Todo DITADOR começa como DEFENSOR da DEMOCRACIA

Eles prometem liberdade e entregam correntes. Descubra como os defensores da democracia se transformam nos ditadores do amanhã.

Ah, a democracia! Essa linda máscara de liberdade na qual fingem que as opiniões de todos são relevantes! Você não acha irônico que aqueles que mais defendem a democracia, por vezes, se parecem com tiranos usando ternos elegantes e togas pomposas? Falemos sobre este tema: a hipocrisia disfarçada do governo pelo povo.

A democracia e a censura são como dois amantes que se mostram em posições opostas. Na frente de todos, negam a amizade. Já entre quatro paredes, são duas devassas! Talvez se recorde de como certos governos “democráticos” rotulam tudo o que não gostam como “desinformação”, e tentam controlar o que você pode ou não dizer. E sobre as detenções arbitrárias? A ironia da democracia é aquela que prende sem provas concretas, só porque alguém disse algo desagradável sobre o líder amado em um momento de frustração. A essência da liberdade, não é?

Parece uma tragédia bem escrita, na qual corruptos são soltos e devolvidos ao poder, enquanto dezenas de inocentes são punidos por estarem em um lugar e hora errada. Enquanto o cidadão comum mal consegue escapar do labirinto da burocracia por uma multa de estacionamento, a redenção dos poderosos é amplamente aplaudida! Perseguição política é outro clássico: as oposições são silenciadas, rotuladas de extremistas ou desestabilizadoras sob a máscara da democracia. E os juízes, esses guardiões da moralidade, que investigam e punem aqueles que se atrevem a criticá-los? Que exemplo de justiça imparcial! As prisões em massa, os julgamentos sumários e os exilados políticos. Tudo acontece sob a visão desatenta de uma constituição que é mais maleável do que uma bailarina do Bolshoi, quando convém aos poderosos. Finalmente, a criminalização de todo um espectro político. O ápice da democracia! Apenas um lado é considerado correto e o outro deve ser eliminado. A democracia, nunca muda de verdade, apenas o tamanho dos sorrisos nos cartazes eleitorais.

É comum ouvir que boas intenções muitas vezes conduzem ao inferno. No teatro político global, vários dos ditadores mais conhecidos começaram como defensores entusiastas da democracia, prometendo liberdade, igualdade e fraternidade. No entanto, uma vez no poder, essas promessas desaparecem como miragens e o que fica é um regime que tem pouco a ver com os ideais democráticos que deveriam supostamente defendê-lo. Vamos observar como algumas figuras históricas utilizaram a democracia como uma plataforma para o autoritarismo, convertendo a esperança em opressão.

A ascensão do bigodinho por meio do voto. O pintor frustrado chegou ao poder de maneira surpreendentemente democrática, um nome que é sinônimo de tirania e genocídio. Em 1933, apesar de não possuir maioria absoluta, o seu partido consolidou rapidamente seu poder por meio de uma série de manobras políticas, finalizando com a nomeação de bigodinho como chanceler. Ao usar o incêndio do Reichstag como pretexto para criar um estado de emergência, adolfinho solicitou plenos poderes ao parlamento, que foram prontamente concedidos. Uma série de leis foi instaurada para erradicar a oposição e concentrar o poder nas mãos de um só líder, tudo em nome da restauração da ordem e do orgulho nacional.

Em 1998, Hugo Chávez ganhou a presidência da Venezuela com a promessa de lutar contra a corrupção e a pobreza por meio do socialismo do século XXI. Ele parece ter seguido o caminho democrático, usando eleições e referendos. Chávez, no entanto, também mudou o sistema para concentrar poder, ao eliminar limites de mandato na constituição, aumentando seu controle sobre a economia, minando assim as instituições democráticas do país. Sob a sua orientação, aconteceu uma crise econômica e social na Venezuela e a democracia entrou em declínio constante.

Já na Turquia, Recep Tayyip Erdoğan subiu ao poder como um reformador promissor e foi inicialmente aclamado, tanto internamente, quanto por observadores internacionais. No entanto, com o decorrer dos anos, Erdoğan revelou um lado obscuro. Transformou a Turquia em um estado cada vez mais autoritário ao reprimir a liberdade de imprensa, encarcerar opositores e manipular eleições. Tudo enquanto mantinha uma fachada de democracia por eleições regulares que careciam de equidade e transparência.

