Kamalla perde e o judiciário brasileiro treme!

A festinha da esquerda americana acabou de forma melancólica e silenciosa com a notícia da vitória de Donald Trump.

A vitória esmagadora de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos da América vem sendo motivo de comemoração para muitas pessoas dentro e fora das fronteiras Norte-americanas.

Muito embora tal fato possa passar despercebido, e até seja tratado com indiferença por boa parte das pessoas que não se interessam por política; para aqueles que se interessam, ainda que minimamente sobre o assunto e para aqueles que tem a liberdade como um princípio, o êxito eleitoral de Trump foi celebrado como uma vitória na luta contra o avanço do coletivismo estatal que cresce cada vez mais ao redor do globo.

A vitória do candidato do Partido Republicano é mais do que simbólica: a candidata derrotada era uma esquerdista de viés marxista e declaradamente “woke”, uma figura apoiada pela mídia mainstream, pelos artistas de Hollywood, por estudantes universitários, entre outras espécies de “mamateiros”, “ongueiros”, "rebeldes sem causa" e esquerdistas caviar.

Afirmar que os representantes e apoiadores da “Mentalidade Anticapitalista” saíram derrotados, não apenas é redundante como também é eufemismo. Eles não foram apenas derrotados, foram nocauteados a ponto de ficar inconscientes e desnorteados: Foram transportados de ambulância direto para o hospital com possibilidade de coma induzido por meses.

Sim, meus amigos, eu não estou superestimando a vitória do Homem Laranja, isso é um fato. Um candidato que defende ideias mais a direita vencer de forma avassaladora uma esquerda que teve anos e muitos bilhões (ou talvez trilhões) de dólares de investimento em propaganda é algo surreal. É a prova de que não importa o quanto a esquerda se esforce, o povo está percebendo que, por pior que seja, qualquer candidato anti marxista será uma melhor opção.

A prova disso é que, diferentemente do que aconteceu na primeira eleição de Trump, não se viu tanto pranto nem tanta gritaria estérica. A reação dos derrotados foi outra: a da perplexidade, do silêncio, do luto.

Nenhuma imagem representou tão bem essa característica de desolação quanto a foto marcante tirada do que estava marcado para ser o “showmício” da vitória que a candidata Kamala Harris preparou no campus da Universidade de Howard.

Ao ser informada da derrota inevitável, Kamala Harris cancelou o discurso, silenciou, se recolheu, cancelou o evento. Os eleitores que a aguardavam foram embora sem sequer ouvir uma palavra de agradecimento pela presença; ou de esperança ou incentivo para uma próxima empreitada, de conforto pela quebra nas expectativas… Em resumo, a candidata do Partido Democrata – que muito prometeu fazer caso vencesse – sequer foi capaz de deixar uma mensagem aos eleitores dela como retribuição ao apoio quando perdeu, sequer conseguiu fazer das próprias palavras um prêmio de consolação para os vencidos presentes na Universidade de Howard e ao redor do mundo.

De maneira oposta, Mar-a-Lago, na Flórida, residência de Trump, estava em festa. Entre os presentes na festividade estavam o empresário Elon Musk e o Deputado Federal Brasileiro Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O movimento woke, tão logo apareceu, já caiu no gosto da classe esquerdista dominante. Ele se espalhou muito rapidamente, pois, achou um terreno fértil na grande mídia socialista para fincar suas raízes e florescer.

Para vender o woke como movimento vanguardista disruptivo, a grande mídia propagava de forma entusiasmada e frenética palavras como emponderamento, lugar de fala, “mansplaining”, “manterrupting” e outras coisas mais.

Como no Brasil o poço parece não ter fundo, a mistura do woke norte-americano nas terras tropicais deu origem a verdadeiras bizarrices indescritíveis que parece que saíram da mente do Horro de Lovecraft. Dentre essas loucuras, pode-se mencionar (sem ser preso ou processado) as chamadas torcidas organizadas pela democracia. Não tinha nenhum dinheiro ou acordo envolvido, ninguem recebeu nada para idealizar isso, pode confiar.

Aqueda vertiginosa na audiência das emissoras de televisão e dos programas do "Lado Woke da Força" parecia não passar de mero detalhe; o descolamento da realidade que ocorreu com os meios de comunicação parecia ser irrelevante para os líderes desse movimento: a única coisa que parecia importar era levantar a bandeira, pautar a sociedade. Ou ainda, no juridiquês: cumprir com o papel de empurrar a história.

A despeito do fanatismo messiânico da mídia com a pauta identitária e a promessa de dias melhores, o que se desenrolou foi que as pessoas perceberam, direta ou indiretamente, que a linguagem neutra, de neutra não tinha nada.

