O que não te contaram sobre a Educação Ambiental

Educação ambiental é como milico brasileiro: verde por fora, mas vermelho por dentro!

Educação ambiental é um assunto que se tornou tão rotineiro na sociedade Gramsciana em que vivemos, que agora já há moldes curriculares impostos pelo Ministério da Educação. São todo um rol de noções e disciplinas voltadas para essa área que se tornaram obrigatórias e definidas por lei.
A Lei Nº 9.795, de 27 de Abril de 1999, versa sobre os pressupostos básicos acerca de como lidar com essa falácia. E aqui temos definições encantadoras sobre o que exatamente significa essa tal de educação ambiental.
Pra variar são termos vagos, imprecisos e cheios de lacração, recheados com politicamente correto e cobertos com calda de marxismo. Verdadeiras pérolas do ENEM estatal como “A sociedade unida em prol da causa ambiental”, “valores corretos” e “habilidades importantes”, tudo aplicado para garantir que o meio ambiente não seja destruído por você, consumista egocêntrico.
O suposto objetivo declarado é para que as gerações futuras tenham as mesmas condições que a nossa, já que a sustentabilidade tende a mitigar os impactos nocivos causados nos recursos naturais.
A educação ambiental então visaria desenvolver cidadãos com capacidade crítica de pensamento e que consigam interpretar as nuances da realidade, percebendo por fim como a sociedade do consumo engendrada pelo capitalismo é destrutiva para todos nós e... blá blá blá...
Você provavelmente já ouviu algo assim na faculdade ou escola. Esses discursos pré-moldados não nasceram de fato com essa Lei. Na verdade o local de onde essas ideias germinaram está bem distante do Brasil.
Aquilo que grande parte dos defensores da educação ambiental ocultam do grande público é que ela foi forjada como uma espada direcionada para combater o livre mercado e a industrialização, visando abalar os alicerces do capitalismo.
Boa parte daquilo que você provavelmente entende como sendo educação ambiental é fruto das ideias encadeadas pela União Soviética em conjunto com a UNESCO, mais especificamente na Conferência de Tbilisi. O evento por si só é muito conhecido, contudo, o documento final emitido por ele muito raramente é estudado a fundo.
Tendo em mente que falharam em derrotar os Estados Unidos no campo econômico e sabendo da impossibilidade de um conflito bélico, os socialistas decidiram atacar as bases do sistema produtivo global com uma ambiciosa ideia vestida de verde.
A União Soviética e os demais teóricos do socialismo haviam encontrado um meio de manipular a opinião pública e combater o capitalismo sem nem sequer serem percebidos. Se o motor da economia do inimigo gira em torno do ato de “comprar”, basta fazer com que as pessoas parem de executar esse ato, usando como artifício um enorme apelo psicológico de proteção da natureza.
Tbilisi é a capital da Geórgia e entre 14 e 26 de Outubro de 1977 foi a sede de uma conferência de grandes proporções, amplamente apoiada pelo braço da educação da ONU: a UNESCO.
Ao término do evento, todas as discussões feitas culminaram em um relatório que possui diversos comentários, propostas e ideias sobre o que de fato a “educação ambiental” pode vir a ser, tendo a típica dialética marxista presente de forma subjetiva.
O relatório final possui 41 recomendações sobre como os países devem proceder para contribuir com o avanço da pauta verde. A seguir vamos à alguns “intrigantes”:
Logo na introdução, o relatório destaca a importância de organizações intergovernamentais no processo de propagação da educação ambiental, ou seja, as famigeradas ONG’s.
As duas ONG’s ligadas ao meio ambiente mais conhecidas são o WWF (criado em 1961) e o Greenpeace (criado em 1971). Ambas são mais antigas do que a própria Conferência de Tbilisi, contudo, sua a relevância e poder cresceu muito após esse evento. E como toda ONG, não possuem uma nação fixa, não estão, “teoricamente”, atreladas a nenhum estado.
Não há nenhum problema que grupos autônomos se organizem para proteger a natureza, na verdade, isso é extremamente libertário, indivíduos agindo além do estado para sanar problemas que, em muitos casos, acabam sendo causados justamente pelo próprio estado.
Contudo, muitas ações dessas ONG’s demandam vultosos recursos, então questionamos: quem as financia? Será que os seus “protetores”, de fato, se preocupam com o meio ambiente? Ou buscam algo a mais?
Em 2022, a WWF Brasil arrecadou R$ 83,8 milhões e o Greenpeace Brasil R$ 61,9 milhões, cujos doadores são civis engajados na causa ambiental. Ah que lindo, gente rica preocupado com o bem-estar do planeta. Já estou farto desses pais de pet.
Não é de hoje que sabemos da existência de grupos que atuam na Floresta Amazônica e que buscam a completa “preservação” da floresta. Curiosamente, áreas com mais recursos naturais costumam ter uma atenção maior por parte dessa gente.
E para preservar os ditos recursos naturais para as gerações futuras, essas ONG’s estão dispostas a condenar todos os habitantes do local a uma vida sofrida e de miséria.
Até o comunista do Aldo Rebelo reclama que ONG’s financiadas por agentes internacionais agem em conluio com autarquias federais, tais como o Ministério do Maio Ambiente, FUNAI, IBAMA e o Ministério Público para barrar explorações em terras amazônicas com jazidas de metais, petróleo, fosfatos e potássio.
É claro que a população local apoia o aproveitamento das riquezas da região, que poderia elevar o seu padrão de vida, assim como repudia a interferência das ONGs e do governo, que os condena à pobreza extrema e à falta de esperança.
Podemos perceber como esses interesses são reais quando o IBAMA impede a extração de petróleo na foz do Rio Amazonas, alegando uns corais que são de alguma forma “raros”. Esses corais virtuais são tão raros que até hoje ninguém os viu! Por outro lado, utilizando praticamente essa mesma bacia petrolífera, a Guiana tem enriquecido ano após ano.
O documento ainda destaca que nos países menos desenvolvidos, principalmente entre os grupos locais menos prestigiados, o desenvolvimento deve caminhar lado a lado com a preservação do meio ambiente.
Esse raciocínio por si só vai contra todos os preceitos do capitalismo, até porque se a preservação de uma área for plena, todo tipo de recurso lá contido não poderá ser explorado, cabendo a quem mora em tal localidade recorrer a métodos pouco viáveis para obter algum sustento, como extrativismo vegetal. Ou seja, esse é o decreto para manter pessoas na miséria e na fome. E tudo isso deve ser feito por um urgente senso de responsabilidade pelo futuro.