Wladimir Putin é muitas vezes considerado um líder autocrático que atua por meio de processos eleitorais aparentes. Putin tem manipulado eleições, reprimido dissidências e controlado os meios de comunicação para garantir sua permanência no poder desde que assumiu o cargo na Rússia. O seu governo é caracterizado por acusações de corrupção, assassinatos de jornalistas e oponentes políticos, bem como uma forte repressão a qualquer tipo de protesto ou crítica ao Kremlin.

Nas águas caribenhas, sob a bandeira de libertar o povo cubano do regime ditatorial de Fulgencio Batista, Fidel Castro liderou a Revolução Cubana. Castro, uma vez no poder, estabeleceu um regime de partido único que suprimiu a liberdade de expressão, perseguiu opositores e restringiu severamente as liberdades civis. Embora tenha implementado algumas políticas de bem-estar social, o governo não tolerou qualquer tipo de participação política que questionasse seu controle absoluto.

Xi Jinping, líder da China, conhecido pela alcunha de Ursinho Pooh, personifica uma forma peculiar de democracia conhecida como "democracia com características chinesas". Eessencialmente traduz-se no controle absoluto do Partido Comunista sobre todos os aspectos da vida política e social. Sob a liderança de Xi, a China aumentou a vigilância, censura na internet e reprimiu os dissidentes, consolidando mais poder nas mãos de poucos ao mesmo tempo que promove uma narrativa de harmonia e estabilidade nacional.

Joséf Stalin, que atende pelo apelido de bigodão, justificou suas purgas e políticas repressivas usando o conceito de democracia proletária, sendo ele um dos líderes mais temidos da União Soviética. Embora em teoria se baseasse no poder do povo, na prática, o regime stalinista foi caracterizado por um controle férreo, com milhões de pessoas perseguidas, exiladas ou executadas sob a acusação de serem "inimigos do povo".

A história nos revela que a fronteira entre democracia e ditadura muitas vezes é mais tênue do que se pensa, algo especialmente destacado na visão libertária. A primazia das liberdades individuais e a desconfiança do poder concentrado são enfatizadas por esta filosofia política, quer seja manifesto sob o manto da democracia ou da tirania. O poder absoluto tende a corromper e líderes que alcançam o poder por meios democráticos podem, e frequentemente, se desviam para práticas autoritárias. Na falta de instituições fortes e limitadas, é especialmente provável que ocorra esse desvio, o qual pode restringir eficazmente a autoridade do governo.

Segundo o pensamento libertário, a vigilância constante é essencial não apenas por necessidade, mas por ser um imperativo para garantir a sobrevivência da liberdade. Neste contexto, a educação política não deve focar apenas no funcionamento do governo. Também deve enfatizar os princípios de autogoverno e responsabilidade pessoal ao ensinar as pessoas a valorizarem e defenderem sua autonomia contra interferência do estado. Além disso, participar ativamente não é considerado apenas um dever cívico, mas uma forma de autodefesa contra a intromissão do governo.

Do ponto de vista libertário, a verdadeira democracia exige muito mais do que apenas realizar eleições. Necessita de um compromisso contínuo com a liberdade, incorporando o direito de viver sem intervenção excessiva do governo. A justiça que salvaguarda os direitos de propriedade e a liberdade contratual, e um profundo respeito pelos direitos humanos fundamentais como a liberdade devem ser o foco, sempre. Ao observarmos os líderes sob a ótica, compreendemos que os sistemas políticos devem ser concebidos, não para maximizar o poder dos eleitos, mas para minimizar o potencial de abuso desse poder, mantendo o governo tão pequeno e responsável quanto possível.

A concentração de poder é um perigo inerente que essa perspectiva nos alerta. Mesmo valorizada, a democracia não está imune a esses perigos. Assim, a vigilância, a educação e a participação não são apenas partes de um sistema democrático saudável; elas são salvaguardas vitais que protegem contra a erosão da liberdade individual por aqueles eleitos para protegê-la.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Josef_Stalin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recep_Tayyip_Erdo%C4%9Fan
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xi_Jinping
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Ch%C3%A1vez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fidel_Castro