A massa entendeu que o “woke” nunca foi sobre preservar liberdades individuais; muito pelo contrário, ele sempre foi sobre eliminar as liberdades individuais, impondo uma agenda ideológica agressiva, baseada na normalização e normatização pela imposição de comportamentos e práticas contramajoritárias, valendo-se de repressão e perseguição de todos os tipos contra as vozes dissonantes ao referido movimento.

Fato é que a agenda woke já andava cambaleante ao redor do mundo. Se até mesmo no Brasil já mostrava sinais claros de desgaste e fadiga, após as eleições Presidenciais de 2022 percebeu-se que ela já dava sinais de erosão e ruína: era a ferrugem que já devorava a máquina.

Ao que tudo indica, a eleição de Trump é a materialização de um grito das pessoas comuns em resposta a imposição do identitarismo. Será Donald Trump o último prego no caixão do movimento Woke? Só o tempo dirá.

Se, por um lado, há quem esteja comemorando o cortejo fúnebre do bode chamado pauta identitária, por outro lado, há quem esteja preocupado — sobretudo, aqueles que se agarraram por tempo demais ao cadáver insepulto. Muito embora, ainda existam aqueles que estão dispostos a descer à cova com o caprino morto.

Ao que parece, a vitória do antigo novo presidente dos Estados Unidos da América já reverbera nas paredes de certa corte judiciária brasileira, verdadeiro bunker jurídico afeito ao “woke,” hermeticamente isolado do povo e da realidade.

Assim que se confirmou o resultado das eleições nos EUA, um importante veículo de notícias jurídicas brasileiras expôs uma informação chamando a atenção para a composição do Senado do referido país.

As eleições para o Senado dos Estados Unidos, segundo eles, eram o que mais preocupava a comunidade jurídica e os eleitores daquele país, pois é o Senado norte-americano quem aprovará ou reprovará a indicação dos ministros para a Suprema Corte estadunidense, que ficará com uma composição solidamente republicana por, pelo menos, três décadas.

Ato contínuo, no mesmo dia, o mesmo veículo de informações jurídicas publicou um artigo sobre o impeachment de ministros da Suprema Corte brasileira, classificando o PL 4.754/16 — que visa instituir novas hipóteses de impeachment para ministros do STF — como autoritário, evidenciando o tensionamento entre a Corte Suprema e setores mais radicais do Congresso Nacional.

Não obstante, ainda na mesma ocasião, uma matéria jornalística da Revista Oeste informou que, em tom de brincadeira, ministros indagavam entre si quem deles seria o primeiro a perder o visto norte-americano. Afinal, os tempos mudaram; agora há um elefante na sala — animal símbolo do Partido Republicano, do 47º presidente eleito dos Estados Unidos da América.

Também tentando passar uma imagem de tranquilidade e normalidade, uma matéria jornalística da CNN Brasil minimizou um possível impacto que a eleição no exterior poderá ter dentro do Brasil. Por outro lado, o noticiário Metrópoles indicou que a presença de Eduardo Bolsonaro na festa é motivo de preocupação para certos setores do Judiciário em Brasília.

Cada matéria jornalística diga o que disser, levante um fato novo, veja a questão por uma perspectiva diferente: talvez, a postura de certos setores do Judiciário brasileiro em relação à eleição de Donald Trump possa ser melhor resumida numa frase: a sorte foi lançada!

A última eleição realizada nos Estados Unidos se encerra para a esquerda mundial, formada por meros eleitores, políticos, jornalistas ou juristas, como um fim de festa melancólico e silencioso, em que ela — a esquerda — já não grita nem faz barulho porque, num lampejo de lucidez, teve um choque de realidade: percebeu que já não adianta gritar, alardear, vociferar… Não adianta, ninguém se importa. Cada vez mais, as pessoas, a massa, o povo não querem escutar o que a esquerda tem a dizer, nem querem o que ela tem a oferecer.


Referências:

https://www.conjur.com.br/2024-nov-06/donald-trump-vence-eleicoes-e-sera-presidente-dos-eua-mais-uma-vez/

https://www.conjur.com.br/2024-nov-06/impeachment-de-ministros-do-stf-defesa-da-constituicao-ou-risco-autoritario/

https://revistaoeste.com/politica/com-vitoria-de-trump-ministros-do-stf-fazem-piada-sobre-perda-de-visto-para-os-eua/

https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/o-ponto-que-preocupou-ministros-do-stf-na-eleicao-de-trump

https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/luisa-martins/politica/stf-minimiza-impacto-de-trump-sobre-justica-brasileira/