaza”, clamando por solidariedade ao povo palestino e pelo corte de laços com o governo israelense. Em São Paulo, o protesto reuniu dezenas de coletivos na Praça Roosevelt sob o lema “Basta de genocídio na Palestina! Lula, rompa com Israel, já!”, pressionando o Planalto a uma postura mais dura contra Tel Aviv.


(Sugestão de pausa)


Um fato curioso, que chama atenção para a hipocrisia e incoerência dessas manifestações de extremistas de esquerda, é que o código penal iraniano pune com a morte todo ato sexual penetrativo entre homens adultos. De fato, o governo iraniano é teocrático e criminaliza a homossexualidade. Ou seja, o mesmo militante esquerdista que celebra marchas do orgulho LGBTQIA+, agora luta para que o Brasil se alinhe com um país que enforca gays. De um lado, o discurso oficial clama defesa de minorias e direitos humanos; de outro, abraça regimes que matam e aprisionam dissidentes. Essa contradição indefensável expõe a incoerência da esquerda que alega defender minorias enquanto endossa tiranias violentas do outro lado do mundo. Qual a lógica?

Essa postura também se revela nas reações internas. Enquanto os grupos de esquerda saem às ruas para denunciar o “apartheid israelense”, não há uma só faixa condenando o massacre de civis israelenses pelo Hamas ou os enforcamentos públicos promovidos pelo regime iraniano. A seletividade é tamanha que o sofrimento de alguns vale mais que o de outros, dependendo da cor da bandeira. Essa distorção moral alimenta a radicalização política e legitima ações violentas em nome de causas supostamente “justas”.

É também preocupante a maneira como o governo Lula vem promovendo uma política externa que se afasta da tradição brasileira de moderação. Em vez de agir como potência neutra e confiável, o Brasil adota uma retórica que o alinha com os discursos mais beligerantes da geopolítica mundial. Isso mina qualquer possibilidade de mediação futura, desgasta a imagem do país no cenário internacional e coloca em risco nossos próprios interesses comerciais e diplomáticos. A ideologia partidária tomou o lugar da diplomacia pragmática.


(Sugestão de pausa)


Essa aproximação ideológica do governo brasileiro com o Irã, infelizmente, não é um caso isolado. O governo Lula, desde sempre, tem buscado estreitar laços com regimes abertamente autoritários como os de Putin (Rússia), Nicolás Maduro (Venezuela) - que veio ao Brasil em 2023 apertar a mão do molusco -, e Daniel Ortega (Nicarágua). A formação de alianças com esses governos forma, na prática, um novo “eixo do mal” global. Ao se associar a ditaduras cruéis, o Brasil se distancia cada vez mais das democracias liberais tradicionais. O isolamento diplomático já é visível: o país deixou de ter embaixador em Israel há meses e suas posições têm desagradado aliados tradicionais. Com isso, o prestígio internacional do Brasil despenca, corroendo nossa influência em fóruns multilaterais e reduzindo a capacidade de atrair investimentos externos.

Economicamente, esse alinhamento ideológico também sai caro para o povo brasileiro. Ao se rebelar contra Israel — parceiro comercial e fornecedor de tecnologia — e aproximar-se do Irã e de outros regimes sancionados, o Brasil corre o risco de sofrer retaliações econômicas indiretas. O efeito provável seria uma escalada nos preços, alta nos juros e piora na qualidade de vida do cidadão comum, enquanto o governo segue se intrometendo em causas externas. Em vez de permitir a criação de riqueza por meio do livre mercado, o Brasil arrisca trocar parcerias econômicas valiosas por um frágil contrabalanço ideológico com ditadores.

Basta lembrar que Israel é uma referência global em setores como segurança cibernética, dessalinização de água, medicina de ponta e inteligência artificial. Romper ou enfraquecer laços com um parceiro estratégico como esse, em troca de aplausos de regimes retrógrados, é um tiro no pé. O prejuízo é real, e quem paga é o cidadão brasileiro que depende de uma economia aberta e inovadora para prosperar.

