Motorista impede ABUSO de MENINA de 12 anos no INTERIOR DE SP

A segurança não é apenas um serviço, mas também uma responsabilidade individual que o estado insiste em confiscar.

Em um ato de coragem que cortou como faca o coração do Brasil, um motorista comum, no interior de São Paulo, impediu um abuso contra uma menina de 12 anos. O nome dele é Wilian Ribeiro. Não é policial ou militar, somente um pai que, na manhã de 1º de setembro acabara de deixar o próprio filho na escola e, ao passar por uma rua movimentada, viu algo errado. Um homem agarrava a menina com força, que se debatia e ninguém fazia nada. Wilian, sem pensar duas vezes, parou o veículo, saiu e interveio. Sozinho, sem arma, munido apenas de suas mãos, de sua voz e de uma coragem que muitos só fingem ter, até o momento da verdade.

A menina, assustada, confirma que não conhecia o homem. O agressor, de 26 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar que, como sempre, chegou depois que tudo aconteceu, quando o perigo já tinha sido contido por um cidadão comum. A mãe da menina chegou ao local em choque, passou mal e precisou de atendimento médico. A filha chorou muito, e a cena, que poderia ter sido um horror a mais nas estatísticas de violência, virou símbolo de esperança. Não porque a polícia o salvou, mas porque um homem comum se recusou a olhar para o lado.

E é exatamente nesse ponto que a história se torna um espelho cruel da realidade brasileira. A segurança pública, como é hoje, não protege, somente reage. O estado, com seu monopólio da força, burocracia lenta e delegacias sobrecarregadas, na maioria das vezes só aparece depois do crime já consumado. A polícia não previne, somente constata, enquanto milhões de pessoas vivem com medo, desarmadas, proibidas de se defender por uma lei que só se aplica aos que seguem as leis. Porque criminoso não respeita desarmamento, e sempre carrega a arma na cintura para atacar e fugir.

E o cidadão de bem, tem que torcer para que, no momento do ataque, haja um herói por perto, um herói como Wilian. O caso dele é uma acusação direta ao sistema que transforma vítimas em reféns e criminosos em senhores da rua. A legislação brasileira, que proíbe o porte de armas para pessoas comuns, não protege ninguém, pelo contrário. Entrega a vantagem ao agressor. Enquanto o cidadão honesto precisa de autorização, laudos, cursos, exames psicológicos e seis meses de espera, o bandido compra uma arma no mercado paralelo em dez minutos. O resultado? Um jogo desigual, um duelo no qual uma parte está armada e a outra, de mãos atadas. A segurança, nesse cenário, vira loteria, e o cidadão só se salva se tiver sorte.

(Sugestão de Pausa)

O governo, em nome de um suposto bem comum, transformou a proteção em sorte. Bandidos sabem que a vítima está provavelmente desarmada, e que a resposta estatal será lenta. Por isso, avançam com confiança de que nada será feito. O cidadão, por outro lado, vive em estado de vulnerabilidade constante, no qual qualquer ruído à noite, qualquer movimento suspeito, vira pânico. E o pior é que nem pode se defender sem virar réu, porque no Brasil, quem se defende pode ser processado pelo agressor. O defensor nesse caso é investigado. É ou não, o mundo ao avesso? É a lei servindo ao criminoso, não à vítima.

E o que o estado faz diante disso? Cria mais leis, aumenta a burocracia e potencializa as proibições. Entretanto, nada disso muda o essencial: o direito de se proteger. Claro que a polícia tem seu papel, e na falta de um AR-15 é importante pra manter certo nível de segurança. Não nos entenda mal, não estamos criticando aqui as pessoas bem intencionadas que trabalham na polícia, sabemos que eles dão seu melhor com o que têm. Mas o problema é que, como já foi dito, a polícia não consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo, diferente de um trezoitão bem carregado. No fundo, o que o estado mais tem medo não é da violência, mas da autonomia do indivíduo, da pessoa comum capaz de agir, decidir e defender, a si e aos outros, porque, se todos pudessem se proteger, quem precisaria da segurança pública?