Curioso é que somente os países mais pobres e que ainda possuem vegetações nativas e depósitos de recursos naturais é que devem cortar da própria carne pelo “futuro melhor” da humanidade. Vê se o Macron quer transformar os campos de Champagne em reserva florestal?
Por outro lado, a velha oligarquia socialista europeia que foi criada justamente na base do carvão mineral, desmatamento, petróleo e muita poluição, poderá manter os seus mesmos hábitos e ditar como os mais pobres devem viver.
Logo na primeira sugestão, temos algo de extrema relevância, o documento deixa claro que o meio ambiente deve ser o centro de ação dos países para buscar uma “Nova Ordem Internacional” que garanta a conservação plena da natureza.
Não há coincidências aqui, assim como a “Internacional Comunista” fundada por Lênin buscava envolver a humanidade no manto vermelho, a “Nova Ordem Internacional” desse documento busca envolver a humanidade em um manto verde, mas que por baixo também é vermelho!
Parece que discutir “Terra plana” é coisa do passado. Agora vamos ter que discutir a “Terra melancia”.
A segunda recomendação afirma que a educação ambiental deve promover a paz e “relaxar” tensões internacionais, assim como ser um instrumento de solidariedade internacional que elimine todas as formas de discriminação racial, política e econômica.
A infiltração da pauta socialista é tremenda nesse ponto, já que o discurso ambiental, aos olhos de quem forjou tais ideias, deverá ser responsável por balizar o comportamento da humanidade, uma cartilha de hábitos a ser ensinada desde a infância que visa imbuir a mentalidade coletivista onde todos devem ser iguais. Exceto é claro a elite socialista que terá tudo, já nós, não teremos nada, mas seremos bem felizes!
Agora vejamos a recomendação 16, que comenta sobre os problemas do consumismo e como nós, capitalistas malvadões, somos os culpados por todos os problemas gerados no processo produtivo.
Para sanar tais problemas, o relatório indica que a mídia deve propagar a mensagem correta de como proceder. Ou seja, a televisão deve ter o papel de educar a todos. Fico imaginando quanto lixo tive que engolir no tempo em que não havia internet.
Imagine então caso o PL 2370/2019 seja aprovado. Imagine a Rede Globo regurgitando normas ambientais e cagando regra sobre o que você pode e não pode, com a desculpa polida da proteção ambiental. Imagina o cinismo dos atores que moram em lugares privilegiados do Rio de Janeiro e de São Paulo falando para pessoas na miséria que elas devem salvar o mundo, enquanto os ricos viajam em seus jatinhos.
Já na recomendação 17 o foco são os professores, aqui temos o pavimento da Lei Nº 9.795, na qual a ciência ambiental deve estar inclusa no currículo de formação dos professores. De fato, se você possui alguma formação em licenciatura, acredito ser muito provável que tenha tido essa disciplina.
Se torna extremamente ambíguo o entendimento de que os professores devem ter o treinamento apropriado para lecionar sobre esse assunto, atualmente existem 193 estados soberanos, será possível que TODOS os professores possam receber um treinamento correto? E se o contexto local não for passível de aplicação daquilo considerado como sendo “correto”? Bem, a lógica nunca foi o forte dessa gente, mas se não faz sentido por um lado, faz todo o sentido por outro! Nunca se tratou de preocupação com meio ambiente, mas de fazer avançar uma agenda de controle sobre você e eu.
Como complemento, na recomendação 23, temos a afirmação de que fundos internacionais possam ser incluídos nos orçamentos para causas ambientais. Mas porque desgraça a UNESCO vai dar esse “joão-sem-braço”? Perceba a sutileza nos detalhes ao afirmar que fundos internacionais, como os da Fundação Ford e Rockefeller, devem ser inclusos no financiamento de projetos educacionais.
Introduzindo aspectos e ideologias que desde o início irão servir como a base da futura crença popular, não há forma melhor de ditar o rumo da sociedade que não seja usando os professores como idiotas úteis e todo o aparato educacional já existente para criar o “novo homem”.
Como um meio de solidificar essa pauta, a recomendação 24 indica, sem nenhuma hesitação, a UNESCO como sendo no futuro a responsável por preparar os programas educacionais ambientais em todo o mundo, abrangendo instituições regionais e até mesmo sub-regionais.
Acredito que você consiga entender a gravidade de um mundo em que isso se concretiza não é mesmo? No cenário hipotético em que os países concebam a uma única organização o direito de pautar e redigir os seus respectivos programas educacionais, estamos basicamente no ideal socialista, onde qualquer resquício de autonomia e liberdade de ensino, seja do país ou até mesmo dos colégios, acaba sendo suprimido.
Imagine um conjunto de burocratas, verdes por fora e vermelhos por dentro, que ocupam cadeiras de poder em Bruxelas, consultando especialistas científicos cheios de diplomas e artigos revisados por pares, para que redijam projetos educacionais a serem implantados em países que eles nem sabem que existem.
Essa distopia visa criar um modus operandi que pode ser usado para avançar qualquer tipo de pauta possível e impossível! Lembra da recomendação 2 que coloca a educação ambiental como sendo um meio para corrigir todos os tipos de problemas existentes na sociedade? Pois é, agora o paraíso socialista não vem da tomada dos meios de produção, ele vem quando você abraça uma árvore.
Por fim, a recomendação 26 visa encorajar os grupos jovens a tomar o protagonismo das discussões ambientais. Lembrou da Greta Thunberg né?! A fanática e rica ambientalista sueca financiada por ONG’s internacionais, que a cada dia se aproxima mais de se tornar uma eco-terrorista, porque eco-louca ela já é!
Bem, sejamos francos aqui, ninguém quer viver no lixo, ou em uma cidade tomada por fumaça, com rios transformados em esgotos. Contudo, também não queremos voltar a viver entre cobras e lagartos, como dizia Ortega y Gasset.
Em uma sociedade de leis privadas tudo o que se refere aos conceitos de reutilizar, reaproveitar e reciclar seria levado a patamares elevados, pois se trata de economia pura e simples.
Quanto a destinação de uso de uma terra, cabe ao proprietário decidir! Se quiser preservar, preserve e, se quiser explorar, explore! E se abrem as portas para a criatividade. Com o livre mercado, inovações e soluções acabam surgindo para os mais diversos problemas.
Para continuar nesse assunto veja agora o vídeo: “O AMBIENTALISMO é uma UTOPIA para CENTRALIZAR O PODER”, o link segue na descrição.