Além disso, é preciso considerar o impacto sobre a comunidade judaica no Brasil. O discurso institucional que condena Israel de forma genérica e simplista fortalece o antissemitismo velado presente em setores da militância de esquerda. Quando o Estado brasileiro se posiciona de maneira hostil contra o único Estado nacional do povo judeu do mundo, abre-se espaço para perseguições e ataques contra pessoas inocentes como israelenses e judeus que vivem no Brasil, já que a militância esquerdista é movida pelo ódio. O mesmo vale para cristãos perseguidos por regimes islâmicos – um tema que, curiosamente, é sistematicamente ignorado pela esquerda brasileira.


(Sugestão de pausa)

E o mais absurdo: essa aliança é vendida como “humanitária”. O governo brasileiro insiste em se pintar como “pacificador”, mas se alinha a regimes responsáveis por fuzilamentos, prisões arbitrárias, censura em massa, perseguição religiosa e misoginia institucionalizada. Enquanto o Irã obriga mulheres a cobrirem seus rostos com véus por força da polícia moral, e enforca dissidentes políticos em praça pública, o Itamaraty faz coro com os aiatolás em nome do “respeito mútuo entre os povos”. Na prática, é um desrespeito aberto aos próprios brasileiros. Sobretudo aos que valorizam liberdade, diversidade e autodeterminação.

A solução para esse problema está na direção oposta: menos interferência estatal, o que significa menos crise. Do ponto de vista libertário, a única posição coerente é a recusa de qualquer alinhamento com ditaduras e governos agressores — todos os libertários defendem o uso da força apenas para repelir agressores, pois defendemos o PNA, ou Princípio da Não Agressão. Nenhum governo do mundo representa os interesses dos indivíduos, independentemente de qual seja. Guerras em escala global não ocorrem porque cidadãos comuns decidem se matar, mas porque pessoas perigosas em posição de poder concentram poder o suficiente para arrastar multidões para seus projetos de morte.

Lula, usando o povo brasileiro como peões no joguete geopolítico estatal, escolhe marchar ao lado de regimes que esmagam liberdades, e com isso arrasta todo o país junto para o limbo diplomático. O resultado é previsível: o povo brasileiro, que já sente o peso de mais impostos e inflação, pagará a conta de um alinhamento que só favorece burocratas socialistas. Enquanto isso, a hipocrisia de seus mandatários fica exposta nas ruas: portar orgulhosamente bandeiras LGBT, ao mesmo tempo, em que aplaude a teocracia iraniana que decapita homossexuais, é a caricatura da incoerência política do PT.

Por fim, fica o alerta: a solidariedade real aos indivíduos precisa ser priorizada. Ao invés de engajarmos na retórica de censo comum de Estado contra Estado, vale mais a pena apoiar os civis de todos os países, sem privilégio nem rancor. O verdadeiro interesse do brasileiro deve ser na paz, na livre iniciativa e na amizade entre pessoas – não nas alianças entre governos, todos eles coercitivos e parasitas. Da forma como está, o Brasil sob Lula caminha na contramão desse ideal. O envolvimento militar e a politização de nossas relações externas só servem para inflar o poder dos que vivem do monopólio estatal e das guerras de propaganda.

Nós não precisamos de aliança com Irã, Ortega, Putin ou Maduro. O que o povo brasileiro realmente precisa é se libertar do Estado inchado e predador que nos escraviza e empobrece diariamente. Só assim deixaremos de ser massa de manobra para projetos de guerra alheios e voltaremos a viver sob o princípio mais básico da civilização: cada um cuidando pacificamente da própria vida — sem agredir, sem roubar e sem ser forçado a financiar as loucuras geopolíticas de Brasília.

Referências:

https://www.reuters.com/world/europe/israel-shuts-global-embassies-after-attack-iran-2025-06-13/

https://www.reuters.com/world/middle-east/russia-says-israels-attack-iran-was-unprovoked-illegal-2025-06-13/

https://www.otempo.com.br/politica/governo/2025/6/13/governo-lula-condena-ataque-ao-ira-e-ameaca-romper-relacoes-militares-com-israel

https://www.brasildefato.com.br/2025/06/13/ato-em-brasilia-neste-domingo-15-cobra-rompimento-das-relacoes-do-brasil-com-israel/

https://www.ctb.org.br/2025/06/10/ato-em-sao-paulo-convoca-manifestacao-contra-o-genocidio-na-palestina-e-pede-rompimento-de-relacoes-do-brasil-com-israel/

https://www.hrw.org/pt/news/2010/12/15/24141