Em um mundo libertário, essa história teria um enredo diferente, não porque o Wilian não seria herói, mas porque ele não seria o único. Em uma sociedade de leis privadas, a segurança não seria um privilégio estatal, mas um direito individual, e também um serviço de mercado. Imagine um lugar sem proibição de armas, onde o cidadão pode portar um meio de defesa, desde que não o use para agredir pessoas pacíficas. Pense em quantas empresas de segurança privada competiriam para proteger bairros, condomínios e escolas, com contratos que definem responsabilidades, e que se um criminoso atacar, a resposta não vem de uma delegacia a 20 minutos de distância, mas de uma equipe treinada a poucos quarteirões, paga pelos moradores.

Um mundo no qual a prevenção é o foco, e não a constatação do crime. Nesse cenário, a menina de 12 anos talvez nem precisasse de um herói. Talvez o agressor nem tivesse tentado, porque saberia que, em uma rua onde as pessoas podem se defender, o risco é alto demais. Em uma sociedade com cultura da autodefesa e com a obrigação individual de manter a sociedade segura, o bandido tremeria na base. Imagine o cosplay de peneira que esse assediador viraria se tentasse algo assim em um mundo no qual o porte de arma de fogo fosse permitido, irrestrito e totalmente aberto. Ainda mais importante: nesse mundo, Wilian não seria um herói raro, mas um dentre milhares. Isso porque a coragem não nasce da exceção, mas da liberdade de poder conter um criminoso de igual para igual, sabendo que, no fim, caso aconteça alguma coisa com a escória da sociedade, a pessoa não iria responder um processo.

(Sugestão de Pausa

Frédéric Bastiat já disse que a lei deveria ser a organização coletiva do direito individual de legítima defesa. Quando ela vira o oposto, quando desarma o inocente e protege o criminoso, ela deixa de ser uma lei, e vira tirania. A proibição do porte de armas é exatamente isso, uma tirania legalizada, na qual o estado, em nome da “ordem”, desarma quem quer a paz. Ato que deixa quem quer violência com todas as vantagens. É como proibir facas na cozinha, mas permitir que ladrões as usem nas ruas. É irracional, imoral e ineficaz. E o mais irônico? O mesmo estado que desarma o cidadão é incapaz de garantir sua segurança. Não há um policial em todos os bairros, câmeras em todos os cruzamentos, muito menos uma resposta rápida. Mas há leis para punir quem se defende, uma burocracia para impedir quem quer se proteger, mantendo o povo refém, fraco e indefeso ante aos criminosos.

Em um mundo de pessoas livres, a cena do interior de São Paulo provavelmente não existiria, pois não existiriam bandidos tão abusados como esse. Entretanto, mesmo que houvesse algum destemido, o desfecho seria bem desagradável para ele, talvez bastasse apenas um para servir de exemplo e frear tentativas futuras. Um crime bárbaro como esse fomenta atos contra o indivíduo na mesma proporção. Não obstante, mesmo que o meliante sobrevivesse, arcaria não somente com o ostracismo de toda a sociedade, mas também com custas processuais e de indenização à família da menina de 12 anos.

Na sociedade atual, ela não terá nenhuma ajuda, nenhum respaldo, mesmo que provavelmente desenvolva ataques de pânico e medo desmedido de sair de casa. Tudo isso é um prejuízo para a vida da menina, que ninguém pagará. No ancapistão, esse prejuízo seria arcado pelo bandido, caso ainda estivesse vivo, obviamente. Enfim, a verdadeira segurança não está em uma viatura que chega depois, mas no olhar atento, em uma atitude corajosa, em um direito respeitado. Está em saber que você pode agir. Que você pode se defender. Que você não é refém. Como bem disse Thomas Jefferson: O preço da liberdade é a eterna vigilância.

Referências:

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/video-flagra-motorista-impedindo-estupro-de-menina-de-12-anos-em-sp
https://www.terra.com.br/ao-vivo/noticias/motorista-impede-tentativa-de-abuso-de-adolescente,831350a5ca2d1ee4bd52ff2e6fdbbcc2jvhxbj25.html
https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/policia/motorista-evita-estupro-de-adolescente-a-caminho-da-escola-homem-e-preso