Referências:

O AMBIENTALISMO é uma UTOPIA para CENTRALIZAR O PODER
https://www.youtube.com/watch?v=hn2-oPcP6iE

https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000032763
https://files.worldwildlife.org/wwfcmsprod/files/FinancialReport/file/wvsz4ctol_2023_World_Wildlife_Fund_Inc_SF_CFS.pdf?_ga=2.146066228.1444358059.1704899047-599130610.1704899047
https://www.greenpeace.org/static/planet4-international-stateless/2023/07/4ca4302e-greenpeace-international-combined-financial-statement-2022.pdf
https://petronoticias.com.br/aldo-rebelo-alerta-que-potencial-mineral-da-amazonia-nao-esta-sendo-explorado-por-pressoes-internacionais-com-cumplicidade-de-orgaos-do-governo/
https://www.brasildefato.com.br/2023/11/16/venezuela-e-guiana-vivem-escalada-de-tensao-por-disputa-de-territorio-na-fronteira-entenda-o-caso#:~:text=As%20atividades%20energ%C3%A9ticas%20fizeram%20com,ano%2C%20a%20maior%20cifra%20mundial.
https://www.wwf.org.br/sobrenos/transparencia/
https://www.greenpeace.org/brasil/relatorio-anual-2022/transparencia-financeira/